sábado, 26 de outubro de 2019

Dos pensamentos altos que converto em textos...

Uma parada que me preocupa bastante é quando somos tomados por comparações às vezes até fora de contexto, como se fôssemos todos um molde perfeito uns dos outros e não somos. Não somos, cara. Cada um de nós representa um universo paralelo, um campo desconhecido dentro do todo. Somos como teclas de um teclado de computador, cada uma com sua particularidade capaz de ter e desempenhar uma função de importância dentro do todo.
Até hoje não consigo compreender o real intuito dessas comparações, se para elevar o moral ou, de repente, uma maneira de derrubar o que já não está lá muito erguido. Cá pra nós, comentários de pareando os sucessos de um com o fracasso de outro não me parece, didaticamente, como um meio para um up de inspiração. Me desculpa, mas o máximo que se consegue é fazer com que  a pessoa venha a se sentir uma droga assim...
Somos diferentes! Somos únicos! Pensamos, sentimos e até vemos as coisas de um modo diferente. Temos nosso próprio tempo e tentar atropelá-lo não me parece lá uma jogada muito inteligente. Aliás, tudo acaba se tornando uma grande confusão quando tentamos alinhar tempo, atropelos, paciência e inteligência, num momento ou n’outro acabamos quebrando a regrinha básica. Seria resumidamente simples se funcionasse como um espelho, não é? Mas aí não seríamos originais, particularmente diferentes, únicos!

Abraço.


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