Há muito tempo
atrás, no alto da minha pré-adolescência, eu comecei a experimentar as
oportunidades de caminhar, andar ao anoitecer. Eu estudava à tarde, então era
bem comum sair da aula com escurinho e a noite rendendo o dia para mais uma vez
cumprir seu turno. Nossa! Para mim aquilo era tudo. Deus do céu! Como eu me
sentia o máximo por estar ali, caminhando naquele horário, andando entre o
barulho infernal dos carros e os focos incandescentes de seus respectivos faróis.
Eu me sentia, de
certa forma, um privilegiado por poder aproveitar aquela oportunidade de estar
ali é viver aqueles pequenos momentos, que para mim eram mágicos, e me sentia
adulto é era fascinado por aquela sensação. Como qualquer criança tola, eu
também achava o máximo e queria ser adulto, usar calça jeans (comprida) e poder
respirar o anoitecer badalado que o corre-corre de um final de dia.
Hoje o que me
encanta, fascina e me faz achar o máximo é este som, enquanto disserto pra
vocês sobre uma tola e doce lembrança... Bom, agora eu vou mergulhar porque o
mar precisa lavar meu rosto.
That's All Folks, hug!