terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

É fevereiro, amor... amor? ò_Ô

Nossa! Bem-vindo, fevereiro. Bem-vindo a esta nave que segue à deriva no asfalto ou em alto mar. Não trago novidades e é porque novidades tenho aos montes, mas não tenho, comigo, vontade em revela-las, pelo menos não agora.
Não gosto de expor situações nas quais estou como em um mato sem cachorros, sem saber o que fazer, como proceder, como tudo vai acontecer e o que vai acontecer. Sou escravo das certezas e isso é um fator que determina decisões.
Às vezes pensar demais atrapalha a vida, nos faz perder de criar oportunidades. N’outras, e na grande maioria delas, não pensar acaba nos fazendo arrepender e padecer por toda a vida. Pensar demais também causa arrependimento e mais “pensamento”.
O problema é que quando deixamos de fazer algo por pensar demais, sempre deixamos no ar uma lacuna que não completa a história, sempre fica aquele ar de “e se”. A verdade é que tudo na vida deve ser bem dosado, caso contrário nada funciona...

Sem cabeça para conclusões, sem sentido para definições... Ando um pouco pensativo demais e isso tem atrapalhado na hora de utilizar as funções cognitivas... Bom, não tenho interesse em ser expert nisso tudo aqui, faço o que faço pela necessidade. Só quero sentar o traseiro gordo na cadeira, escrever e relaxar...

Abraço.

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Sem clima.

Sem clima pra escrever não me sinto bem e preciso escrever porque hoje é o último dia do mês. Não consegui imprimir a meta dos 11 textos no mês, mas isso não significa que tenha começado o ano blog de forma ruim, é que eu tenho dividido um pouco as atenções com alguns acontecimentos: culto ecumênico, formatura e festa de formatura da minha irmã, seções de fisioterapia e retorno ambulatório com meu pai e isso tem levado parte do meu tempo.
Ando meio aéreo com umas paradas que vem ensaiando a acontecer. Ficamos sempre empolgados com a possibilidade de sair, viajar, conhecer novos ares, que fazemos planos e traçamos uma rota perfeita em cima da viagem certa. Mas e quando esta viagem é de cunho definitivo, quando alguém chega e diz: se prepara porque você vai morar comigo. Nossa! Você dá uma chacoalhada nos pensamentos e é atropelado (a) por uma avalanche de emoções como um rolo compressor.
Chega um momento na vida em que você precisa pegar aquela caixa box, armazenar a vida, buscar uma caixa box vazia e dar início a uma nova vida. É difícil, é complicado, nos cercamos de inseguranças porque tem todo um conjunto de fatores que podem influenciar diretamente em decisões assim. Pode dar muito errado, mas pode ser que a felicidade se encontre neste destino. Tem 50% de chance para o bem e para o mal...


Tô me sentindo como aquelas mocinhas jovens da novela, quando recebem um pedido de casamento impensado.

Tchau.

sábado, 21 de janeiro de 2017

Seguir é preciso.

Dizem que uma forma de se desprender do passado é ir se livrando aos poucos de tudo o que direta ou indiretamente te amarra a esse passado. Bom, eu sou marcado por vários passados que não existiram diversos futuros que provavelmente não irão rolar, um presente meio que em construção, mas sem muitas novidades.
Resolvi me desfazer dos velhos papeis impressos de banco, papeis de extratos, saldos, transferências, papeis que não mais tinha em si a tinta das escrituras, como uma velha lápide jogada as traças que já não traz em si as datas e lembranças daquele (a) que ali jaz. Finalmente fiz algo necessário na minha vida, livrei-me dos papeis.
Abrindo a gaveta da raque, onde instalei meu pc, deparei-me, entre mofo, formigas, cobras e lagartos, com outros tantos quilos de papeis entulhando e ocupando espaços. Nossa! Minha vida é toda errada, toda bagunçada a começar por roupas, sapatos, papeis... Enfim, encontrei uns envelopes que há muito haviam sido enviados a mim, os joguei.
Acho que dei um grande passo para a humanidade, né? Talvez assim eu vá, aos poucos, me desprendendo dos demais passados, talvez eu me liberte para projetar e de fato construir o presente pra que possa vir a rolar um futuro. Talvez eu organize a minha vida como ela deve ser, talvez o jeito que eu quero que ela seja não é a forma mais adequada...
É por isso que talvez ela ainda não aconteceu. ;)

Abraço.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

But not in a story, not in a dream

I try to put myself to sleep but I miss the one I love naram narana narana nara nara I miss the one I love, I think I got myself in deep with an angel from above

Bom, por hora só deixar essa música mesmo. Representa um pouco do tudo muito que eu quis um dia...
OBS: é linda.

Abraço.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Ressaca.

Já quis o fim do mundo num dia pós-porre e depois descobri que tudo passava e a vida, bem como o bem-estar saudável, seguiria o curso da normalidade como um rio que tem suas águas fluindo livres de interceptações. Já quis muito esquecer alguém e percebi que quanto mais pensava que tinha que esquecer mais é que eu lembrava, porque esquecer tornou-se uma obsessão.
Já quis esquecer algo e findei por não lembrar exatamente o que era, e aí fiquei naquela luta mortal com a minha consciência até lembrar o que se tratava para, então, reiniciar o processo de esquecer. E aí adivinha, me lembro até hoje. Hahahaha! Já tive mais humor, criatividade e inteligência para escrever algo para vocês, hoje tenho é dor de cabeça e, puta, como está doendo...
Já disse que “nunca mais quero beber” e no primeiro churrasco lá estou eu, tomando a long neck no gute gute. Já apaguei o número de alguém da agenda do telefone e, na hora do porre, o encontrei na agenda da minha memória, e aí adivinha... eu liguei, este telefone está desligado ou fora da área de cobertura então pedi outra para o garçom, enchi o copo, coloquei a ficha no jukbox e escolho para tocar More Than Words.
Ufa! Consegui sobreviver ao fim do post, já me sinto melhor. Saí com os amigos e tomei algumas, acordei numa ressaca mortal e estou há pelo menos 12 horas com uma dor de cabeça, que nem a poderosa doralgina foi capaz de aliviar. Daí pensei: preciso escrever.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Não culpemos o ano pelo que fazemos... Feliz 2017.

E o tão catastrófico 2016 se foi e o nada diferente 2017 chegou com a esperança de ser um ano diferente, melhor. Dá para acreditar que nas primeiras horas de 2017 podem ter morrido cerca de umas 20 mil pessoas? Pois é. O homem que assassinou a ex-esposa, filho e parentes da mulher, por exemplo, não foi por influência de 2016 ou porque 2017 iniciou imitando o seu antecessor, aconteceu porque aquele homem tinha aquela intenção.
O avião da Chape (2016) dura fatalidade em que morreu praticamente toda a delegação, não foi culpa de 2016 o piloto gostava daquela adrenalina de viver e voar perigosamente. Pane seca, sem prioridade de pouso, queda do avião me diz se o ano tem algo a ver com isso, tem? Meu pai sofreu um acidente e hoje eu poderia estar aqui escrevendo um texto sobre ele, talvez sobre a não mais presença dele... Foi culpa do ano? Não!
Algumas coisas fatalmente irão acontecer e devemos estar preparados para isso, pois quando são coisas que fogem do nosso controle não há o que fazer independe de nós quaisquer previsões. Acontece, simples assim. Mas no que está ao nosso alcance, cabe a nós mesmos fazermos do dele (2017) um ano melhor. Está nas boas ações, na generosidade, na compaixão, no eu humano, está no bom coração.

Que façamos deste ano um ano de realizações, um ano de concretizações de objetivos, que mantenhamos a esperança numa melhora de patamar e que fiquemos na torcida positiva para que surjam e, quando surgirem, que possamos agarrar as oportunidades. Amor ao próximo, fraternidade, humanidade, solidariedade e generosidade. O mundo tem ódio demais, espalhemos o amor.

Feliz 2017.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Six year later.

Hoje eu comecei o texto falando sobre força, dor e tempo. Sei lá estas palavras poderiam ser a tag do post e eu poderia ter dado prosseguimento a ele, mas resolvi falar sobre algo do qual nem mesmo sei ainda. Vou divagando aqui até que algo se encaixe e faça sentido, uma tarefa bem difícil diga-se.
Escrever aqui tem sido uma espécie de válvula de escape inimaginável. Eu sento os dedos nesse teclado e escrevo cada barbaridade que vocês não têm noção. Dentre as barbáries vários são os atentados à língua portuguesa que eu sequer me importo em cometê-los, pelo menos não no blog.
Há exatamente 6 (seis) anos, coincidência ou não, eu abria este blog exclusivamente com este intuito citado acima, ser uma válvula de escape, ser aquele porto seguro a quem eu podia confiar meus segredos, minhas tensões, meus receios, minhas raivas, para ser aquela pessoa inexistente no meu mundo real pelo menos naquele momento.
Muita coisa aconteceu, muito tempo se passou e cá estamos nós novamente, velho amigo, comemorando mais um aniversário. Sei que tenho te deixado faminto, mas pelo menos no mês 12 estivemos juntos com mais frequência e conseguimos matar a saudade eu e tu, tu e eu. Vamos procurar manter isso aí em 2017.

Falando sério eu gostaria de agradecer imensamente aos que me assistem, mesmo que distante, porque metade de mim é o que eu posto, mas a outra metade vocês não sabem. [?] Enfim, gostaria de agradecê-los (las) por perderem minutinhos preciosos de suas vidas para ler tantas bobagens desorganizadas em parágrafos.