quarta-feira, 15 de maio de 2013

Maio, um dia qualquer...

Nadar sem rumo apenas com o objetivo de se afastar da margem pode resultar em um esforço inútil, pois a qualquer hora você vai se deparar com a outra margem e o reflexo do sol na água pode funcionar como um prisma, refletindo tudo em tempo real. Somos caçadores e caça dos próprios sentimentos e tudo isso parece meio maluco, mas realmente acontece pode apostar.
Eu meio que venho repetindo algumas coisas ao longo das postagens e acaba que isso passa uma ideia de só falar sempre sobre um mesmo assunto só que na real o barato de escrever sobre a vida é exatamente esse, volta e meia você encontra elementos que estão atrelados com várias coisas de um passo que ainda está na metade do caminho porque sempre existe algo inacabado e você nem sempre passou a 4ª e acelerou até os 160 km/h.
O retrovisor continua mostrando o que ficou para trás, a música do vento dita o ritmo, você por instinto ou talvez não vá segui-la ou ficar parado, de repente tudo tem a ver, todas essas situações camuflam ou traduzem o que sinto agora, no momento em que sento o traseiro na cadeira para redigir esse texto sem nexo algum. Pode soar como zoação, zombaria, desleixo, de repente fique apenas a impressão de distração, mas eu classificaria como necessidade a visita não tão regular neste cantinho, onde me sinto tão acolhido.

Pessoas fecham círculos, ciclos... Eu me fechei num mundinho do tamanho de um grão de areia, talvez o menor deles...

Memories remain as time goes on...

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Surpresas sempre...

Ultimamente tenho conversado assuntos tensos e escutado lições vindas das pessoas mais inusitadas, pessoas cujas realidades não condizem com aquela expressão e que, no entanto, na análise fria dos fatos, fazem grande sentido. A perplexidade tomou conta de mim e é por isso que não curto muito querer me sobrepor aos outros, pois sempre estou me surpreendendo que ótimo que foi para um lado bom. Ouvi e fiquei durante muitos dias avoado pensando nessas coisas porque pareciam fazer tanto sentido e, sei lá, eu não acreditei durante algumas horas ter ouvido aquilo exatamente daquelas pessoas. Parece que estamos fadados a uma procura incessante pela pessoa perfeita.
O ser humano hoje procura avaliar as qualidades, sobretudo o lado da segurança material, para que haja uma escolha de pares elevados à perfeição e é aí que entra uma frase certeira vindo de uma das pessoas mais inusitadas no assunto: você não deve avaliar as qualidades de uma pessoa, porque qualidades todos têm uns mais outros menos, mas todo mundo tem alguma qualidade! O que tu deve avaliar e aí tem que ser com muita atenção é os defeitos porque é com eles que tu irás conviver.
De fato, excesso de qualidade não faz mal, não exige esforço para aceitar e não requer adaptabilidade. Defeitos sim exigem esforços, fazem mal e requerem uma adaptação se a pessoa realmente deseja seguir em frente com o desigual. Na real, acho que as relações seriam muito tediosas se não houvesse defeitos. Acho que precisa haver diferenças, mas acima de tudo o respeito de ambos os lados para que algo venha a dar certo...

Machucam-se menos aqueles que carregam somente o peso que suportam, não é verdade?!

domingo, 5 de maio de 2013

Way

Comecei umas duas vezes a fazer esse post e não fazia a menor ideia sobre o que escrever. Acho que o ciclo começa a se fechar, pois quando você não sabe mais o que escrever mesmo que esse escrever signifique relatar algo de importância a sua vida, seja ela direta ou indiretamente é porque a hora de pedir a conta e ir embora chegou. Tá eu não penso, nem de longe, em parar de postar no blog. Não conseguiria porque isto já faz parte de mim! Sei que é uma curva meio perigosa que eu me submeto a colocar em minha vida, mas eu já gosto desse tipo de perigo e não dou a mínima às consequências que essa condição possa causar.
Eu costumo pensar em várias coisas antes de começar um texto a fim de deixá-lo recheado, mas quando sento o traseiro nesta cadeira e começo a pressionar as teclas todo aquele aparato vai caindo por terra porque isto aqui precisa ser natural. Natural como a chuva, o sol, os ventos e o frio que ainda não veio. Hahahaha! Segundo o Sr. Friale pode estar chegando amanhã oremos a Ymir – de acordo com a mitologia nórdica – para que dê uma sopradinha e traga à nossa região o friozinho característico do mês de maio.
Mês de maio, ah mês! Quem diria, hein? Respirar-te está se provando mais fácil do que mesmo o meu auto suportar. Tá que a comparação foi um pouco exagerada, visto que eu me suporto porque é o jeito, mas não imaginava que o abraçaria como um mês comum. Sei lá, eu pensei que os dramas dos últimos meses de maio voltariam e, velho, acho que eu não estaria preparado, hein?

Embora tudo esteja diferente nada mudou de lugar e, acredito que não vá mudar durante um bom tempo. Árvores conseguem curar-se de suas feridas, mas demoram um bom tempo nesse período de cura. Se ela é frutífera isso interfere na sua produção, além de poder vir a causar outras sérias e graves complicações.

Mas árvores continuam sempre árvores, mesmo após a sua morte.