segunda-feira, 13 de março de 2017

Texto novo, ideias antigas... remake

Há algum tempo atrás eu dizia que estava em um lugar escuro e soterrado em lama até o pescoço, mas que tinha fé naquela fresta de luz que vez ou outra sinalizava para mim. Um dia, quando finalmente consegui me livrar desse lugar, fiz um post cheio de esperança e energia que falava sobre novas etapas, desafios, projetos e carreira. Hoje, praticamente um ano depois, não consigo ver um cenário diferente porque continuo dependendo primeiro de outras coisas para poder, enfim, depender de mim...
Às vezes ouço comentários soltos ou direcionados que fluem no vento sem barreiras e sem pudor, são como flechas buscando e arrematando seu alvo com, muitas vezes, 100% de sucesso. Fico pensando muitas vezes o que se passa na cabeça destas pessoas, pois tenho absoluta certeza de que elas não fazem ideia do que se passa na minha. Se soubesse certamente se preocupariam, eu me preocupo às vezes... Na realidade, tudo o que está além do controle preocupa... Os pensamentos também.
Quando você acha que é o momento de parar? Melhor, quando sabemos que é o momento de parar, pensar fria e calmamente a situação, analisar as circunstância e seguir em frente sem olhar para trás? Quem pode me responder esta pergunta? Quem nunca, de vez em quando, pôs o pé no passado para fazer o presente e projetar o futuro? Quem pergunta coisas como estas? Quem repete a palavra “quem” duas vezes na mesma frase e tantas vezes no mesmo parágrafo?

domingo, 5 de março de 2017

Percebi que...

Tenho observado que você tem ficado um pouco distante de algumas coisas nos últimos anos, coisas estas que praticamente lhe serviam de segunda pele e que dificilmente seriam deixadas de lado. Por um lado é compreensível que a vida anda um pouco complicada, conturbada e que em situações de sobrevivência você precisa ir eliminando o máximo de carga para continuar caminhando com leveza, mas ainda sim é um caso a se observar.
Notei que abriu mão dos confrontos e tem evitado o desgaste em tentar trazer de volta quem se foi. O que é bom, pois pelo menos tem dado uma atenção melhor aos que ficaram e isso tende a diminuir o grau de injustiças. Na observação que fiz, pude ver que você continua com algumas velhas manias e que costuma ser presa fácil em determinadas situações. Apesar de se julgar esperto, se comporta como um animal silvestre encandeado pela luz, abobalhado e fatalmente abatido pelas circunstancias.
Percebi que você tenta manter os princípios, mas tem mudado radicalmente de atitude e isso leva um pouco a contradição tornando sua personalidade dúbia do ponto de vista de quem não te conhece, ainda bem que eu conheço, né? Enquanto falo sobre você, ouço o acústico dos Engenheiros do Hawaii. É que mesmo pra falar sobre alguém eu preciso de alguma inspiração e paz de espirito. Por falar em paz, vejo que tem procurado por ela incansavelmente, espero que a encontre.
Percebi que você reluta contra mudanças, mas que não é tão na pratica quem costumava ser porque mudanças são inevitáveis e não está ao nosso alcance controlar isso. Como se você fosse o mesmo, mas não estivesse igual tentando não usar a palavra mudança, mas algumas coisas hoje são diferentes.

Ao fim do texto percebi que você sou eu, na verdade...

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Contradições.

Eu sempre tive uma coisa bem difundida em minha mente: prestar muita atenção no que as pessoas falam. Eu também preciso, evidentemente, prestar bastante atenção e medir as coisas que eu digo, claro, mas é que quando se presta atenção no que as pessoas falam você pode se precaver de surpresas futuras, ou expô-las. Aaah, estão você usa o que as pessoas dizem contra elas? Que golpe baixo!
Não, colega. Eu não uso as palavras das pessoas contra elas, eu presto atenção atentamente e confio piamente em tudo o que me falam, até que, mais para frente, as próprias pessoas descontruam essa confiança que eu criei. Simples! Se você me falou uma verdade real o tempo pode passar, as folhas podem cair e os galhos de uma árvore secar e praticamente morrer por algum tempo, mas eu não terei surpresas.
Agora se você me disser uma verdade artificial, colega, mais para frente você mesmo irá me provar por a + b quão frágil são as suas palavras e que eu fui tão frágil (em acreditar) quanto elas, quão tolo fui. Às vezes a gente se veste de esperto, mas na realidade fria dos fatos somos apenas cordeirinhos esperando a cilada perfeita para cairmos completamente. Ninguém é suficientemente bom. Nem quem é lesado e nem quem o lesa.

Uma hora as máscaras caem sem qualquer necessidade de pressão. Uma hora a própria consciência, inconscientemente, traz à tona o que estava escondido e a boca simplesmente vai obedecer as ordens e começar a tagarelar sem parar e sem qualquer preocupação com o outrora, pois a mente já não se lembrará. O erro crasso é esse, compadre... Quem bate, esquece. Mas quem apanha, ah, quem apanha sempre lembra.

Dica do dia: muito cuidado com o que vai me dizer.

Abraço. 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

E, se?

E quem achou que viveríamos para sempre ou que seríamos crianças para sempre, ou que envelheceríamos, criaríamos raízes e ali permaneceríamos até o dia do arrebatamento? Não! Nós crescemos, nós envelhecemos e morremos e tudo isso aqui fica para aqueles que vierem depois e depois de depois de nós.
Quando em vida, costumamos nos agarrar e fazemos muita confusão por objetos materiais, bens de consumo que quando a terra rachar serão consumidos nas lavas que se encontram há sabe lá Deus quantas pés de profundidade abaixo dos nossos calcanhares, juntamente com as placas tectônicas (nem sei mesmo se há lava, mas creio que sim).
Aproveitando aqui as últimas horas de vida na terra, antes da colisão do asteroide, quero deixar claro que sempre levei tudo isso aqui com seriedade muito embora a linguagem textual quisesse sempre dizer o contrário. É que deve entrar sempre a característica de quem escreve e acho por saudável fazer a minha maneira.
Claro que este não é o último texto do blog, claro que este asteroide não vai colidir com a terra e claro que o globo não vai cair. Mas e se? Você estaria preparado para ir, teria feito tudo o que o teu dia permitiu fazer e tudo o que sentiu vontade, tudo a que tinha direito? Pediu perdão, perdoou? Foi... feliz até aqui?

Só, e somente só, “e se”?

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Apenas mais um de fevereiro...

Já vi tempestades e sei como elas acontecem, sei que o tempo vai se preparando e nos avisa com ventanias, vendavais, nuvens carregadas que chegam a escurecer o céu independente do horário do dia. Às vezes o mundo costuma desabar sobre nossas cabeças tal qual o céu em forma de chuva, num estalar de dedo você pode viajar do céu ao inferno como num verdadeiro passe de mágica.
Está tudo perfeito e em ordem e de repente, num mero instante, tudo desaba diante dos nossos olhos como uma avalanche de neve que sai devastando tudo que encontra pela frente. É, amigos, a vida não escolhe hora certa e/ou avisa quando vem buscar, cobrar o seu preço. E sabe qual é o problema, camarada? Ela cobra com juros e correções, e não vejo outra forma de pagarmos senão pelo resto dos dias.
O interessante é que sempre, ou quase sempre, após as tempestades o dia renasce com um sol sorridente e acalentador. Não consigo entender bem o que move alguém aos pedaços a conseguir reerguer-se, talvez por não ter sido quebrado completamente. Admiro pessoas que entram na vida de outras pessoas com o intuito de recuperá-las uma atitude muito perigosa e dificilmente exitosa.
Talvez haja os que se recuperem sozinhos, talvez. Talvez haja os que, embora quebrados, transitem entre os inteiros sem que sejam percebidos a procura de conserto ou quem sabe de quebrar-se de vez. Talvez. '~'

Cuidem-se, abraço.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

É fevereiro, amor... amor? ò_Ô

Nossa! Bem-vindo, fevereiro. Bem-vindo a esta nave que segue à deriva no asfalto ou em alto mar. Não trago novidades e é porque novidades tenho aos montes, mas não tenho, comigo, vontade em revela-las, pelo menos não agora.
Não gosto de expor situações nas quais estou como em um mato sem cachorros, sem saber o que fazer, como proceder, como tudo vai acontecer e o que vai acontecer. Sou escravo das certezas e isso é um fator que determina decisões.
Às vezes pensar demais atrapalha a vida, nos faz perder de criar oportunidades. N’outras, e na grande maioria delas, não pensar acaba nos fazendo arrepender e padecer por toda a vida. Pensar demais também causa arrependimento e mais “pensamento”.
O problema é que quando deixamos de fazer algo por pensar demais, sempre deixamos no ar uma lacuna que não completa a história, sempre fica aquele ar de “e se”. A verdade é que tudo na vida deve ser bem dosado, caso contrário nada funciona...

Sem cabeça para conclusões, sem sentido para definições... Ando um pouco pensativo demais e isso tem atrapalhado na hora de utilizar as funções cognitivas... Bom, não tenho interesse em ser expert nisso tudo aqui, faço o que faço pela necessidade. Só quero sentar o traseiro gordo na cadeira, escrever e relaxar...

Abraço.

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Sem clima.

Sem clima pra escrever não me sinto bem e preciso escrever porque hoje é o último dia do mês. Não consegui imprimir a meta dos 11 textos no mês, mas isso não significa que tenha começado o ano blog de forma ruim, é que eu tenho dividido um pouco as atenções com alguns acontecimentos: culto ecumênico, formatura e festa de formatura da minha irmã, seções de fisioterapia e retorno ambulatório com meu pai e isso tem levado parte do meu tempo.
Ando meio aéreo com umas paradas que vem ensaiando a acontecer. Ficamos sempre empolgados com a possibilidade de sair, viajar, conhecer novos ares, que fazemos planos e traçamos uma rota perfeita em cima da viagem certa. Mas e quando esta viagem é de cunho definitivo, quando alguém chega e diz: se prepara porque você vai morar comigo. Nossa! Você dá uma chacoalhada nos pensamentos e é atropelado (a) por uma avalanche de emoções como um rolo compressor.
Chega um momento na vida em que você precisa pegar aquela caixa box, armazenar a vida, buscar uma caixa box vazia e dar início a uma nova vida. É difícil, é complicado, nos cercamos de inseguranças porque tem todo um conjunto de fatores que podem influenciar diretamente em decisões assim. Pode dar muito errado, mas pode ser que a felicidade se encontre neste destino. Tem 50% de chance para o bem e para o mal...


Tô me sentindo como aquelas mocinhas jovens da novela, quando recebem um pedido de casamento impensado.

Tchau.