terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Enero, Hoy Día.

Sentar aqui e começar a escrever qualquer coisa sem sentido é muito fácil, afinal de contas tenho feito isso cerca de duzentas e noventa e tantas vezes ao longo destes três anos. Textos são como músicas e músicas são como uma espécie de vento que sai batendo até encontrar uma saída, quando ela fica é porque marcou e se marcou é porque fez sentido.
Não tenho intenção, mas fico bastante contente e é extremamente gratificante saber que, de repente ou ocasionalmente, pessoas se identifiquem com aqui, ou que, sei lá, alguma coisa que foi colocada como texto causou algum tipo de reflexão, ou ainda que no meio de tanta bobagem e enrolação encontre-se algo de interessante.
Se for traçar uma reta entre o início, meio e o presente, posso afirmar que dei uma evoluída tímida, porém substancial nos meus bate papos. But I continue learning e ainda prefiro gritar para as quatro margens do papel eletrônico do que fazer o mesmo falando sozinho! Conversar mentalmente é um porre e não suporto mais atormentar minha consciência.
Arte e ofício... Não consigo ver nenhum dos dois reflexos no que faço para manter está página eletrônica, mas me sinto bem com o que faço e isto é como uma injeção de ânimo a continuar. Agradeço ao apoio dos que estão acompanhando desde a criação e dos novos acompanhantes, fico bastante contente com vossas presenças. (:

sábado, 25 de janeiro de 2014

Fly

As estações do ano compreendem-se por ciclos que se iniciam sempre um ao término ao longo dos anos. No meu Estado temos apenas duas estações, mas é possível vermos indícios das demais durante projeção da estação vigente. Os ciclos novamente entram e roubam a cena, de repente nem precisam entrar eles apenas mostram que estão. Acho que não é sempre que me desejo fazer entender... Uma surpresa deixa de ser surpresa no momento em que é revelada e o encanto acaba se quebrando.
Perto do que se espera a vida vai caminhando em passos lentos bem distantes daquilo que jamais chegará. À margem da interpretação, o texto em si fala menos do que uma pequena frase gramaticalmente mal empregada... À margem da percepção um sorriso diz mais do que a explicação exaustiva da mesma coisa por trilhões de vezes. Abaixo ou acima de tudo isso e utilizando isso tudo como ferramenta eu vou falando o que preciso, ainda que sem nada a dizer.
Quando se enxerga as coisas de maneira turva incompreendida, como uma espécie de palavras cruzadas, faz pouca diferença o que se tem ao redor ou a um palmo do nariz. Acho que não convém quase entender ou entender pouco, no fim se resume em compreender tudo ou não entender nada. Bem, eu sempre fico no meio termo porque tenho a síndrome da desconfiança, então nem a legenda confirmando vai me fazer acreditar. rs

Bom sábado,

Abraço.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

blé

Acho que momentos equivalem-se às oportunidades e, como elas, passam e vão embora. Mas é possível que se tornem imortais em nossas memórias, como aquele pedaço de aconchego que parecia ser no instante em que acontecia aquela paz temporária que variava entre horas ou simples minutos. Não sabemos e/ou compreendemos, mas o mundo gira e ninguém sabe o que se encontra além da curva e nem quem iremos encontrar. Nosso mundo, nossos destinos, nossa vida é uma incógnita.
Neste giro do mundo onde está você senão no centro de tudo? Hoje acordei relembrando bons e velhos tapes, surgiam como cadeias de pensamentos e explodiam a cada movimento ocular, pra onde quer que olhasse lembrava um pouquinho mais. Engraçado o modo com como esse tipo de invasão ocorre e acredito não ser intencional – não da sua parte –, mas não consigo compreender motivos, razões, porquês.
Quando me sento para escrever sobre assuntos diversos e tema algum, me sinto como se estivesse em um universo paralelo... Hoje eu imagino o que sentem os dependentes químicos no auge dos efeitos de suas drogas eles devem viajar tal qual a mim, que chego a ter alucinações olhando este fundo branco aliado ao gray que uso para fonte. No fim, na tal estrada longa da vida, talvez o caminho a seguir não seja bem o mais importante o passo é uma queda evitada por outro passo (HG).
Nos desenrolares dessa estrada maluca que se segue vida a fora só consigo ver poeira e chão, nada mais. A nau que flutua a deriva permanece na quietude das águas turbulentas – leiam-se mentes barulhentas (sim, resolvi dizer o significado da comparação... Acho que cansei dos enigmas, apesar de ser peça chave dos meus textos.). Enfim, estou muito atrasado, mas precisava escrever algo e, como não sou de forçar... Tudo sai do coração... Bom ou ruim, ele é quem demanda.
Bom dia,

Abraço.