sábado, 29 de setembro de 2012

Atenuâncias...



Lidar com pessoas pode ser complicado e até se tornar um pouco menos nublado quando nos damos conta de que também somos pessoas e que, da mesma forma, ou não, também temos reações bem similares a das outras pessoas.
Certa vez eu falei sobre atitudes e gestos que podem ser interpretados de várias formas, existem uma infinidade delas para traduzir cada um dos gestos expressados, tanto para o bem quanto para o mal e é aí que mora o perigo, pois muitas das vezes é levado para o lado ruim aquilo que, no fundo, bem no fundo, era uma coisa boa.
Falei também que são coisas onde não se tem muito o controle exceto se pensar bem no que vai dizer, mas, mesmo assim, ainda acabará atingindo o alvo porque o que se falou pode – ou não – ser verdade e quando entra nos ouvidos atinge diretamente aquele ponto frágil e soa como uma pedrada acredite é algo que parece dilacerar... Pra quem fala não causa nenhuma espécie de mal estar, pelo contrário a sensação é de consciência tranquila.
Posso dizer que ainda não consigo entender como as coisas funcionam comigo e isso é, muitas vezes, extremamente perturbador. Uma vez escrevi aqui que precisamos nos compreender primeiro para depois chegarmos ao ‘’Mérito?’’ de entender as pessoas, o que não parece ser uma tarefa das mais fáceis. Impressiona-me a gravidade das coisas com que ficamos chateados e perturba o fato de ser tão imperceptível. Às vezes a pessoa acha que são grandes atitudes que te enchem os olhos – assim como o inverso (que te machucam) – mas, muitas vezes, os pequenos gestos ferem e sequer são percebidos.
Perturba também a palavrinha compreensão porque ela nem sempre é representada do lado oposto para com você. Quem comete algumas atitudes e não percebe leva na tranquilidade como se estivesse tudo numa boa, você, bem, você leva na tolerância e na compreensão, mas quando o jogo vira não existe essa palavrinha do outro lado...

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Importante?



Muito se fala na vida e em como ela é importante nas suas mais variadas formas viver é uma necessidade e ao mesmo tempo uma benção, o que não quer dizer, claro, que todos darão os devidos valores a causa. Sabe a nossa ciência todos os dias nos surpreende com novas descobertas, novos estudos, novos conhecimentos.
Os evolucionistas confrontam as verdades encontradas na ciência com os termos criacionistas, porque no criacionismo não existem hipóteses, não existem muitos argumentos, existe apenas uma verdade.
Lembrei de que a vida mesmo nos dias atuais ainda tem sua condição posta em cheque. A própria ciência é construída a partir de hipóteses e teorias, muitos estudos em cima dessas hipóteses. Na verdade tudo tem que ser provado, mas nada tem uma explicação que te exima de dúvidas.
A vida é tão complexa que os nossos estudiosos procuram até hoje informações sobre a genética humana e os resultados oscilam entre novas descobertas e novos fracassos. Mas, pô, se a ciência conseguiu destrinchar a origem da vida, se eles têm um conceito sobre a origem do universo... Por que não conseguiram decifrar o genoma humano?! Diante disso creio que apenas uma coisa é certa a vida é como uma bateria e tem um fim, seja por causas naturais, seja por danos ocasionados, ela tem fim... Talvez esteja faltando um pouco de importância a esse detalhe




Fonte: http://www.grupoescolar.com.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Dor que desatina sem doer?



A mente é tão poderosa que num giro de segundos é capaz de derrubar as mais bem estruturadas fortalezas, trazendo um misto de dor e saudades, a doce sensação de saudades mesclada com a dor daquilo que já não mais está.
Não sei se com as outras pessoas acontece da mesma forma, mas tenho o estranho costume de sempre sentir mais os baques das pancadas, não sei, não consigo dissimular e fingir que aquilo inexiste e não importa a forma com que aconteça se direta ou indireta, eu sinto e é muito forte.
Não entendo muito os porquês e isso me deixa sempre com uma interrogação enorme na minha cabeça. Queria entender, por exemplo, porque a raiva que eu sinto não expulsa de minha mente todas as lembranças que teimam em me visitar, porque as palavras ecoam – assim como algumas vozes – em minha cabeça... Queria, a exemplos, agir da mesma forma que elas e me desligar de tudo porque não espero nada, então, se não espero nada, porque não mando tudo a p.............lutão?

Pergunto-me também, pra quê fazer questão de insinuar-se em minha mente, uma vez que já me mandou embora de tudo que fosse possível fazer parte/estar em sua vida? .... Já não basta?

               No momento tudo está tal qual a imagem, de cabeça para baixo...





Abraço... ou não.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Why is it so difficult?




Chega um ponto onde o ponteiro do relógio parece ter se descontrolado e passado a girar sem parar é estranho observar tudo ao seu redor girando mais depressa. Você nunca sabe o que a vida te reserva até que ela mesma resolva revelar diante de você e o pior disso tudo é a força que se precisa ter, porque é difícil não olhar para trás, é difícil, muito difícil olhar para frente e esquecer completamente de olhar para trás.
E nesses momentos ponho-me a questionar tantas coisas, tantos fatos, pontos de vista, convicções minhas, porque simplesmente tudo perde o sentido quando você chega ao limite da indagação, ou quando você chega ao fim do lugar nenhum.
Não tenho certeza mais de que: ‘’o que os olhos não vêem o coração não sente’’, quando temos nossa mente que servem como uma espécie de olho que fica transmitindo várias imagens de momentos em nossas cabeças e nos fazem lembrar do que vimos outrora, o que, com certeza, causará o mesmo sentimento ao coração dos olhos que não estão vendo!
Eu assisti a um filme desses bem antigos e me perdi em alguns momentos porque a transição das cenas acontece de forma bastante escrota, onde pula de uma cena para outra fazendo parecer que uma parte do filme foi simplesmente cortada sem uma continuidade lógica de compreensão. O exemplo é ficção, mas e quando acontece na vida real? E quando você é a cena que transcendeu a uma outra?




Inside we're all the same why can't we tear down the walls, and show the scars we're covering?

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Descartável, sim. Reciclável, talvez...



O mundo gira bem similar a esse globo que eu tenho no canto inferior direito da tela que, aliás, é um exemplar fazendo alusão ao mundo no qual vivemos. Fica difícil dizer o que vai acontecer daqui três ou quatro horas, assim como não é muito certeiro prever alguns acontecimentos daqui há 4 ou cinco anos podemos sim, fazer estimativas e suposições, mas o resultado mesmo é muito difícil de se ter a precisão.
Às vezes é boa a forma surpresa como as coisas acontecem e você tem aquela sensação prazerosa. Outras vêm de forma trágica, inesperada, aflita, dramática. Fico pensando que nós poderíamos ter o dom de prever essas situações ruins, pois teríamos pelo menos a oportunidade de nos prepararmos para não sofrer tanto com o impacto.
Posso dizer que eu procuro me antecipar em alguns casos e isso se deve a experiências anteriores, então procuro me resguardar só que não funciona do jeito que pensamos e queremos as coisas mais dão errado do que certo. Mas eu chego a um momento em que viro as costas para certas coisas e procuro não mais dar importância. Consigo seguir isso a risca? Não! Sou fraco nesse sentido e sempre deixo a desejar a mim mesmo, mas um dia eu decidi não ir atrás e assim estou até hoje. Um novo fato entrou em pauta nesse meio tempo, mas, por que eu não posso fazer isso novamente? Não já fiz uma vez?
Não me preocupo mais com a direção que o vento está a soprar porque já me dei conta que ele muda sua direção ao bel-prazer. Hoje está contra o meu favor, mas amanhã pode estar a favor dele e depois, bem, não procuro pensar no depois.

Estou fazendo a minha manutenção pessoal, desfragmentando, excluindo, formatando, limpando os arquivos temporários, descongestionando e abrindo espaços.


Afinal de contas sou como um copinho de festas, sou, fui e serei descartável/descartado.




No fim das contas, somos todos assim.

sábado, 8 de setembro de 2012

Do we have time?



Às vezes ignoramos a sorte e deixamos de aproveitar tudo o que a existência tem a nos oferecer. Brincamos e sorrimos no limite entre a vida e a morte porque se formos parar para pensar é assim que vivemos e sobrevivemos todos os dias. Acabamos com aquilo de mais precioso em um ser de forma bem vagarosa e sem alarde.
Tem sido uma filosofia muito frequente o motivo de se fazer de tudo enquanto se está vivo – até mesmo para mim – e aproveitar a vida da melhor forma possível intensamente, mas aí eu pergunto: ledo engano?! Será que fazemos isso da forma correta? Será que ao invés de aproveitar a vida não estamos encurtando um pouco mais o nosso tempo aqui?

Tempo... Não gosto muito dessa palavra. Ela me remete ao fato de que estou sempre dois passos atrás das coisas e isso não é nada bom. Mas e se vivêssemos sobe ímpeto de tempo? Se todos os dias tivessem que acordar e olhar para um relógio de utilidades gerais e ver quantas horas de VIDA restam e subtrair deste tempo às contas e a passagem do ônibus?*
O mundo seria um caos e cada vez mais desigual onde a taxa inflacionária aumentaria todos os dias, onde os assassinatos (roubos) teriam um salto quantitativo exorbitante, afinal de contas os minutos significariam viver mais. Para algumas pessoas deixar de envelhecer aos 25 anos seria divinamente esplendido, mas a diferença entre classes também manteria níveis absurdos onde os ricos teriam quantos séculos de vida conseguissem sugar dos pobres, enquanto os pobres teriam de correr para que suas 12 horas não se esgotassem...

Voltando para a nossa vida real e normal, levando em consideração que não temos a pressão de um relógio no pulso indicando quanto tempo de vida temos, será que estamos sabendo mesmo aproveitar essa vida sem desperdiçar o nosso tempo?! Confesso que, de minha parte, não! E vocês?

Eu não mudei o meu modo de vida, mas tenho refletido bastante sobre isso...


Bom fim de semana, abraço.




* Inspirado no filme: "O preço do Amanhã".

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Os personagens até mudam, mas a mania é a mesma...


Outro dia postei algo relacionado ao silêncio e os sentidos que ele pode dar às ações em determinadas circunstâncias hoje acordei com umas coisas na cabeça que me incomodaram bastante. Sabe aqueles pensamentos que ficam batendo nas paredes de seu cérebro fazendo com que aquilo se torne uma constante? Então... Eu cheguei à conclusão de que as pessoas só podem achar que sou idiota. Hahahaha!
O que me assusta com algumas desculpas que me são reservadas é a falta de compreensão por parte das pessoas com a minha resposta. Parece que feedback é completamente ignorado no âmbito de formação daquilo que querem me falar como se eu fosse simplesmente ouvir calado sem um direto a réplica, sem direito a me posicionar a respeito, bem escroto mesmo eu diria.
Pergunto-me se as desculpas esfarrapadas e a esperança que eu as aceite seja uma tentativa de não afastar, e isso acaba não deixando espaço para uma possível não-aceitação, é como se isso não fosse levado em consideração, como se fosse certo a conformação. Eu não sou o tipo de pessoa que deixa de dar importância aos fatos, pois sempre estou refletindo e analisando em cima dos fatos para tentar tirar conclusões de vários pontos de vistas. É muito simples quando enxergamos somente o nosso lado porque conhecemos a nossa dor e a forma como ela se manifesta muito dificilmente conhecemos ou supomos conhecer/entender como acontece no outro...


Bom feriado. ^~