sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Capricho, talvez.

É fato que a primeira impressão conta como 101% da sua imagem, de como você será visto para a sociedade, ou, quem sabe, para um determinado grupo de pessoas. Uns falam de preconceito, mas a verdade é que respiramos ele, comemos ele, bebemos ele e, por ele, somos avaliados e avaliamos o que as pessoas usam/vestem. Sim isso é verdade! Vivemos em uma sociedade de pensamento hostil, hipócrita, medíocre; uma sociedade que se apóia em valores, desvalorizando o que, de fato, deveria ter seu valor.
No modelo de sociedade atual, tem-se que ser aceito para ser correto, mas vivemos num padrão onde nem todos os corretos são aceitos. Um pedaço de pano cobrindo o teu corpo faz uma diferença que você não sabe o quanto. A tua idoneidade é baseada – pasmem – mais ou menos pelo que você usa como vestimenta, muito embora que as tuas ações sejam um tanto quanto duvidosas, mas se o preconceito dita as regras, o jeito é segurar o mastro do navio e apoiar-se nos cordões da vela da descriminação.






Este sou eu em meu local de trabalho... Quebrando os padrões e as protocolizações?











Este não quer que as pessoas o endeusem, não quer que as pessoas o bajulem... Este só quer viver como gosta de viver e, provar que, embora a sociedade seja padronizada, a capacidade e o potencial de qualquer ser humano e profissional não são medidos pelo casaco de linho que ele usa. Vestido ou nu ele terá a mesma capacidade.


Obs: Eu acabei esquecendo que existem ocasiões e ocasiões, existem os ambientes que, querendo ou não, nos fazem adotar certo tipo de postura meio que igualando aos outros exemplares. Eu não poderia deixar de abrir este parêntese, pois não é em todos os ambientes que se pode atuar assim. Hahaha! Mas quis destacar meu ambiente de trabalho porque, simplesmente, sou um dos pouquíssimos que atuam numa constante, no entanto, se continuo onde estou, quer dizer que a minha forma de ser não influencia tanto quando o que vale é o que eu posso fazer...



Abraço!

sábado, 1 de outubro de 2011

...

Assim como as plantas que desde a semente, germinam, nascem, crescem e geram seus frutos teoricamente são os humanos. Mas existe um agravante que traça uma linha tênue entre esses dois extremos e, especialmente, entre a vida e a morte. Notem que uma árvore vive cerca de 150 anos – um dia existiu dessas coisas, hoje em dia, cerca de 50 anos, apenas – os humanos, em sua naturalidade, chegam aos 80. “Ah, mas meu avô completou seus 98 faz pouco tempo” Sim, eu sei. Minha Bisavó, última vez que a vi, tinha 97 anos. Ela é uma anomalia por conseguir chegar a essa idade? Não! Mas eu me referi a números, me referi às estatísticas traçadas, é evidente que existem casos fora deste padrão, até porque não é nenhuma regra e mesmo que fosse todas elas deixam brechas para exceções.

Mas, voltando às linhas iniciais deste post... Essa regra teórica sofre algumas e, eu diria drásticas, alterações... Porque, mesmo as plantas que chegam a viver cerca de 150 anos, quando acometidas por: pragas, patógenos, condições desfavoráveis ou intervenções antrópicas, acabam por deixar de existir – não a espécie em sua totalidade, mas aquele exemplar específico – antes do seu tempo. Mas, aqui para nós, qual a diferença exorbitantes que vocês vêem? Não, eu não quero “menosprezar” os humanos, a ironia que faço é referente à vida como um todo.

Nós não somos eternos, nós não somos nada e, como disseram num filme, nós nunca mais estaremos aqui. A vida se vai tão rápido quanto uma corrente de ar que passa, eu digo que a nossa vida, o nosso espírito é uma corrente de ar que circula em nosso corpo, mas que posse sair a qualquer momento. Diante da fragilidade tão claramente destacada, por que insistimos em achar que somos algo que NÃO somos? É difícil ter consciência e viver no igual? “Se roubar tenho que roubar também?” Não, ser igual no sentido de não menosprezar ninguém... Isso serve mesmo para mim. O ser humano é tão escroto que, mesmo num momento de precisão, é capaz de pedir e escrotear as pessoas, mesmo precisando.

Enfim... Se foi uma plantinha, uma planta ainda jovem, que ainda tinha muita coisa para fazer em nosso plano. Mas eu espero que ela continue a sua missão, agora em um lugar muito melhor do que esse em que vivemos, porque se existe inferno nós pisamos e respiramos nele.

Tenho deixado bem claro em alguns post, algumas atitudes que não costumava a ter... Às vezes as pessoas são hipócritas quando não sabem o significado da palavra, nesse momento eu acho que não cabe hipocrisia... Eu desejo que você esteja em um bom lugar, Tia. Mais do que eu que não a conheci, que não tive nenhum contato com a sua pessoa, sentem os familiares diretos e os irmãos. Se eu pudesse daria o meu abraço em cada um. Embora não fosse trazê-la de volta, mas vale o apoio – depende do ponto de vista de cada um.

Ficam na memória as poucas: duas ou três vezes que tive a oportunidade de conversar com ela por MSN... Fica a certeza de que o sofrimento dela acabou, de que as dores dela foram embora e, de que, com certeza, ela está em um bom lugar...

Vá em paz, Tia Teresa.
 

sábado, 17 de setembro de 2011

Nem amizade, nem autenticidade, favorecimento é a verdade. Verdade não verdadeira, eu diria.


Passado, presente, futuro... Para que servem? E o Tio Destino, esse existe ou não? Será que, todas as coisas ruins que nos acontecem, é por que somos a mão esquerda de Deus? “Ih, já está falando bobagem’’ não propus nada muito diferente ao título do blog, tento seguir uma espécie de padrão. É mais do que certo que escrevo de dentro para fora, não de fora para fora... É mais do que explícito que as coisas que escrevo podem, ou não, chamar atenção das pessoas a intenção não é bem essa, caso contrário eu postaria mais, melhoraria a qualidade dos post’s, mudaria um pouco os roteiros, a forma de me expressar... Hahaha!

Mas é como disse no meu primeiro post: nem de longe esse blog tratará de assuntos abertos ao mundo e, pois, não é de grande importância. (:~

Mas voltando ao raciocínio, já percebi que tenho a estranha habilidade de ressuscitar defuntos... Defunto? É como uma criança que leva uma pancada de pequenas proporções chora e os pais não dão confiança, então passa um tempinho e a criança se cala só que, ao passar mais um tempo, os pais, não conformados, vão lá e perguntam: Passou filho (a), e a criança volta a chorar e passar a mão onde machucou pelo simples fato de ter sido LEMBRADA. Hahahahaha! É uma merda mesmo, mas eu fiz isso, meus irmãos fizeram, meus filhos farão e, vocês mesmos, todos vocês já fizeram.

Já ouvi falarem e, por coincidência, já tive experiência com caminhos desviados... Sabiam vocês que acontece da mesma forma com os conselhos? Verdade! Eu, hoje, sou meio que “católico” com certos conselhos que me façam acreditar muito em algo, sabem por quê? Porque, por ser agente duplo, Bruce Lee pode ter sido assassinado... Os americanos não dormem em serviço, parceiro! Eu descobri que acreditar incondicionalmente em pessoas é prejuízo, que vai pra sua conta e que, obviamente, custa muito caro.

Entenda o caso. Haha! Um anjo vem e te ajuda, te estimula te encoraja e te encaminha: “Olha, o caminho é aquele. Pode ir que está seguro.” E tu vais. Só que esse mesmo anjo tem outra face, uma face um pouco mais perversa e, nas tuas costas, deturpa tudo o que te falou. É como se fosse o Freddy Krueger: você dorme, sonha e ele tem total poder sobre o seu sonho, nele ele te encoraja a seguir, te dá apoio, te dá os macetes e até concorda contigo... Mas, por outro lado, a face perversa no âmbito da realidade resolve distorcer tudo aquilo, e vai além, resolve contar que você anda em círculos, ela só não conta o principal que os círculos que tu andas, é o próprio que ele criou...

Sou um cara que fantasia demais, sonha demais, e já acreditou demais nas pessoas... Talvez as fantasias, os sonhos e as crenças fossem uma espécie de suporte a credibilidade que eu dava a algumas várias pessoas. Só acho que a palavra autenticidade meio que perde sentido nessas situações. Afinal, como eu posso ser legítimo para você, se nas suas costas, comentando sobre você, eu digo ser fantasia sua? É, há, de fato, um desacordo muito grande aí. Por quê? Medo? Eu li algo hoje, mesmo que tenha sido escrito na sacanagem, mas que me fez pensar: Amigo que é amigo diz que você é feio na CARA.

Eu não iria concordar com você para, depois, nas escondidas, dizer que vocês fantasiam... Ou eu concordo, ou eu discordo.


Abraço.

sábado, 3 de setembro de 2011

^^


À noite e o dia em aliança perfeita, sincronia eterna,
Da natureza o alento, o sustento que provém da terra,
Tudo nessa vida é passageiro, não nascemos 
para viver eternamente...
Os frutos que, além da polpa, doam ao vento e, este, transporta as sementes para o cultivo de hoje, porém, projeto de outra era.
Não somos donos do mundo, se parar para pensar um segundo, em sentimento profundo, podemos perceber... 
Estamos usando, abusando e matando aquilo que 
pertence aos que ainda irão nascer.
É preciso precaução sobre o que fazemos agora,
porque, do jeito que vai, talvez não haja 
amanhã um novo amanhecer...

Semear a semente, irrigar a terra, esperar que cresça,
floresça, e dê o sustento para que abasteça a nação...






Até algum dia, Tecnologia de Sementes. *-*  

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

N'right now you're on my trail...

Noite nublada, vazia, silenciosa... É uma típica noite de domingo. Fria como a solidão, 10ºC de uma noite com poucos ventos, mas com uma sensação térmica bem abaixo. Opa, mas parece e, na verdade, eu disse a duas linhas atrás a palavra solidão; é evidente que a utilizei como exemplo para dar sentido à noite, é foi sim, então, sem drama. (:
Acontecem algumas coisas e a gente não sabe como explicar e nem tento mais entender também, pra que bater cabeça, não é mesmo? É mais ou menos assim... Está fazendo um sol infernal, daí de repente o tempo vira e começa a nevar. 

Por Isabella. *-*
Essa neve, bem, essa neve é como se fosse uma companhia agradável, uma companhia essencial e, quem sabe, indispensável; e eu observo os grãos caindo e posso, mas não os devo pegar... E penso que devo, mas não os posso pegar. Mas, então esses grãos ganham vida e fazem, gradativamente, os meus dias melhores... Doce significância é uma pena que esses grãos só existam e,   ao meu alcance, descrevendo essas mal traçadas linhas.
Costumam dizer que quem é bom vai cedo, deve ser por isso que ainda estou por aqui. Hahahaha! 
Eu digo que quem faz bem está longe... O que é uma pena! Mas, afinal, faz bem por que está longe? Ou está longe por que faz bem? Fica no ar, porque eu nem sei a reposta.

sábado, 20 de agosto de 2011

When the lights go out...


Esses dias tenho me sentido um pouco cansado, acho que minha rotina – assim como já havia comentado em outro post – está bem mais acelerada do que o que meu corpo suporta; e o que é pior, eu simplesmente contribuo, ou não consigo fazer algo para mudar isso. Habituei-me a um ritmo do qual não consigo sair, já tentei, mas é complicado e sempre volto é tanto que procuro não dar muito ouvido quando me alertam sobre isso, mas não que isso indique querer estar certo, e sim porque sei que está errado e que o alerta é verdadeiro. Na verdade isso é meio questionado, quando não se dá à mínima é porque quero ser o certo e não dou atenção – quando que, na verdade, só quero paz – e se eu meto a boca, eu não aceito o que me dizem e só quero ser o certo... HAOIHEUUEIAHOIE. Não dou trela para tentar mortalizar o assunto e evitar mais fadigas.
Muitas coisas na vida da gente cansam sejam elas rotinas, desentendimentos, desencontros, caminhadas em círculos... Algumas coisas que chegam a afetar diretamente nas suas atitudes, te fazem mudar e, esse mudar pode ser a curto, médio ou longo prazo como aconteceu comigo, por exemplo.
No almoço de ontem eu conversava com um amigo e, tudo partiu de um simples gesto onde eu, como de costume, peguei minha bandeja e me dirigi a uma das mesas vazias, limitando-me a minha antisocialidade (relaxa eu sei que a palavra não existe), mas aí eu fui lavar as mãos e o vi, percebi também que ele tinha terminado de almoçar, mas, mesmo assim, peguei a minha bandeja e resolvi sentar à mesma que ele estava e falei que já iria me isolar em alguma mesa daí ele disse que eu tinha que ser mais sociável, mas com as pessoas certas e que às vezes eu me fechava demais e impedia as pessoas de se aproximarem de mim.
Isso é algo verídico e eu até tentei explicar que, hoje em dia, não procuro mais ser uma pessoa bacana com todo mundo, sabe como é? Estar ali, sorrir para todos – muito embora as caras no seu “rumo” não sejam nada amistosas – e procurar, dentro de uma possível e devida autenticidade ser gentil com todos; falei assim porque eu prefiro que seja bem escroto (a) comigo, se for para ser gentil de forma forçada. Seja escroto (a), porque se eu me sentir inconfortável eu não conseguirei ser gentil. Eu disse pra ele que hoje eu procuro, mesmo que ainda com bastante falha, valorizar àquela minoria e quase que extinta quantidade de pessoas que me valoriza, vamos dizer assim; não posso afirmar porque não sei ao certo, eu sei de mim, eu sei que eu valorizo as pessoas que gosto. Tenho falhas, mas valorizo... Os animais mudam, eles se adaptam de acordo com o ambiente... Animais de origem européia tendem a sofrer uma modificação genética, uma espécie de cruzamento com uma raça mais rústica para poder ser criado aqui no Brasil que possui clima tropical.


Costumo dizer que me adaptei ao ambiente que me foi imposto, mas preciso controlar essa adaptação porque eu ainda generalizo... Aí passa de defesa a negligência da minha parte.




Abraço.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Se não existe verdade, a sinceridade serve.Verdade...

Verdade... O que é verdade? Quem a tem? Como usá-la? Você sabe? Eu sei? NÓS sabemos? Não sei! Eu sei que ela absoluta é inexistente e isso fica até meio repetitivo nesse blog, visto que já citei isso tantas vezes aqui. Ora, mas se eu não tenho uma definição correta para essa palavra, se eu não a tenho e, tampouco sei como usá-la, por que citar então? Simples... Existem ocasiões e ocasiões, ambas onde se pode querer utilizar essa “arma”, mas verdades existem a minha, a sua, a do próximo, e assim por diante.
Mas aí existe uma questão, grave até! Existe a leviandade que está diretamente envolvida em quase todas as questões, ela é muito poderosa; mais poderosa que a sua frágil e tola verdade. Até porque, quando falada com jeitinho, ela soa como a mais bela e doce verdade. O QUÊ?
Faz uma comparação... Pega palavras duras, palavras espinhosas que vão perfurar o seu ego de tal forma que é capaz de te fazer odiar. Por outro lado, pega as leviandades aveludadas imagine-as cobertas de pétalas de rosas, suspiros e a fins, palavras que, de tanta eficiência, são capazes de te fazer sonhar... Compare as duas e verá que a verdade é bem mais frágil.
Só, amigos, que a verdade te destrói para depois – caso você aprenda a ver as coisas como elas realmente são – te fortalecer; a leviandade te deixa nas nuvens, mas quando o encanto farsante acaba te deixa um caco.
Sou grosso, sou pedra, sou espinho, sou tudo de ruim! Todos os adjetivos cabíveis a mim serão aceitos. Não possuo a verdade na ponta da língua ou dos dedos. Agora, se as palavras eu que digo ou que ouso escrever, se elas te tocam a ponto de te fazerem calar e se elas tocam o mais íntimo da tua consciência, ainda que primitiva, e te faça aceitar – podendo refutar caso não fizesse, na realidade, algum sentido – subentende-se, então, que existe ali uma VERDADE.

Existem dois meios e eles são inimigos.

1-     Você agrada a todos alternando entre a leviandade e sinceridade... Hora você fez as graças... Hora você, com sua leviandade, promove desgraças das pessoas...

2-     Você fere as pessoas e cria inimizades, por ser autêntico e falar o que acha e o que pensa – embora que o que pensa não seja certo – mas sempre dando uma opinião partindo do ponto situação, jamais do ponto talvez. Perde amizades importantes por isso, mas bem futuramente as faz enxergar – aquelas que têm esse dom – o que realmente tentou fazer. Aquelas que acham bonito estarem de olhos vendados, eu só lamento.


Estou indo, ok? Todas as minhas energias foram consumidas. Eu sinto dores de cabeça demais, acredito que agora elas possam me deixar em paz. Eu descobri que tenho os bracinhos curtos demais para querer abraçar o mundo.

Só nosso Senhor Jesus cristo para salvar a quem não luta pela própria salvação.


“... É impossível colher milho quando que, na verdade, só plantou feijão. [!]”

Só colhemos o que semeamos.


Ah, eu descobri outra coisa também... O problema, na verdade, Sou Eu!