segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Bem-vindo, 2018


Dizem que um ano novo traz na bagagem a esperança de novas perspectivas e oportunidades. Todos esperam novidades, mas esquecemos de que esta concepção vem de dentro. Esquecemos que o ano em si não faz nada ele é apenas um marco, nós é que fazemos o ano afinal... bom, estou abrindo os trabalhos impreterivelmente no dia 1º porque tenho, de fato, uma novidade para o ano. Venho inconstante no blog desde 2014 mais ou menos, já pensei em fechar só que existe um carinho por isso aqui que não necessita explicação, não cabe explicação, não tem explicação.
Acho que esse blog merecia mais, acho que as pessoas que direta ou indiretamente perdem um pouco do seu tempo lendo o que posto aqui mereciam mais, acho que devo isso e reconheço essa falta, já mencionei diversas vezes em outras postagens demonstrando a gratidão que tenho por todos. Então pensei bastante e me dissuadi da ideia de fechar as portas e parar de postar, decidi fazer mais uma parceria porque acho que vocês merecem qualidade e eu não tenho proporcionado nada sequer parecido com isso nos últimos três anos. Temos novidades, então.

Acho que eu não poderia deixar esta chave em mãos melhores do que Drisana (que vocês já conhecem) e, agora, minha amiga Isadora (Isa). A expectativa é de muita novidade, garanto que o salto de qualidade será notado nas primeiras postagens, bem como quando Dri estava em condições de postar, não se comparava com as minhas peripécias.  Bem-vinda, Isinha. E obrigado por tentar me ajudar a manter vivo este espaço que tanto gosto.

sábado, 30 de dezembro de 2017

Voltando às origens

Há exatamente 7 anos atrás, nas primeiras horas do dia de hoje (29), eu iniciava a brincadeira com as palavras. De forma muito precária e feia, desenvolvia meus textos – foram dois num mesmo dia – de forma bem franca e clara com traços de uma pessoa difícil e revoltada. Nossa! Eu entrava na linha de fogo de peito aberto não usava o benefício de me esconder atrás das palavras e parecia tão fácil escrever naquela época, mas tão fácil que eu traçava metas para cada mês.

Há 7 anos este era um post de início e eu realmente precisava conversar, depositar minhas neuras, secar a caixa d’água, confiar em alguém... Bom, acabei atirando no escuro porque, daqui, conheço poucos. Irônico, não é? Vocês sabem de mim pra caramba e eu sequer sei suas respectivas alturas, timbre de voz, enfim... Não sei nada. Observem, embora a escrita tenha melhorado substancialmente isto continua sendo um blog e eu preciso encher linguiça para terminar/compor parágrafos. (RISOS)

Obviamente que há sete anos atrás eu não tinha um padrão, eu sequer me ligava em contar as linhas de cada parágrafo, desandava a digitar e postava. Postava e gostava e queria toda semana, bastava que meu interior estivesse em paz, bastava que eu estivesse em paz de espírito. Ainda é assim, hoje. Eu preciso, sim, estar em minha paz de espírito, mas escrever tem se tornado tão difícil agora quanto no início de tudo. Fazer o quê, né? A gente acaba dividindo o pensamento com 1001 preocupações.

Eu poderia simplesmente escrever duas linhas e dizer muito obrigado por todos esses anos e parabéns ao blog ano que vem (talvez) ‘tamujuntu’, mas eu gosto de dar aquela enrolada. Há 7 anos este era um post de início, hoje, 3+4 anos depois, é um post de encerramento. Talvez da temporada, talvez do blog, mas nem eu posso afirmar isso, só o tempo dirá.

Obrigado a todos que ainda perdem tempo lendo as minhas bobagens, desculpem-me por fazê-los sangrar os olhos com erros pitorescos e tanta besteira dissolvida em palavras. De repente é até por causa de vocês que eu permaneço escrevendo, mesmo assim, sem conhecê-los.

Abraço! E feliz 2018 a todos (sem crase) ;)

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Não procure lucidez onde não há

Não saber sobre o que falar já tem se tornado uma constante nessa notória escassez de post. É bem verdade que venho devagar há bastante tempo, desde 2014 provavelmente, mas este ano de 2017 bate todos os recordes de atipicidade. Em 10 anos de blog – completos no dia 29 próximo – pela primeira vez eu deixei de falar do natal. Cara eu sempre fiz um post cornetando aí a celebração do nascimento do menino Jesus.
Claro que a gente precisa usar de sarcasmo na condução das linhas, mas quem me acompanha há bastante tempo sabe que o nascimento de cristo não é exatamente o foco da crítica, e nem das comemorações festivas da época e esse, sim, é o foco, o desvio de sentido desta época. Mas isso é passado, eu perdi o passo lá atrás e não quero fazer deste um post de natal. Eu nem sabia sobre o que escrever e já estou no segundo parágrafo... na verdade, eu não queria nem fazer post. Oi?
Como qualquer outro animal, nós, seres humanos, somos muito condicionais. Quando eu vivia a pressão da faculdade, aquela pressão gostosinha entre ser jubilado e cumprir objetivo de sagrar-me engenheiro agrônomo, eu tinha muito mais disposição, concentração no arranjo dos parágrafos, astúcia para mexer na formação do corpo de texto embaralhando cada parágrafo como num jogo de cartas, coisa que não tenho hoje... três parágrafos de vários nadas...

Chega, né galera? Vou dormir. Abração!