Existe uma batalha enorme, mesmo entre os que se dizem
equilibrados, de tentar manter seus princípios e o cuidado para que o caráter
não seja desvirtuado, ao longo do tempo, por quaisquer situações que possam
surgir em seus respectivos caminhos.
Não quero, com isso, dizer que inexistam pessoas honradas ou que o
nível de volubilidade é alto demais para que se necessite travar este tipo de
batalha consigo mesmo, mas é que vivemos ocasiões de provação onde muitos
balançam diante de tais situações.
Não eu não passei por este tipo de situação hoje, nem ontem e nem
no mês passado, mas estou passível a isto como todo e qualquer mortal. Na
verdade não sei por que comecei a escrever sobre isso, pois o texto que tinha
em mente tratava de outro assunto, simplesmente saiu...
Levando um pouco ao cenário atual, acho que as pessoas simplesmente
se deixaram vencer, se deixaram derrotar por si mesmas e permitiram que a
ambição entrasse em cena como uma espécie de trator desgovernado, passando por
cima de tudo que está em seu caminho leia-se a ética, a razão, os princípios,
os bons costumes a moral...
Mas eu ainda acho que muito disso ocorre para que possa se manter
estabelecia aquela falsa sensação de poder. Pior, né? Muitas das mazelas do
mundo estão associadas a esta palavrinha de três consoantes e duas vogais, o
poder. Acontece que ações desmedidas e impensadas podem estar sendo tomadas
pela manutenção de algo altamente destrutivo e, também, autodestrutivo...
A gente nunca sabe ao certos quantos e quis pessoas foram lá no
barzinho e abriram um rombo de milhões, nós só sabemos que o nosso nome aparece
lá em vermelho e que, por isto, muitos pecados e que a via crúcis deve se
revelar bem maior, o peso da cruz certamente em
proporções inimagináveis e com diversas qualidades de espinhos
pontiagudos, somente esperando pelos nossos pés.
Fica aí uma reflexão bem superficial e distante do que pode estar
acontecendo desde agora a vida inteira...
Abraço.