domingo, 11 de janeiro de 2015

De Fé.


Tenho estado em constante colisão comigo mesmo e rola uma parada super chata, porque tudo o que quero e preciso em momentos como esse é de silêncio e solidão. Acho que é a melhor forma de lidar com isso sem que acabe respingando em alguém, mas aí que mora o perigo e que está o problema... Quando eu mais preciso estar a sós, em paz, é que tenho pessoas por perto e, sei lá, é simplesmente impressionante que essas pessoas não notem que eu preciso, em silêncio, só ficar...

Enfim, o choque dessas ondas não anda revelando uma vibe muito boa e nos últimos dias esta música tem feito todo o sentido, apesar de – durante todo o período turbulento que ainda está – só a ter escutado agora, para postar e ela acabada direta ou indiretamente tendo a ver com o blog...




Tchau.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

De passagem...

Uma coisa sobre que poucas pessoas raciocinam é que ser sincero dói mais em você do que nas pessoas, pois infelizmente você precisa sentir aquele misto da sensação do dever cumprido com a sua consciência, porém confrontado com o “nem aí” de quem vai receber... Já vem de algum tempo e, mesmo assim, eu sequer te conheci, 2015 e já estou na tua contramão... Será que até o fim a gente se entende?
Para o blog ontem ainda era 2014, 2015 está começando agora e eu não tô muito a fim de falar em planos e metas, não estou querendo comentar o que prometo para este ano e não dou a mínima ao que ele me promete. Palavras, quando lidas sem a devida atenção, costumam remeter a evidências fortes e sentidos distorcidos. Não dou a mínima porque não sei o que ele me promete, não faço a menor ideia e desafio alguém que diga: “eu sei o que esperar deste 2015”. Porque, assim como a vida, ele é construído dia-pós-dia.
Não costumo entregar o outro de cara não gosto de ser evidentemente claro nos meus textos, mas como estou abrindo o ano lá vai: não é mais uma impressão do que uma realidade é uma realidade pura, sim eu estou irritado. Não vou bancar o feliz por se tratar do primeiro textos porque tem tantas coisas acontecendo lá fora, tem tantas coisas explodindo aqui dentro e eu não consigo, simplesmente, bancar o feliz e revitalizado recém-chegado a 2015.
Mesmo para nós que costumamos nos ocultar nos textos, há um momento em que as linhas não conseguem camuflar e aqui, amigos, às vezes as linhas gritam reações. Eu preciso dormir, afinal de contas mais tarde estarei batendo na porta de 2015. Não sei se sou bem-vindo, mas ele é obrigado a me receber enquanto aqui eu estiver.

Cuidem-se.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Tchau 2014, seja bem-vindo 2015.

Mais um ano que se vai, mais um ano que nasce e com ele a esperança de dias melhores. Que 2015 possa suprir a falta que 2014 nos fez, que possa melhorar o que nos aconteceu de bom no ano que se finda e que a tão felicidade possa bater em vossas portas. E na minha também.
Não poderia terminar o ano sem agradecê-los e deixar os meus votos de um Feliz 2015, repleto de paz em seus corações, amor, saúde e grandes realizações em suas vidas.

Um grande abraço e, muito obrigado!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Four Years Later

Há de se pensar, quem sabe da história de criação deste espaço, que hoje voltei a ter com quem produzir boas e prazerosas conversas, fontes de confiança acima de quaisquer suspeitas. O hábito de escrever não se perdeu, mas as habituais postagens reduziram-se de forma assustadora. Eu diria que o panorama não mudou muito e hoje preciso deste espaço tanto quanto antes.
Busquei, ao longo do tempo, não me distanciar das origens nas postagens acho que não tenho um foco específico, mas tenho um foco universal para tratar em meus textos e, embora nada possa ser provado cientificamente, nada é artificialmente produzido em linhas embaraçosas e leituras exaustivas, porém tudo é superficialmente tratado. Mas, compreendam, faz parte da diversão de quem vos escreve... Afinal de contas alguém precisa se e não vos prender nos textos!
Este não é o primeiro texto do mês de dezembro e, acredito, também, não ser o último de 2014. Só tenho a agradecer-vos mesmo, fico extremamente feliz por compartilhar com vocês os meus pensamentos durante estes quatros anos (de blog) a presença de todos é, sem dúvida, mais importante do que os assuntos tratados nas linhas. Muito obrigado!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Cinza...

E hoje é mais um daqueles dias sem significado algum, mas, assim mesmo, não deixa de ser um daqueles dias em nos pegamos pensando. Engraçado que a princípio apenas olhamos o céu nublado e rola uma espécie de hipnose, uma parada tão intensa que o pássaro que canta no galho da árvore ao lado parece estar há quilômetros de distância. Uma parada tão estranha que posso descrever mente e pensamento como esta folha eletrônica na qual vos escrevo, em branco!
Acontece igual esses filmes de terror em que você é surpreendido sem estar esperando. Mais uma vez é engraçado, pois quando preciso manter a mente vazia isto parece a missão mais impossível do mundo. Tenho pensado muito esses tempos, pensado em coisas desnecessárias, vitais, providenciais... 12 palavras estabelecem um abismo entre a minha vida e o meu destino, e ele, o meu destino, começa a se desenhar longe de minha terra natal eu só preciso estar suficientemente convencido disso.
A vida vai afunilando os caminhos até chegar a determinado momento em que você precisa ir à busca de alternativas ou se deixa esmagar pelas paredes que encurtam o espaço. Quando a gente é criança temos uma visão tão superficial do que é ser adulto, tanto que queremos logo – no caso dos garotos – ter barba, bigode, calça comprida, jaqueta, dinheiro na carteira, citamos em nossas brincadeiras os destinos do trabalho dos nossos pais e sempre queremos ser os pais na historinha da brincadeira. Hahaha! Doce ingenuidade.