sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Insônia ou falta do que fazer...

Um dia já foi muito simples e fácil integrar grupos sociáveis, hoje, no entanto, parece cada vez mais complicado, pelo menos na visão deste que vos escreve... Sociabilidade está tão complicada que chegamos a nos desentendermos com a própria sombra ao observarmos ela ir para a esquerda, quando que, na realidade, estamos indo à direita.
Se prestarmos atenção, há pessoas que passam a vida inteira perdidas em meio a tantas outras pessoas, se glomeram em pequenos e grandes grupos e estão sempre, como ciganos, mudando de um lugar para outro, vagando entre vários ciclos sociáveis.
Parafraseando Renato: “acho que não sei quem sou só sei do que não gosto”. Não sei direito qual lugar ocupar no mundo, de repente meu é qualquer lugar que me cabe, sei quais lugares não quero estar.
Sei que, assim como eu, muitas pessoas repudiam atitudes por mim cometidas, mas isto é normal afinal de contas nós somos diferentes, sentimentos diferentes, pensamos diferentes e agimos de formas diferentes... Sim, repeti propositalmente.
Ultimamente ando questionando os vários ciclos que frequento, sim, como os povos nômades que citei logo acima, tenho me desdobrado entre os ambientes reais, virtuais e talvez até espirituais...

Um dia já fui de bem mais fácil acesso, mas é preciso sair do centro do círculo para poder perceber todos que compõem a roda...

sábado, 1 de agosto de 2015

...

Somente quando as coisas fogem do controle é que percebemos como elas realmente são. Que o primeiro erro não é fruto do vício de errar, mas sim uma tentativa vã de acertar e que perseguir a perfeição é, na realidade, manter certa regularidade em acertos. Obviamente que somos humanos, então com bastante raridade isto será observado. É sabido que, na vida, todo sucesso e todo fracasso são consequências de nossas escolhas, e que por mais que hajam diversas interferências, devemos assumir a culpa ao invés de buscar culpados. Resta aceitar e assumir... rs
Certas atitudes me causam estranheza, mas de que vale questionar se sou estranho desde o modo maçante de explicar algo ao “nem aí” de agir (em) e (de) determinadas formas? A vida segue e eu estou refém das atuais condições, mas continuo focado é uma pena que o objetivo encontra-se inerte dadas as circunstâncias, então estou vivendo porque a roda não pode parar de girar...

Tá ok ?

E esses achismos que insistem em não querer saber a verdade?
Vamos parar de verbalizar o " eu acho". Já deu!

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Uma hipótese?!

Não é o amor que morre. É o homem e a mulher,  algo no homem e na mulher que morre, que não merece mais a oportunidade de amar. Palmeiras Selvagens, William Faulkner.


terça-feira, 28 de julho de 2015

Suas balas não me atingem. Só o seu amor.

Ultimamente ando com muita preguiça... Quem sabe um café preto me dê coragem para  me fazer pensar em você.
Suas balas não me atingem. Só o seu amor.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

É julho, é 23...

Happy Birthday To Me ... mis cumpleaños... As pessoas costumam dizer “mais um ano de vida”, mas hoje não é 31 de dezembro (que encerraria o ano corrente e seria, de fato, mais um ano vivido) e depois, quando se chega a certa idade, você morre um pouquinho a cada instante, bem mais do que vive até. Se eu fosse 10 (dez) anos mais novo a frase: “muitos anos de vida” certamente faria sentido, pois poderíamos presumir que eu teria esses 10 anos correntes pela frente sem desprezar, claro, interferências ocasionais não programadas, ninguém programa a própria morte, ninguém em sã consciência...
Vamos dizer que a vida é um grande bar e restaurante self-service e você, quando nasce, é aquele cliente cheio da grana (vida) para queimar. Ocorre que todo estabelecimento tem um dono e este bar e restaurante não é diferente; o lugar permite que o cliente se sinta à vontade para consumir e usá-lo da forma que bem entender porque não precisa pagar adiantado. Funciona como sistema de banco em que te oferecem os pacotes de serviços mais maravilhosos do mundo (imagina isso como sendo o serviço do bar e restaurante para que não perca o sentido, ok?) e a ressalva de que tu não precisa se preocupar com o pagamento.
Mas aí é que mora o perigo, pois por trás de toda aquela propaganda existe uma realidade, então toda aquela tua trajetória de cliente estilo cartão ilimitado, com certo passar, começa a ser cobrada pelo tempo que é o dono do estabelecimento e a dívida é contabilizada com juros e correções monetárias e não lhe dá a chance de renegociar, então ele começa a buscar pouco a pouco tudo aquilo que você usufruiu até ali, não se importando se se houveram sensatez e consciência nas atitudes e decisões consigo mesmo, pois isto (haha) não é problema dele...
Bom... Busquei dar luz à ideia inicial do porquê de “morrer” ao invés de “viver” mais um ano.

Parabéns pra mim? Não sei...

terça-feira, 21 de julho de 2015

20 de Julho.

É, meu amigo... Logo hoje, não? Dia do amigo. Nossa! Já se passaram 4 anos desde que você partiu e é tão estranho a gente nunca sabe realmente qual momento vai ser o último. Eu, há 4 anos atrás, não sabia que uma determinada sexta feira seria o último dia que o veria de pé com aquela satisfação estampada no rosto, um sorriso empolgante, incentivando os alunos retardatários a cumprirem o trabalho de campo.
Confesso que, quando tenho aulas no bloco anexo de Eng. Florestal, ainda o procuro no laboratório de Solos. Não sei, parece que mesmo após todo esse tempo a ficha não caiu e simplesmente acho que posso vê-lo passando corredor do balcão para a salinha. Haha! Ou quando visito a professora Sandra, a “laboratorista” como o sr. costumava dizer quando pedia licença para ir ao laboratório de fitopatologia, especialmente quando ela chegava de viagem. “Licença que eu preciso acompanhar uma laboratorista” Haioheiahoe.
É impossível lembrar e a vista não ficar embaraçada, assim como naqueles 20 de julho (de 2011), quando interrompia os processos que tinha para tramitar e entregar juntamente com convites e CI’s que deveriam seguir seus respectivos destinos, mas eu havia reservado aquele momento para me despedir à minha maneira. De repente é mais fácil para pessoas como eu expressar assim, através da escrita, talvez fique mais claro...
Saudades mestre! Saudades das aulas, dos exemplos, das poucas brincadeiras e comparações. Saudades de ver o bom velhinho pelos corredores, nosso eterno Papal Noel. Rs.
Muito obrigado, Prof. Me. Manuel Alves Ribeiro Neto.
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Era uma manhã de sábado e estávamos de volta a UFAC eu o Mestre Manuel um acadêmico do curso de Engenharia Florestal, formos a lanchonete porque o acadêmico se propôs a pagar uma coca cola para nós, sentados e saboreando o refrigerante, alguém falou sobre cerveja, então o Mestre se lembrou de uma história pessoal e relatou a nós:

- Estava eu com um amigo em um bar e ele pediu uma cerveja, quando o garçom trouxe a cerveja ele pegou um copo, encheu e disse:
- Manuel essa é tua!
- Eu pergunte: É minha?
- Ele disse: É sim.
- Então peguei o copo e joguei a cerveja toda no chão.
- E o amigo disse: Manuel que isso?
- E eu respondi: você falou que era minha!


—— Marcelo Filismino Azevedo. 
Eng. Agrônomo pela Universidade Federal do Acre - UFAC,
ex aluno do Prof. Manuel.