sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Os dias vão e vem...

Ainda que eu me perca nos meus próprios labirintos, não temerei mal algum porque sei que, no fundo, bem no fundo, o passo a frente pode significar apenas mais uma armadilha do destino. Talvez não, talvez seja mais uma das inúmeras armadilhas do meu próprio coração.
Acredito ser ele, hoje, um dos meus maiores adversários... Hoje? Talvez fosse mais correto dizer que nos últimos dias, meses, anos... sempre... Mas acredito que não seja um problema particular, eu acabo partilhando aqui ideias familiares mundão a fora.
Querendo ou não acaba rolando aquele feedback, pois embora sejamos diferentes algumas situações se assemelham com vivenciado por outras pessoas. Parece que existe meio que uma inter-relação, é como se tudo acontecesse em momentos diferentes, mas de forma igual e/ou semelhante.
Algumas coisas são extremamente engraçadas, quer dizer, quando pensamos que estar observando demais “(I'm looking at you through the glass)” é que tomamos conhecimento de que, na realidade fria dos fatos, estamos sendo observados... Opa! Já fiz texto sobre isto, hein? Não necessariamente com o mesmo sentido, mas tudo tem a ver.
Somos observados porque existem inúmeros fatores que nos ligam uns aos outros... Um pensamento, um fragmento de música, lembranças... Consciente ou inconscientemente acabamos por provar a algumas pessoas, ser verdade o que lhe falamos no passado.
Talvez sem intenção, só pelo fato de sermos curiosos e acabamos por não perceber estas coisas... Infelizmente ou felizmente, não sei... eu sou bastante ligado nessas paradas. Hahahaha.

Anh, desejo felicidade a todos. Admiro e torço muito, nossa, mas que a minha própria, que todos sejam felizes... Mas, cara, não seria precipitado demais, sei lá, desesperador tentar a qualquer custo mostrar e passar a ideia de que se é feliz?
Não sei... Eu acabo ficando triste quando observo esta necessidade nas pessoas. É o mesmo que “orgulho hetero” uau é difícil para você ser hetero? Pra mim é tão natural... Seja feliz e deixe que as pessoas sintam e percebam isto. Tentar mostrar soa como “provar e comprovar” que vem a significar algo forçado demais. Deixa fluir naturalmente... Amo você.

Anh, traduzindo as duas últimas palavras depois das reticências e antes do ponto: torço pra que você seja feliz, e então por um lado eu serei também. (:

Abração.

domingo, 10 de agosto de 2014

Acho que voltei...

Há algum tempo as coisas deixaram de ser simples pelo simples fato de o ser humano exigir que elas atendessem suas necessidades, esquecendo que o curso natural das coisas não deve, obrigatoriamente, obedecer a sua ordem cronológica é difícil entender, mas nós fomos inseridos num ciclo não somos o seu criador todo ciclo tem início, meio e, certamente, em algum momento, um final.
A vida vai passando e ao longo disso tudo colecionamos diversas coisas, ora com sentido horário ora anti-horário, colecionamos ganhos e perdas. Perdas providenciais, ganhos significantes, perdas de grandes expressões, ganhos não tão significantes assim, perdas talvez sem importância.
O que vier depois de nós não sei dizer, pois não estive lá ainda – embora esteja aqui e pense que ao aqui não pertenço –, mas o antes é um reflexo menos modernizado do agora é preciso existir um antes pra que se pense num depois. O indivíduo passa a criar a partir de sua existência e mesmo assim exigimos como criadores acabamos esquecendo que, na verdade, perfeitos ou imperfeitos, somos criações.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

20 de Julho.


Quanto tempo, hein? Nossa! Mas, mesmo assim, ainda é difícil imaginar aquele laboratório de Solos sem a tua presença. Pra ser sincero como se pode e se deve ser sinto sua presença ainda, quando vou àquele laboratório. O tempo passa muito rápido, mas não apaga e nem diminui a falta que você os teus ensinamentos fazem.
Peço que olhe por nós, de onde quer que esteja e também acredito que um dia nos reencontraremos outra vez. Vou ficando por aqui diferente das outras vezes, optei por fazer algo mais simples até mesmo pelo avançado da hora. Vou seguindo na luta, Mestre. Afinal de contas, quem falou que seria fácil brincar de viver? Jamais!
Passei o dia fazendo diversas atividades e acabei de chegar, mas ainda a tempo de fazer esta pequena homenagem a você, Mestre, Amigo, grande Profissional e pessoa excepcional de um coração enorme.

Até algum dia, Prof. Me. Manuel Alves Ribeiro Neto.

domingo, 13 de julho de 2014

Julho.



Oi, resolvi voltar.

A volta dos que não foram à volta daquilo que ainda estar por vir, ir, acontecer à volta. Acho que me permiti dar um tempo, mas como se pode dar tempo quando tempo não se tem? Um dia, num passado bem recente, me surgia algo como presente e a sugesta proposta me força dar uma resposta drástica de forma atípica e, a mim, bastante dolorosa.
Não é sempre também não é qualquer situação que se sugere e se pode dar um tempo. Sou uma pessoa difícil quando se trata em tomar decisões. Por outro lado, tenho uma completa facilidade em me desfazer delas. É algo o qual acho impressionante, tanto tempo para tomar uma atitude e tão pouco tempo para desistir da mesma parece fácil.
Não sei explicar o motivo da pane, não sei explicar o porquê, só sei que mesmo esses 48 dias sem postar uma vírgula, quando me surgem situações adversas é nesta trilha que me mais me agrada passar. Talvez seja neste momento que acabo encontrando – ou não – aquela paz que se persegue noite dia.

Abraço.

OBS: Texto iniciado e finalizado em 09/07/2014

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Um pouco de silêncio e um copo de água pura ♫ No meio de tudo você...

Há muito tempo não falava especificamente sobre isso. Não sei dizer se por preguiça ou somente estratégia para esquecer, mas é estranha a atração que tenho para tudo aquilo que se encontra longe dos olhos, longe do raio de alcance das mãos. Assusta-me também a facilidade que o outro lado tem de diminuir essa distância passando aquela agradável, porém falsa sensação de estar próxima. Talvez o barato da questão seja realmente esse, o de “estamos muito longe, nunca vai rolar” o que deveria, em tese, desestimular e não te empurrar precipício abaixo.
Tenho a impressão que mesmo com o passar dos anos algumas coisas continuarão vindo à tona, sabe cara é algo sem controle, algo que transcende tudo que possa estar completamente estabilizado no momento real. Os cientistas dizem que a mente humana é o terreno aonde eles ainda precisam pisar – considerando real a possibilidade de já terem estado na lua –, mas eu digo que o coração também continua sendo um serial killer frio e calculista, talvez um verdadeiro kamikaze...
 No jogo da sobrevivência ele adquire a habilidade do fígado, se autodestrói e logo depois se recompõe. Como uma camada de foto no photoshop, ele fica ileso enquanto a outra, a parte que nos compete sentir, sofre modificações e fica tal qual Hiroshima e Nagazaki, completamente arrasada. Não sei o que ele ganha com isso, deve ser uma sensação esplendorosa, talvez uma doce tolice, por que não? Somos mais inteligentes que os nossos corações, depois de bastante levar bordoada na análise fria dos fatos acabamos chegando a esta conclusão.
Mas ele é imprevisível dentro de sua previsibilidade, e constatamos que não temos controle algum sobre ele quando nos encontramos no arco central do alvo, quando a mira já nos aponta como direção... Quando todas as pancadas levadas outrora retornam em uma espécie de vale a pena ver de novo...

Abraço.