Sair de cena não significa ficar fora do ar. O personagem está fora
de foco, mas isto não quer dizer que ele é desfalque no elenco. À medida que o
tempo passa algumas coisas vão ficando bem normais o que pega é a aceitação
disso. Já falei que os meus textos, apesar de parecerem, não são repetitivos.
Tenho trezentos e tantos textos que trazem variações de um mesmo tema. Todos
iguais, porém distintos e com particularidades.
Seguir em frente é um lema muito usual, entretanto se seguido à
risca ele é um fator muito limitante na tua caminhada. Chega um ponto onde você
precisa de um desvio, um atalho que te muda de direção e aí você se encontra em
choque de bandeiras... O que fazer? O futuro se vê para frente o desejo logo
ali, além do imenso horizonte apenas esperando ser conquistado, porém o acerto
vem dos erros e os erros encontram-se aonde?
Passa a fazer sentido à ideia de que o “seguir em frente” é
limitante, pois ele não te dá alternativa de caminho senão andar para frente.
Um pé no passado corrige velhos erros e nos conduz a novos acertos. Não ando no
melhor auge da paz de espírito. Vejo coisas saindo do trilho e, pior, não vejo
mais efeito naquilo que poderia ser uma medida de correção de redirecionamento.
É quando o cavalo dispara e empina, conforme pedes o freio nas rédeas, que tu
passa a ver a consequência de não saber montar...
Não importa o quanto o vento sopre a montanha jamais se curvará
diante dele...