sexta-feira, 8 de março de 2013

I I let the wind carry you...



É como dizem tudo passa o inverno passa, o verão vem e em seguida passa, o frio vem e vai embora logo depois. Nada é infinito, nada é pra sempre nem mesmo nós. É óbvio que sempre queremos mostrar dureza e força, é claro que sempre desmoronamos porque no fundo essa é a essência e se isso não acontecesse, não haveria motivos para superação.
Você diz que vai ficar bem e a sobrevivência e continuidade na caminhada já são indícios fortes de que as palavras têm sua legitimidade, mas é impossível que um exército que retorna de uma guerra, seja ele vitorioso ou perdedor, esteja ileso de perdas e de cicatrizes, pois elas sempre irão existir e muitas vezes sangram por dentro.
Um dia o vento, aquele mesmo que guia seu destino em dias distorcidos, resolve mais uma vez mudar de direção e te traz a necessidade de obter notícias e você olha ao horizonte numa forma de encontrar algo que te forneça essas informações, mas obtém apenas o eco da própria voz pairando num deserto sem areias.

Então... Voa pássaro para bem longe e que você não se machuque outra vez...

A vocês, mães, filhas, esposas, Mulheres. As nossas rainhas..



Acho que nunca sentei aqui para falar sobre o dia internacional da Mulher talvez nem sobre o dia das mães, assim como não falei, também, sobre o dia das crianças. Fato é que eu já escrevi sobre tantas coisas sem importância – o que, de certa forma, as fizeram importantes – e jamais, nesses dois anos de blog, falei sobre coisas realmente importantes.
Nós homens temos a mania de superioridade e de achar que somos os onipotentes e onipresentes, que temos a corda e a caçamba que sem a nossa presença a sobrevivência é impossível... doce tolice. Só para citar exemplos subjetivos, os homens mais bem sucedidos que conheço e que tive a oportunidade de ter algum aprendizado, tinha como suporte e alicerce uma grande Mulher.
Elas estão nos pequenos, mas importantíssimos detalhes e, acreditem, é nelas que encontramos aquela tão desejada centelha de paz. Claro que tudo faz parte de um equilíbrio e as coisas acontecem a partir de um motivo, assim como outras coisas podem não acontecer se esses motivos não forem dados.
Mas eu queria dizer que hoje é feriado por ser um marco na história, o que não quer dizer que devemos dar flores e felicitações às Mulheres apenas hoje, mas respeitá-las e tratá-las com carinho, admiração e a dedicação que elas merecem, afinal sem elas nós realmente não somos nada. Hahaha!

Elas são guerreiras, elas são princesas, elas são rainhas, elas são em muitos e tristes casos, sofredoras, mas não inferiores a nós, muito pelo contrário estão atreladas ao sucesso conquistado. Um ser digno de respeito e admiração que, ao longo do tempo, vem sendo um grande símbolo de superação e admiração.


Um feliz dia do respeito, da luta, da dignidade... Enfim, um feliz dia das rainhas, das flores mais belas desse jardim quase extinto chamado terra. Um feliz dia das Mulheres – com M maiúsculo.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Às vezes o esforço é inútil...



Pessoas nascem todos os dias com um futuro incerto onde a vida apenas se apresenta como projeção e só ao longo da trajetória que vai tomando formato do grande filme da vida. Aquele onde comentei sermos artistas, coadjuvantes, mocinhos, vilões, porque tudo faz parte deste script sem organização.
Onde o que tudo decide não é a lógica, mas a coincidência do famoso “tinha que acontecer”, em que o destino é quem traça os roteiros antes vistos e compreendidos por ninguém. Talvez seja por isso que as pessoas invertem os papéis de vez em quando.
Sabe na mesma proporção onde nascem pessoas, como disse nas primeiras linhas do referido texto, morrem pessoas. Todo mundo um dia vai deixar esse plano. Vai haver casos onde isso acontece mesmo sem que se deixe o plano, é que as pessoas não se importam muito, mas estão morrendo em vida...
Existem aqueles fatos curiosos onde você passa a ter uma visibilidade diferente, embora seja de um diferente bloco de hábitos e, quem sabe, até de costumes. Tudo é muito simples e ao mesmo tempo muito complexo nas cenas e entrelinhas da vida; uma hora você faz por onde com o intuito de causar demonstrando fatos que comprovam uma legitimidade e não atinge o resultado esperado, noutra não há resultado esperado, não existe o faz por onde e não sei, simplesmente acha-se que pode...
To falando de confiança algo que – nos dias de hoje – atualmente vem sendo cada vez mais banalizado, não só esse tipo de sentimento, ele é apenas mais um passageiro dessa ultra nave da desordem e morte do caráter...

Acho que a onda é legitimidade e o resto cabe à avaliação de quem observa... A dica é não tentar incrementar demais, pois todo o discurso programado para 5 minutos, quando dentro do tempo, é um sucesso... O excedente transforma todo o produto final em fracasso irreversível...

segunda-feira, 4 de março de 2013

Nunca é sempre e nada é uma palavra que espera tradução...



Não acho apropriado o termo a que se referem todos os defensores de causas, não concordo com os chavões que subjugam pessoas a certa de situações que foram criadas e que excederam certo controle resultando em todo o produto final, não tomo como certo o achismo de que tudo é resoluto com simplicidade, calma, um sorriso e um aperto de mão, não, eu não sou de apoio a este tipo de atitude e pensamento.
Eu não sou do tipo que acha normal o que todos consideram como normal, tenho a mania de ver como normal o que algumas pessoas vêem com tons tendenciosos e quase sempre discordo do que é maioria no que diz respeito ao pensamento de demais. Não sou idiota, não completamente, acho, mas ainda sim parece ter uma plaquinha em minha testa sinalizando isso.
Costumo pensar sempre que todos são capazes e, muitas vezes – na maioria delas eu diria –, chego a subestimar minha própria capacidade frente ao superestimo da capacidade dos outros. É errado? Não sei, mas eu acredito que assim a chance de surpresa se dá em resultados negativos, o que é muito bom.

Eu sempre pensei que meu mundo encantado perpetuaria a minha existência na terra, é que eu não acreditava que as coisas mudam, ou que a gente muda, ou que as pessoas se revelassem. Eu sempre achei que quando o sol se punha viria uma lua bela acompanhada de um céu estrelado, e imaginei que a felicidade fosse uma regra obrigatória...


Sabe o que é? Eu era criança, pô. Depois fiquei mais jovenzinho, mas ainda tinha em mim a inocência, ou película deixada por era, que dificultava uma melhor percepção que tenho hoje.

E hoje, o que eu tenho? Anh, sim, eu tenho três gatos; dois siameses e um vira lata. Ah eu tenho também este blog que vos posto sempre...

OBS: Nunca é sempre... e, nada, na verdade, é uma palavra esperando tradução...


Boa semana, eu acho.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013



Tenho falado um pouco mais que o comum sobre coração, o que não faz de mim um apaixonado de forma alguma, talvez eu jogue e frases mal organizadas um pouco do que se passa no cenário atual, talvez aquela direção do vento, citada no texto passado, continue me trazendo de volta às malditas casas... Talvez eu não tenha feito ainda a cisão que comentei em um outro texto, cortado o cordão umbilical... De repente eu paro, olho para o lado e me pego pensando no que passou, mas sequer aconteceu ou, quem sabe, em como seria se tivesse acontecido... Sou fraco, humano e fraco hora ou outra vai acabar acontecendo...
Imagine uma empresa onde vários funcionários já atuaram, uma porta por onde várias pessoas já passaram e que permanecem apenas os verdadeiros capacitados àquela  função. Crio essas situações sempre que quero falar sobre algo e, nesse contexto, me refiro ao coração.
Acho que no fundo o coração é terra de todo mundo, e ao mesmo tempo é terra de ninguém, sem leis, sem rédeas um espírito livre, porém aprisionado aos seus vários fantasmas... É eu sei que dizendo isso estou me incluindo também, o que não é nada absurdo visto que não tenho total controle sobre ele...

Abraço!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

...



É tudo muito confuso parece que sei exatamente para onde vou e de repente o vento muda de direção, eu perco o norte e vago para onde o nariz aponta. Quanto tempo respirando até cair no olho do furacão? Quanto tempo é possível resistir sem perder a calma e entrar em desespero? Para quem está à beira do precipício um passo é apenas mais um detalhe, quem liga?
A gente perde o foco e a direção por tão pouca coisa é mais fácil perder o foco do que manter a atenção. O vento sempre a mudar e os pensamentos parecem ser guiados por ele, aparentemente está tudo ao contrário, tipo quando você está de frente ao espelho e joga água contra o espelho, ela vai descendo e mostrando tudo distorcido... Preciso recolocar as coisas no lugar...

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Ghost?



É pessoal março já bate à porta e o tempo continua passando mais rápido que o normal. Claro me refiro ao geral cotidiano porque nesse momento não, ele simplesmente não quer passar. Minha noite de sábado ficou monótona e isso abre um portal de pensamentos que quase sempre tendem a me levar de volta às malditas casas...
Sabe, quando os ciclos ou um ciclo se fecha, é necessário fazer a cisão para que as coisas não tornem a se confrontar, é isso mesmo, cortar o cordão umbilical, separar, tirar dos planos. Eu não sou a melhor pessoa para falar também sobre isso e sobre uma porção de coisas que já falei aqui, mas existem situações onde você pode expressar-se como exemplo para várias outras situações que possam estar ocorrendo e/ou que venham acontecer.
Esse corte de ligação, de cordão umbilical é importante para que as pessoas possam seguir os seus rumos, sem que haja algo que os prenda ao passado/presente, que os ajude a transformar em passado aquilo que acaba de se tornar fim num presente, para que o sol possa, enfim nascer para um dia, quem sabe, feliz.
Eu odiaria acordar e saber que, mesmo à distância, estou interferindo em duas vidas. Mesmo porque esse jamais foi o meu objetivo e se assim fosse minha atitude seria, com toda certeza, completamente diferente. Posso dizer que acabo causando essa quebra de vínculos no que tange o outro lado, mesmo que aqui comigo ainda permaneça algo que vai e vêm tais quais as frentes frias nos meses entre maio e julho, é que eu acho muito justo que haja esse desligamento pra que não acabe me tornando aquilo do qual tanto fujo... Um fantasma...