sábado, 1 de março de 2014

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Acredito que deva existir algo muito espiritual em determinados lugares os quais são capazes de despertar sensações indescritíveis. Acho que já comentei que dias frios e cinzas mexem com o meu estado de espírito e acabam me deixando meio que reflexivo, não sei de repente sim. Dias assim são bons para dormir – diz um amigo. Ah! Eu gosto de namorar em dias assim, sugere uma amiga. Eu penso que exista espaço para fazer de tudo um pouco, mas é um ambiente extremamente favorável para encontrar um lugar silencioso e mais próximo da natureza, refletir.
Há tempos venho querendo fazer isso e tem faltado tempo e espaço porque clima jamais faltou. Hoje mesmo, quando vos escrevo, momento em que tento colocar – talvez sem sucesso –pontos e vírgulas mal empregadas naquilo que se pode chamar de textos, onde o sentido passa longe e a certeza que se tem é de que existe, sim, alguma coisa querendo ser dita só não existe uma forma clara e direta e, claro, jamais vai existir isto eu posso garantir. Hahahaha! Todo mundo precisa de um momento para reorganizar a vida interior, tirar o que não precisa mais ficar remover arquivos temporários, esvaziar os caches.

Estou me devendo isso de 2012 e, pior, já tenho um 2013 acumulado e 2014 começou arrepiando... Aí tu imaginas como fica a cabeça azucrinada todos os dias pelos impulsos contidos, por eles incontidos... Imagina! É como um filme que tem a cena preparada e, no set de gravação, por um pequeno erro na hora de determinada cena nasce mais outra cena, coisas que dizemos estar fora do script... É mais ou menos aí que a banda vai tocando, em ritmo de carnaval...

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Outworn

Tenho estado muito cansado... Cansado de nadar e nadar e nadar como se estivesse no meio do oceano e não ver nada além de horizonte e ondas, nem um bote salva-vidas sequer um verdadeiro sobrevivente náufrago. E assim eu vou seguindo sem (com) noção e espaço, sabendo que preciso chegar, mas desconhecendo endereço de lugar algum sem saber a direção de lugar nenhum, à deriva.
É difícil controlar a ansiedade quando a realidade não te deixa brecha para criar perspectivas. Tenho a impressão que os anos têm passado rápido demais ao meu lado e eu tenho ficado num mesmo ano. O corpo sofre os efeitos causados por esta passagem, mas a sensação é de que o tempo individual parou mesmo sabendo que não, que o relógio está contando de forma desgovernada.
A curva tem ficado cada vez mais fechada cara e, pior, não tenho visão a minha frente... A montanha cada vez mais íngreme e o fator ambiente começam a influenciar juntamente ao cansaço, mas não pode parar né? É preciso seguir viagem sempre mesmo que os pés já não aguentem mais, mesmo que o sol castigue e que o corpo esteja clamando por fim à jornada, ela não termina antes de acabar.

Quando o cansaço invade e aprisiona, com sua chegada, o pouco que me resta de bom, creio... Sou autocrítico, então estou cansado de deixar de fazer o que preciso fazer, de fazer as coisas de forma certa do jeito errado de... evitar a renúncia ao hesitar... No fim os atributos de culpas cabem somente a mim...

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Ponto que quase sempre é continuando.

Sair de cena não significa ficar fora do ar. O personagem está fora de foco, mas isto não quer dizer que ele é desfalque no elenco. À medida que o tempo passa algumas coisas vão ficando bem normais o que pega é a aceitação disso. Já falei que os meus textos, apesar de parecerem, não são repetitivos. Tenho trezentos e tantos textos que trazem variações de um mesmo tema. Todos iguais, porém distintos e com particularidades.
Seguir em frente é um lema muito usual, entretanto se seguido à risca ele é um fator muito limitante na tua caminhada. Chega um ponto onde você precisa de um desvio, um atalho que te muda de direção e aí você se encontra em choque de bandeiras... O que fazer? O futuro se vê para frente o desejo logo ali, além do imenso horizonte apenas esperando ser conquistado, porém o acerto vem dos erros e os erros encontram-se aonde?
Passa a fazer sentido à ideia de que o “seguir em frente” é limitante, pois ele não te dá alternativa de caminho senão andar para frente. Um pé no passado corrige velhos erros e nos conduz a novos acertos. Não ando no melhor auge da paz de espírito. Vejo coisas saindo do trilho e, pior, não vejo mais efeito naquilo que poderia ser uma medida de correção de redirecionamento. É quando o cavalo dispara e empina, conforme pedes o freio nas rédeas, que tu passa a ver a consequência de não saber montar...

Não importa o quanto o vento sopre a montanha jamais se curvará diante dele...

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Seguir em frente... anh, apenas seguir.

Pode ser que haja um erro de interpretação quando se diz siga em frente nem sempre vamos partir nesta direção. Às vezes é preciso desviar o caminho seja pra direita ou pra esquerda nem sempre haverá linha reta, nem sempre a reta vai fazer com que os pontos se encontrem nada é sempre.
Acho que o princípio da paz parte do grau de paciência do indivíduo. Acho que já expliquei que me agrada expor o achismo no texto o que é natural, afinal sou eu quem faz seria estranho expor o achar de outra pessoa senão eu mesmo. Se eu depender de paciência para ter paz, viverei o resto dos meus dias de inferno astral.
Mas eu dizia que o siga em frente, em linha reta nem sempre obedece este segmento. Você faz curvas, zig-zag a ideia é jamais ter que voltar. Porém existem fatores que acabam nos levando ao sacrifício, induzindo ao erro e nos trazendo ao ponto do início (talvez do fim).
É incrível a maneira que se dão as coisas, cara... Questão de simples segundos e você pode estar completamente perdido. É impressionante a capacidade que tem de te fazer mudar de ideia quando já decidido de algo e, sei lá, simplesmente volta a agir igual.

Vale incluir dentro deste agir igual que não há ação nenhuma...

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Solta a vela de deixa seguir.

Quando as coisas não vão bem você precisa buscar energia aonde sabe que é possível encontrar, precisa libertar o espírito das energias carregadas e renovar as baterias para que possa então seguir combatendo de frente o que tem por vir. Às vezes você acaba nadando longe demais ficando muito distante da margem seja o lado que for e quando se deu conta acaba ficando tarde demais para voltar então o melhor a fazer é seguir o leito.
Costumo dizer sempre que a vida é uma estrada com duas vias uma vai e a outra vem e elas ficam ali, pareadas nesse contra fluxo maluco e por vezes acontece de você tentar atravessá-las e acabar sendo atropelado. Atenção é preciso ter atenção, mas o que seria pedir atenção a um DDA declarado? Algumas muitas coisas aqui não poderiam ser levadas a sério, é o mesmo que perguntar a um louco se ele é louco. Hahahaha!
Em algum ponto de lugar algum existem pessoas com pensamentos parecidos ou não. Talvez mais loucos ou mais sensatos, de repente mais diretos talvez verdadeiros...