Já tinha visto pessoas não gostarem de elogios ou qualquer coisa que levasse para o gênero, mas ainda não tinha visto pessoas admirarem estupidez, grosseria, impaciência... Isso é novo pra mim.
Eu falo e algumas pessoas pensam e até dizem que exagero enquanto outras, de certa forma, sentem-se incomodadas por eu expor o MEU lado ruim. E eu acabo não entendendo porque se falo somente coisas boas talvez as mesmas pessoas dissessem que eu sou um vaso mal feito querendo posar de jarro de porcelana, por só falar coisas boas ao meu respeito e esquecer-se de mencionar os defeitos... Well, well, cada um tem o seu modo de pensar e ver as coisas e a recíproca é verdadeira, tanto que eu falo do que é mais óbvio, mais na cara, falo dos meus defeitos.
Qualidades, a meu ver, são coisas que as pessoas por julgamento próprio devem notar. Eu não me sinto bem tentando implantar nas mentes alheias que sou aquilo que, depois de um tempo, eu talvez não consiga mais representar.
Mas voltando a primeira linha, algumas coisas vêm me surpreendendo nos últimos tempos. Mudanças repentinas e revelações de pensamentos que para mim não existiam, não de determinadas pessoas. O reconhecimento por algumas coisas sabe? Uma conversa casual onde essas coisas são jogadas de uma maneira tão leve, tão natural, e você pára e pensa assim: Porra, enquanto eu penso que sou um merdinha alguém lá fora vê e pensa diferente de mim, partindo do mesmo aspecto.
De certa forma fiquei contente em saber que as pessoas compreendem a minha forma de ser. Eu ouvi uma vez que para você dizer a verdade com sinceridade não precisa machucar... Mas eu aprendi que não existe verdade que não machuque. Porque a verdade é, de fato, aquilo que você não quer aceitar...
Eu jogo pesado...
“Não gosto do que você fala! Gosto da sinceridade com que fala, gosto de saber que você fala e não tem medo que eu pare de falar com você. Gosto de notar que, de alguma forma, você se preocupa.”
Abraço.