sábado, 21 de janeiro de 2017

Seguir é preciso.

Dizem que uma forma de se desprender do passado é ir se livrando aos poucos de tudo o que direta ou indiretamente te amarra a esse passado. Bom, eu sou marcado por vários passados que não existiram diversos futuros que provavelmente não irão rolar, um presente meio que em construção, mas sem muitas novidades.
Resolvi me desfazer dos velhos papeis impressos de banco, papeis de extratos, saldos, transferências, papeis que não mais tinha em si a tinta das escrituras, como uma velha lápide jogada as traças que já não traz em si as datas e lembranças daquele (a) que ali jaz. Finalmente fiz algo necessário na minha vida, livrei-me dos papeis.
Abrindo a gaveta da raque, onde instalei meu pc, deparei-me, entre mofo, formigas, cobras e lagartos, com outros tantos quilos de papeis entulhando e ocupando espaços. Nossa! Minha vida é toda errada, toda bagunçada a começar por roupas, sapatos, papeis... Enfim, encontrei uns envelopes que há muito haviam sido enviados a mim, os joguei.
Acho que dei um grande passo para a humanidade, né? Talvez assim eu vá, aos poucos, me desprendendo dos demais passados, talvez eu me liberte para projetar e de fato construir o presente pra que possa vir a rolar um futuro. Talvez eu organize a minha vida como ela deve ser, talvez o jeito que eu quero que ela seja não é a forma mais adequada...
É por isso que talvez ela ainda não aconteceu. ;)

Abraço.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

But not in a story, not in a dream

I try to put myself to sleep but I miss the one I love naram narana narana nara nara I miss the one I love, I think I got myself in deep with an angel from above

Bom, por hora só deixar essa música mesmo. Representa um pouco do tudo muito que eu quis um dia...
OBS: é linda.

Abraço.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Ressaca.

Já quis o fim do mundo num dia pós-porre e depois descobri que tudo passava e a vida, bem como o bem-estar saudável, seguiria o curso da normalidade como um rio que tem suas águas fluindo livres de interceptações. Já quis muito esquecer alguém e percebi que quanto mais pensava que tinha que esquecer mais é que eu lembrava, porque esquecer tornou-se uma obsessão.
Já quis esquecer algo e findei por não lembrar exatamente o que era, e aí fiquei naquela luta mortal com a minha consciência até lembrar o que se tratava para, então, reiniciar o processo de esquecer. E aí adivinha, me lembro até hoje. Hahahaha! Já tive mais humor, criatividade e inteligência para escrever algo para vocês, hoje tenho é dor de cabeça e, puta, como está doendo...
Já disse que “nunca mais quero beber” e no primeiro churrasco lá estou eu, tomando a long neck no gute gute. Já apaguei o número de alguém da agenda do telefone e, na hora do porre, o encontrei na agenda da minha memória, e aí adivinha... eu liguei, este telefone está desligado ou fora da área de cobertura então pedi outra para o garçom, enchi o copo, coloquei a ficha no jukbox e escolho para tocar More Than Words.
Ufa! Consegui sobreviver ao fim do post, já me sinto melhor. Saí com os amigos e tomei algumas, acordei numa ressaca mortal e estou há pelo menos 12 horas com uma dor de cabeça, que nem a poderosa doralgina foi capaz de aliviar. Daí pensei: preciso escrever.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Não culpemos o ano pelo que fazemos... Feliz 2017.

E o tão catastrófico 2016 se foi e o nada diferente 2017 chegou com a esperança de ser um ano diferente, melhor. Dá para acreditar que nas primeiras horas de 2017 podem ter morrido cerca de umas 20 mil pessoas? Pois é. O homem que assassinou a ex-esposa, filho e parentes da mulher, por exemplo, não foi por influência de 2016 ou porque 2017 iniciou imitando o seu antecessor, aconteceu porque aquele homem tinha aquela intenção.
O avião da Chape (2016) dura fatalidade em que morreu praticamente toda a delegação, não foi culpa de 2016 o piloto gostava daquela adrenalina de viver e voar perigosamente. Pane seca, sem prioridade de pouso, queda do avião me diz se o ano tem algo a ver com isso, tem? Meu pai sofreu um acidente e hoje eu poderia estar aqui escrevendo um texto sobre ele, talvez sobre a não mais presença dele... Foi culpa do ano? Não!
Algumas coisas fatalmente irão acontecer e devemos estar preparados para isso, pois quando são coisas que fogem do nosso controle não há o que fazer independe de nós quaisquer previsões. Acontece, simples assim. Mas no que está ao nosso alcance, cabe a nós mesmos fazermos do dele (2017) um ano melhor. Está nas boas ações, na generosidade, na compaixão, no eu humano, está no bom coração.

Que façamos deste ano um ano de realizações, um ano de concretizações de objetivos, que mantenhamos a esperança numa melhora de patamar e que fiquemos na torcida positiva para que surjam e, quando surgirem, que possamos agarrar as oportunidades. Amor ao próximo, fraternidade, humanidade, solidariedade e generosidade. O mundo tem ódio demais, espalhemos o amor.

Feliz 2017.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Six year later.

Hoje eu comecei o texto falando sobre força, dor e tempo. Sei lá estas palavras poderiam ser a tag do post e eu poderia ter dado prosseguimento a ele, mas resolvi falar sobre algo do qual nem mesmo sei ainda. Vou divagando aqui até que algo se encaixe e faça sentido, uma tarefa bem difícil diga-se.
Escrever aqui tem sido uma espécie de válvula de escape inimaginável. Eu sento os dedos nesse teclado e escrevo cada barbaridade que vocês não têm noção. Dentre as barbáries vários são os atentados à língua portuguesa que eu sequer me importo em cometê-los, pelo menos não no blog.
Há exatamente 6 (seis) anos, coincidência ou não, eu abria este blog exclusivamente com este intuito citado acima, ser uma válvula de escape, ser aquele porto seguro a quem eu podia confiar meus segredos, minhas tensões, meus receios, minhas raivas, para ser aquela pessoa inexistente no meu mundo real pelo menos naquele momento.
Muita coisa aconteceu, muito tempo se passou e cá estamos nós novamente, velho amigo, comemorando mais um aniversário. Sei que tenho te deixado faminto, mas pelo menos no mês 12 estivemos juntos com mais frequência e conseguimos matar a saudade eu e tu, tu e eu. Vamos procurar manter isso aí em 2017.

Falando sério eu gostaria de agradecer imensamente aos que me assistem, mesmo que distante, porque metade de mim é o que eu posto, mas a outra metade vocês não sabem. [?] Enfim, gostaria de agradecê-los (las) por perderem minutinhos preciosos de suas vidas para ler tantas bobagens desorganizadas em parágrafos.

domingo, 25 de dezembro de 2016

Então é natal. [?] ♫

Então é natal, e o que você fez durante todo o ano não será apagado com uma travessa de mousse ou uma torta, abraços e sonos e amorosos “feliz natal”. Então é natal, a festa cristã, daquele critica o irmão ao fim do culto pela forma de vestir, calçar... do velho e no novo, velhos dos asilos, por exemplo... Novos abandonados, novos sírios, né? O amor como um todo.
Então... Bom natal, né? E, aproveitando o ensejo, ano novo também. Que seja feliz quem SOUBER O QUE É O BEM. ;) Então, é natal. E o que a gente fez? Muita coisa. Acredito que muito do que me aconteceu é, certamente, parcela das minhas dívidas e eu carrego com prazer a minha cruz. O ano termina e começa outra vez...

OBS: Dezembro é um mês festivo, de comemorações, consumismo, onde o dinheiro jorra em uma escala grande... Não se esqueçam de janeiro, amigos. O mês é longo.

Abraço e... feliz natal.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Se acaso me ouvires falar...

Gosto que me levem a sério, de falar coisas sérias e ter a certeza de seriedade na recepção, embora gostando ou não, das palavras. Fico extremamente contrariado ao perceber zombaria daquilo que estou falando quando que, ali, está sendo dedicado um tempo meu a proferir tais palavras e isso é quase como uma doação...
Não sei se isso tem necessariamente a ver com signo, mas quando digo gostar de alguém isso é real. Se falo algo negativo em relação a minha pessoa apenas acredite sem contestar, pois dificilmente as pessoas falam, expõem coisas ruins ao próprio respeito então eu prefiro falar porque uma hora ou outra isto virá à tona, então sem surpresas.
Também se me ouvir dizer que não gosto de alguém, por favor, não tenta me persuadir porque eu devo ter lá meus motivos para gostar ou não. Tá, às vezes nem tenho, porque surgem umas falsas impressões gratuitas, mas gosto de ter essas impressões quebradas por atitudes das próprias pessoas, afinal ninguém assinou procuração por elas, amém?
Se me ouvir dizer que te amo, acredite e, se for recíproco, ame-me com a mesma intensidade, pois não gosto e não costumo brincar com coisas sérias. Não precisa de polígrafo para saber que estou falando a mais pura verdade...