segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Ressaca dá nisso. Haha

Vejo e finjo que não; de repente até não ouvi, mas, dependendo, confirmo que sim. Não importa muito quantas voltas dê o barbante as duas extremidades no fim tornam a se encontrar. É talvez a única ciência exata existente neste universo que não foi descoberta por Talles, nem Pitágoras, Pascal, Ptolomeu... Nenhum deles descobriu. Talvez por não terem julgado importante, mas devem ter vivido algo parecido em situações não tão remotas assim. Certeza? É o que menos tenho, mas acredito que posso sobreviver sem ela.
Acho que desenhos com fundo branco ganham mais destaque do que o contrário afinal de contas a ideia é vender o desenho e não o fundo. Acho que grandes figuras sobressaem-se no branco e conseguem ser marcantes dentro de sua filosofia. Não entendo de arte e pinturas, desenhos e artes, entendo que tenho uma opinião – às vezes muito controversa –, que preciso expor sempre que se faça necessário. É natural.
Não entendo porque falo de barbante e, em seguida, arte e quadro de fundo branco, mas sei que tudo isso, toda essa gama de exemplos mirabolantes são utilizados como cortina invisível. Eles codificam aquilo que preciso falar e eu não quero, não vou e nem devo mudar isso. Esses dias me peguei pensando em algo que me falaram há muito, muitíssimo tempo atrás: “você é um garoto triste”; é a segunda vez que me pego pensando nessa parada em situações bem semelhantes.
Não sei por qual razão, mas às vezes isso vem a mente e quer fazer sentido é como quando alguém fala algo e tu repele com muita certeza de que a pessoa está errada, de que aquilo não é verdadeiro, não se infere a você. Hahaha! Talvez eu deva começar a aceitar a minha realidade. Papo estranho essa parada de realidade. HAOIEHAOEIHAE. Não sinto que sou triste, exceto pela feiura HAHAHAHAHAHA! É bom esse tipo de choque às vezes te põe pra refletir, pode te confundir também e acabar induzindo ao erro. Se tu acreditas que está doente finda ficando mesmo, é uma parada bem maluca essa tal de vida.
Acho que a vida ensina com as bordoadas que tu leva ao longo das andanças em circulo, nos labirintos que ela te coloca (ou que você, eu, nós e eles se autocolocam. [?] Hein?). Nos últimos dias tenho pensado até ficar com a cabeça doendo. Hahaha! É como brincar de cabra cega, onde alguém venda teus olhos e te gira e tu sais andando pra onde o nariz aponta a diferença é que tu roda, roda e não chega a lugar algum. Nesse momento sou um motorista parado em pleno sinal, para-brisa embaçado por causa da chuva e aquela paradinha que não lembro o nome passando da direita pra esquerda.
Eu tô parado, literalmente parado e a chuva cai com força e vontade... O carro anterior buzina a minutos atrás, mas eu não sei se devo continuar ou simplesmente procurar outra rua e tentar seguir... seja lá o que for. É, isso define bem as coisas. Eu sou aquele garoto que aprendeu a nadar há poucos dias, mas tomou um caldo, engoliu água, quase afogou e agora só vai nadar se tocar o chão... Que só pisa se tiver terra firme, que não acredita que terá alguém ali pra ajudar a não submergir... Talvez eu não seja, mas esteja triste. Chateado é certeza, mas fazer o quê? As coisas são como elas são diz a letra da música... Não sei se sou intenso demais ou se as pessoas são frias... Tento ser frio e o máximo que consigo ser é natural. Pessoas naturalmente conseguem ser frias, eu as invejo...

Dezembro, fim de 2013. Preciso fazer um balanço do meu 2012... Estou me devendo uma autoanálise...

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Reflexões...

Se tiver algo de que não duvido mais é das minhas impressões porque mais cedo ou mais tarde elas vão se confirmando uma a uma, como aquele provérbio de Deus: “Tarda, mas não falha”, assim são elas.
Às vezes bate aquela ansiedade vontade de correr e chegar, mas chegar aonde? Pra que correr? Qual o sentido de querer que as horas passem voando, contar os minutos, se me dou conta de que sequer uso relógios atualmente...
Um misto de expectativa e perspectivas com uma realidade onde não se vê nada que estimule e que faça a engrenagem funcionar. É como uma peça que deveria acelerar o pulsar e descompassa tudo...
É aquele tipo de estrada que quando você passa sempre tem a impressão de estar lá pela segunda vez, que não lhe é estranho e muitas vezes jamais esteve. E que se aventura até mesmo em dizer o que acontece na cena seguinte...
Aquela sensação de cansaço que dá quando você encontra certo ambiente, mesmo que você esteja cheio de energias e boas intenções. Aquela sensação de estar mais distante do que a própria distância é capaz de proporcionar e ver que a medida do tempo esse abismo só aumenta...

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Remind...

Opostos no tabuleiro ou personagens de jogos diferentes, estamos a mercê desse grande e embaraçado reality show. Como buscar explicações em algo que simplesmente não sugere nada? É estranho, mas tive a impressão de que hoje, 24/11, em algum lugar deste Brasil fui lembrado por alguém. Hahaha. Lembrado? Por que haveria de ser? Não sei! É apenas um palpite que sempre vem e não costuma falhar.
Na verdade é um palpite até dispensável consideravelmente dispensável dada a circunstância e falta de sentido, mas pra que falar de sentido em meus textos? É uma coisa que jamais combinou com eles. Eu consigo encontrar, mas e daí? Acho que cada vírgula mal empregada e cada ponto continuando que funciona como fim de texto tem um porque diferente, tem uma função lógica – ou não – dentro daquilo que quero passar.
Mais ou menos uma voz que pode ser ecoada enquanto os olhos miram por cima as linhas mal traçadas. Talvez aquela voz que costumava ouvir bem de longe. Talvez tenha lembrado pelo gol do time adversário, mas e daí? Hahaha! Talvez por três ou quatro segundos, lembrou. xD Nada muda, tampouco se transforma, e tudo permanece do jeito em que está ou pelo menos deveria, já asseguro que a origem é despretensiosa.
Tensão e corre-corre marcam com força os momentos vivenciados nos últimos tempos, mais uma semana começa e a perspectiva prefere se isentar de qualquer... palpite? Vou seguindo com aquela prece do dia-pós-dia um palpite interessante, diz o poeta, mas na análise fria dos fatos nós nos acovardamos na hora de dizer aquilo que realmente esperamos. Ouvindo mais uma música acabo de recordar que em algum lugar do mundo, também fui lembrado...

Estímulo a esperança, lembrança ou simplesmente acaso? Nesse lance de dados maluco da vida você jamais sabe se será 1 ou 6, mas sabe que a qualquer momento estará a mercê dessas sempre e várias variáveis...

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Lembra do amarelo? Pois é, virou azul.

Tenho analisado certas situações e a impressão que tenho é a de um possível desgaste. Você sabe medir a proporção de como possivelmente será o seu dia conforme o correr das horas, e se as horas não andam, bem, você tem aí ótimas chances de ter um dia não tão legal. Um dia alguém sentou ao meu lado e, após perguntar o motivo de eu não estar tendo um “dia” bom, disse que nós fazemos o nosso dia! Nós damos a ele o tempero perfeito a harmonia necessária para que as coisas caminhem de mãos dadas. Infelizmente eu acho que não é assim, tenho que discordar.
Acho que você pode ser muitíssimo capaz de ter ideias e lançar um projeto, mas vai precisar de uma segunda, terceira, quarta, quinta, n’s pessoas para executá-lo, chamamos isto de equipe. Ok! Nós temos um projetista e encabeçou a ideia e a lançou como projeto, temos um protótipo, mas precisamos do corpo equipe para que venha a sair da maquete. Acho que tudo na vida é assim, acho que sozinho não se consegue muita coisa. Por mais que ela queira, a engrenagem não vai rodar sozinha se não houver por parte da máquina a sua contribuição.
Olha que coisa maluca... Para fazer este texto eu preciso do Word, preciso ter internet e, claro, preciso ter onde postar. Para montá-lo eu faço até à mão, mas lançá-lo para vocês só tenho estes que citei nas linhas acima. Nada, cara... Nada funciona sozinho. Às vezes vejo os atalhos meio que fugindo, saem de cena como aqueles figurantes em novelas e filmes, certos de que cumpriram seu papel com a devida precisão. Todo esforço sem correspondência torna-se inútil em dadas situações, diante de grandes dificuldades pode acontecer de se pensar em parar, diante de grandes facilidades também.

As chances estão por aí, na cara da história e sempre pagando pra ver. Um dia a rocha cansa de ser rocha até que a água consiga perfurá-la...

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Alternância... Normal.


Uma das coisas mais certas nessa vida é que nós, seres humanos, temos sempre de estar preparados. De repente não é bem saber informações sobre o inimigo, mas estar com as armas certas na mão para o momento do ataque. Tudo muda! O vento muda, o tempo, a chuva muda de direção conforme o vento nada faz sentido e tudo tem a ver.
E, claro, se nada faz sentido então não faz sentido continuar insistindo, não é mesmo?! De repente a estrada é larga, mas nossos olhos costumam estreitá-la. De repente o morro é plano, mas conseguimos enxergar uma subida que tende a dificultar. Será que, de repente, não sei, caberia um pouco mais de sensibilidade? Talvez...
Calma lá, garoto. Acho que não se trata aqui de nada diferente do que já se tenha visto afinal, - como já relatado em algum post aleatório - o filme anuncia personagens diferentes, mas o roteiro final é sempre o mesmo. Como aqueles filmes da sessão da tarde, tem um inédito que foi reapresentado esses dias A Lagoa Azul...

A estrada continua sendo de duas vias, no entanto o contra fluxo é sempre bloqueado, porém, para que vai tem sempre a plaquinha do Identifique-se. Acho uma forma bem desleal do jogar, acho que o termo de igualdade unindo-se a um quê de querer poderia completar essa engenhoca, quem sabe até ser a cereja desse bolo... Acho que vejo demais...

Blé 1: O problema de quem vê demais é que de repente enxerga coisas que só ele (a) consegue vê, talvez o que não existe.

Blé 2: Uma das regras do jogo da vida – e nessa eu peco sempre – nunca baixe a guarda ou já terá sido derrotado em combate...

Ótima semana!

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Mais uma batalha, mas e quando, enfim, virá a guerra?


Tenho comentado de vez em quando que estou bastante cansado e que ainda procuro uma forma de ter aquele tempo só meu. Tempo este que tenho deixado por aí em qualquer janela de bate-papo do facebook ou na mesinha do lanche, talvez no corredor naquela saidinha marota para respirar quando a aula está um porre. Mas ao chegar à universidade hoje algo me surpreendeu e, abaixo ou equiparado a tudo que acredito, a mágica da mística me rouba a cena e chama muito atenção.
Eu entrei e não senti aquela sensação carregada como se estivesse com toneladas nas costas, muito pelo contrário, sensação de, sei lá, expectativas, de estar no caminho certo. Costumo acreditar nessas coisas e espero realmente colher os bons frutos desta sensação.
Caminhava, enquanto mentalmente bolava esse texto e atentei às paredes dos prédios os raios de sol, um lindo céu azul e senti uma paz próxima daquilo que tanto procuro e preciso. Há algum tempo não caminhava com dia para notar os raios de sol nas paredes, tenho saído muito tarde da universidade, talvez esteja dedicando tempo demais a umas coisas. Talvez esteja sobrando demais em alguns casos e faltando em outros... Baixei um pouco a cabeça e percebi que os raios sumiram... Deve ser lindo ver o sol se pôr da praia ou de um farol...

Algumas frases ditas tem significado muito além do que parece ser, de repente até mesmo quem conheça desconhece os significados, pra ser mais a minha cara e bem contramão na história jogo elas de um jeito bem avulso e simplório, pra parecer tolo... Como o medo do escuro, por exemplo...

Dói-me, ao fim deste texto, saber que na análise fria dos fatos existe um gigante caindo em contradição. Acho que ser legítimo em relação a si mesmo não é fácil e nem para qualquer um. É difícil mesmo para mim, mas se quero transparência preciso mostrar isso e exponho tudo o que deve ser exposto, entrego ao ar livre e pesca quem quer...


Eu costumo dizer que procuro as coisas simples, mas na verdade deixei escapar neste texto que, por ironia, há muito tempo não via os raios solares num fim de tarde... Uma coisa simples que a vida proporciona e que, pelo menos a mim, transmitiu um pouquinho de paz...