quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio.

Ontem eu participei de uma aula que, poxa, é pura maçada. Nossa! Eu dormi a aula quase toda. Mas no início o professor fez um comentário referente a um assunto que não cabe citar aqui hahahahaha, mas ele disse algo que me chamou atenção, a frase dizia mais ou menos assim: “o pior golpe para o ego de uma pessoa, é ver que ela não faz falta nenhuma.” Será mesmo? Eu posso dizer que existem vários sentidos para essa citação... Às vezes as pessoas fazem questão de não fazerem falta. Às vezes querem isso, mas, no fundo, não é lá o que querem que aconteça. E para outra isso simplesmente não faz a mínima diferença, é como um espelho e reflete para ela o que o oposto é. Ficou confuso de entender? É tipo assim: Eu não faço falta para você? Dane-se, você nem existe para mim – isso que eu quis dizer. (:
 E, olha, isso não é só uma situação exposta nessas mal digitadas linhas, são situações reais e que acontecem na vida. Não sei a quem estou cutucando com isso, visto que várias pessoas lêem as minhas bobagens, mas são coisas que acontecem, Right?
A gente vive num mundo de valores, mas tem-se que abrir um parêntese ao redor dessa palavra valor: Moral? Material? Sentimental? Eu dou a minha resposta; vou dizer que 75% (estou sendo generoso com a categoria) das pessoas supervalorizam o material, e te caracterizam pelo que tens e, não pelo que és. E existem os pré-julgamentos, eu mesmo fui/sou pré-julgado várias vezes, mas tenho que confessar também fazê-los o que me leva ao descrédito de reclamações, ou seja, elas por eras e toca o barco.
Algumas pessoas realmente não fazem falta, ou mesmo você, vocês, eu, nós não fazemos falta para algumas pessoas... mas, não se enganem, isso dura até o momento em que essas pessoas precisem.






E quando esse momento chegar.... Ajudem! Somos semelhantes, somos iguais perante a lei, mas somos distintos.

Ótimo restante de semana.

domingo, 20 de novembro de 2011

Sou mais meu chinelo de dedo, do que cromo alemão apertado. ♫

Domingo já, fim de festa. Eu resolvi fazer algo que caracterizou o meu início de ano caminhar um pouco. Isso foi/é legal, é sadio, faz bem, talvez... Sabe quando você baixa a cabeça e se concentra em passadas? Tipo, sem se importar com que está a sua frente, quando os pensamentos parecem que somem de sua mente e fica aquele vazio, você fica praticamente uma máquina seguindo apenas a direção. E a presença das pessoas não é importante, e os comentários que elas possivelmente farão em relação a você, de diferentes teores, são desinteressantes ou parecem ser alheios a você.
Quando apenas as fadigas musculares incomodam, ou aquela gotinha indiscreta de suor cai por sobre a vista, e você se dá conta de que, naquele instante, é como se estivesse sozinho – e de fato está – e aquilo não se torna nenhum empecilho. Esse ano que pude perceber que ser sozinho não é de todo ruim, eu pude enxergar – após pensar que não conseguiria ir para os lugares sem a presença de algumas pessoas – que o termo “melhor só do que mal acompanhado” faz muito sentido, é verídico.
Mas não posso dizer que durante toda a trajetória da caminhada não pensei em nada, não, não posso dizer isso. Até porque, em algum momento a gente sabe que pensamentos vêm e vão. Pensamentos alternos, pensamentos neutros, pensamentos bons, também vêm os pensamentos ruins... Você lembra, por exemplo, daquele alguém a quem quer muitíssimo bem no mesmo instante em que, evidentemente, a tristeza te revela a lembrança de alguém a quem tu já quisesses bem e que não deveria lembrar, mas no calor do esporte, após alguns minutos de mente vazia, vários pensamentos começam a circular isso é involuntário, infelizmente! É quando o cansaço começa a bater indicando que é hora de retornar e o corpo começa a sentir falta de água, assim como o coração sente falta de amor. E então, nesse momento, é hora de ir...


Ótima semana.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

"Veja bem"

Eu sou um cara crédulo, não sou muito de duvidar daquilo que, para alguns, é inexistente. Muito embora seja preciso ver, ouvir, tocar e sentir eu acredito apenas em ouvir falar. Nunca toquei ou fui tocado por Deus, mas já passei por algumas situações e, acreditem ou não, algo sempre me livra de coisas ruins. Mas, e aí, já que só se pode acreditar naquilo que se vê o que pode ter acontecido? Os críticos e sábios que batam suas cabeças, ok? Os pseudo-críticos, e os famosos “acredito naquilo que a maioria acreditar” que fique na sua falsa personalidade, sem identidade, ora uma coisa, ora outra coisa – isso é deprimente – enquanto eu fico aqui, com minhas crenças. Hahahahaha!
Os sábios e, verdadeiros estudiosos da palavra esses sim, esses têm alguma propriedade para falar, mas é aquela coisa... Eu vou confiar no que acredito, sabe? E se um parente meu que já faleceu aparecer para mim? – É um demônio, porque nossas almas dormem profundamente após a transição, está na bíblia. Ok, Martinho, ok! Mas eu acredito que não. Se a folha fosse uma só, não é? Mas até meu blog pode ser algo santo, ele, pelo menos, é escrito só por mim... Uma única versão!
Vem às férias e com elas as DPLE’s, e com estas vêm Solos II, eu não agüento mais esse inferno, mas tenho um amuleto! Todas as pessoas a quem já perdi, peço força, orientação, acima de qualquer coisa, peço que mantenha a minha cabecinha no lugar, isso é o principal, é algo que não preciso provar a mim mesmo e nem a ninguém... Mas preciso manter e, nas poucas vezes que rezo, peço por isso porque eu não sou ateu nem por conta de amizades e nem por conta de descrença, para mim, Deus sempre existirá e não é por causa da ciência que estou aqui...
Conto comigo mesmo e com a orientação primeiramente de Deus, e dos meus amoletos...



Abraço!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Mudaram as estações, nada mudou. ♫

A vida cheia de fases que trazem dúvidas, medos, receios. Ela é embasada em opções, escolhas – por vezes egoístas – decisões; e isso cabe somente a nós fazê-las e tê-las.
E lutar com isso é tão complicado, porque muitas vezes temos a inocência de fazer algo em função de um alguém, o que, claro, é um atitude nobre; mas não temos o cacoete para fazermos isso e acabamos por caracterizar essa ação como individualista. Chega a ser uma frustração “fiz para o seu bem, pensando em você”, mas, na interpretação geral, na distinção entre quem aplica e quem recebe a ação, tem-se a noção de que foi uma atitude egoísta.
Sabe tudo que se vai fazer, quando não bem explicado, quando não bem esclarecido, deixa brecha para más interpretações. Eu fiz uma prova hoje e isso serve como exemplo... Se a minha resposta não for coerente, se eu não explicar o que tentei dizer com aquela resposta, o professor não considera, é relativamente simples.
O tempo passa talvez a gente falou aquilo que não queria, ou não queria, mas acabou falando. Ou, ainda, deixou de falar alguma coisa. De repente nossas ações repercutem como um ciclone vai ao ponto de uma maneira devastadora, esse momento do êxtase não pensamos muito em nada, nem em como o que dissemos entrará no entendimento das pessoas. Não pensamos, por exemplo, em como encaixar as palavras, ou como elas irão tocar a pessoa, aí, ainda sim, é egoísmo. O que não pode é querer, depois de tudo, seguir com solo seco e céu azul após um temporal, não pode! Estamos lidando com carne, osso, coração, emoção. Não com um joguinho – sim, eu disse jogo – onde você manda, desmanda, controla, seu personagem morre e você dá o reset, depois ele está lá vivinho para você outra vez.


Aqui é vida real, aqui o outro lado sente também... Eu sei bem como é isso... E já fiz muitas pessoas saberem.




Abraço.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Memórias?


Dizem que recordar é viver, mas é preciso saber o que recordar, pois nessa vida passamos por tantas coisas, por tantas situações que eu não diria “recordar é viver”; e diria, até, mas acrescentaria que vivemos coisas boas e as ruins o que me credita dizer que nem sempre vivemos “felicidades” nesse recordar.
Minha memória é mítica em alguns casos e, ao mesmo tempo, totalmente falha aos quais deveria realmente ser boa. Eu recordo cenas de quando era criança e fui para Cruzeiro do Sul e acredite, eu era muito criança nessa época. Mas é aquela coisa talvez eu não saiba daquilo que todos esperam e, no entanto, eu posso saber de coisas que as pessoas nem imaginam que eu sei ao seu respeito. É tudo tão confuso! Sei de nada ao mesmo tempo em que sei de algumas coisas.
Algumas coisas não se apagam da nossa memória, pode passar o tempo que for às vezes até pensamos que conseguimos esquecer e elas findam aparecendo mais vivas do que deveriam. Por que algumas coisas em nossa mente simplesmente não  ... morrem?

Complicado... Eu acho.


Mas eu já até me acostumei, vem e vai, igual a um post que fiz aqui, titulado exatamente assim. Hahahaha!


Abraço.