Hoje eu acordei com uma saudade danada. Na minha cabeça tudo
funcionava como uma tela de cinema em que iam se passando flash’s de coisas
que, não posso dizer que vivi diretamente, mas não posso deixar de situar isto
em algum lugar do espaço desorganizado que é o meu coração.
É incrível como o clarão de fundo da tela dava lugar ao teu rosto,
teu sorriso e quanto mais eu fazia o que estava fazendo a cada parada, a cada
olhar para o horizonte, você chegava cada vez mais real. Parecia até uma
espécie de materialização, mas eu sabia que era apenas saudade.
Por falar em coração... Eu realmente não sei o porquê de usá-lo
como referência. De repente ele é aquele alguém (que não é ninguém senão parte
de mim) em quem não se deve confiar. Hahahaha!
Tentei fazer algo no meu estilo original, no entanto é impossível
usar entrelinhas porque o contexto em si já me expõe o máximo que desejar. Não
sou bom no que faço, mas sou péssimo quando o assunto é ser direto. O problema
é que acabo me perdendo nas minhas próprias entrelinhas definitivamente a minha
cabeça é uma confusão quando me pego penando em algumas coisas...
Enfim, hoje tirei o dia para lembrar de você... Uma doce lembrança,
mas, do fundo do meu coração, eu desejaria não mais tê-la pelo simples fato de
ser, também, para sempre uma doce saudade.
Blé 1 – Uma coisa bem peculiar nos meus textos... Esse ponto que
quase sempre é continuando...
Cuide-se.