Recentemente voltei a jogar algo que não jogava há muito, muito
tempo! Olha, sério, em momentos difíceis é que se põe a mão na cabeça e começa
a refletir sobre muitas coisas. Já pararam pra pensar em quantas merdas nós
fazemos quando o momento é propício, quando achamos que estamos com a corda e a
caçamba? Pois é, voltei a jogar Candy Crush e percebi que esse jogo é um
desenho de entretenimento baseado na vida real. Não pelos doces! Não! Bem, mas
bem longe disso.
O corre que no Candy Crush você precisa pensar as jogadas (tomada
de decisão), porém cada movimento seu num docinho daquele vai gerar uma outra situação
que pode interferir diretamente numa estrutura que você possa estar armando. O
movimento é meio que cascata, onde você combina três doces iguais e eles viram
pontos e desce os três que estavam acima (que podem ser diferentes entre si)
dele e, assim, alternando os doces e suas ordens, mexendo com toda a estrutura.
Estava com dificuldades de passar da fase 147. Tentava, sem
sucesso, eliminar todas as gelatinas e não conseguia tudo resultado dos
primeiros movimentos. Eu pude analisar, em cada partida perdida, que tudo era
fruto das decisões erradas que eu tomava na hora de mover um doce em
determinada posição ao invés de outra. Como o joguinho e os movimentos dos
doces, verticais ou horizontais, é a vida. Você toma decisões e o curso segue a
partir delas, porém chega um momento em que essa decisão passada vem pesar.
Como no Candy Crush, a gente às vezes toma algumas decisões
equivocadas, opta andar por alguns caminhos e não por outros e paga o preço pelo bote
errado. Parece papo de louco isso, né? Comparar a vida com o joguinho. Considerem (a)
minhas palavras, joga ele verão (á) que, apesar de parecer coisa de alucinado,
faz um puta sentido.
Abraço!