domingo, 18 de novembro de 2012

Descontos de Fadas.



Havia um pequeno vilarejo aonde se concentrava uma grande sociedade com várias pequenas famílias. Naquela vila todos tinham sua função e os costumes, de fato, pareciam quase medievais.
Cercado por florestas o vilarejo oferecia vários perigos ao seu povoado e, como se sabe, sempre existe no meio dos jovens aquele mais destemido que se vira a super-herói assim como sempre existe dentre as moças aquela que mais se destaca por sua beleza e qualidades...
Acontece que o mundo sofre mutações em determinado período da linha do tempo e tendeu-se a se tornar mais industrializado, foi descobertos que a milhas e milhas distante daquele lugar existia algo especial e que poderia proporcionar àqueles jovens (sem distinção de sexo, por favor... --‘) E o pai de um dos rapazes resolveu ordenar que o filho ganhasse o mundão a fim de crescer e trazer mais enriquecimento àquele povo.
Naquela época os casamentos eram arranjados e os pais, mais especificamente as mães, eram responsáveis por procurar dentre os rapazes aquele de família mais bem sucedida em termos de riquezas para entregar sob responsabilidade a vida da filha em troca de um bom dote.
Ora, como nos contos de fadas a mais bela sempre vem de origem pobre enquanto o mais forte, corajoso e habilidoso nos machados de origem rica e, pois, mais requisitado entre as sogras. Mas o amor parece escrever certo e por linhas tortas e nem sempre as belas moças têm paixões pelos mauricinhos dos contos, e assim foi com Mônica que preferia – mesmo em silêncio – aquele que partira ao então mais interessante da vila. Porém não partia dela o desejo, visto que os pais já planejavam uma abordagem à família de Jackson a fim de dar-lhe a mão de sua filha.

Passaram-se duas primaveras e ela se viu obrigada a casar-se com o jovem de nobre família, mas em seu coração aquela lembrança jamais deixou de assolá-la. Veria ela de novo o seu grande amor? E se o pudesse ver que diferença faria se já estava casada? (...)



Mas a essência deste conto (conto?) não é bem o romantismo em si, aliás, acho que estou aprendendo a deixar isso de lado, acho que consegui me convencer de que isso é uma grande bobagem...
Devemos, a partir do momento em que fazemos uma escolha, esquecer tudo para trás porque uma vez essa escolha tornando-se realidade o passado não pode vir à tona. Tipo, só acho...

sábado, 17 de novembro de 2012

Anoiteceu em... Rio Branco. Haha.



O cansaço já começa a refletir nos meus costumes diários e fica bastante claro uma possível alteração deles. Ora para quem não dormia antes das 00:00 h é absolutamente estranho chegar do trabalho, dormir um pouco (duas horas), acordar, jantar, ficar duas horas acordado e ir dormir às 00:00 – mesmo tendo dormido quando retornou o que significaria perder completamente o sono – Isto, para quem conhece, é bastante estranho.
Mas eu prefiro assim apesar de estar fazendo um grande mal a mim mesmo porque se eu não consigo acostumar de forma agradável, indo dormir mais cedo e tentando acordar mais cedo, preciso cansar o corpo o máximo possível e tentar vencer meu relógio biológico no cansaço. Anh eu tenho plena consciência de que isso pode, mais cedo ou mais tarde, ocasionar um esgotamento físico quiçá mental e que eu posso cair por aí, sei lá. Mas e daí?
Interessante os pensamentos e a forma como eles se apresentam em nossas cabeças, bastante interessante eu diria. Quando não perturbam o dia inteiro resolvem vir à noite quando o sono bate e você vai se recolher. Ontem a noite estava fria é isso mesmo, como na música, mas nada queimava. Hahahaha! Estava fria e eu comecei a lembrar de várias coisas que cheguei a pensar um dia e a imaginar coisas que eu imaginava sonhando de olhos abertos e o travesseiro foi quem pagou o pato. Haha!
O frio passou porque eu encolhi o corpo e cobri os pezinhos, mas nem mesmo assim os pensamentos deixaram de ventilar em minha mente. Eu adormeci pensando e sonhei...  Old incisions refusing to stay














Like sun through the trees on a cloudy day
Abraço!

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Várias Variáveis.



Não sei se todas as pessoas, mas eu costumo me impor várias limitações. Na real eu digo e até acredito que sei até aonde posso ir, mas a verdade é que, cara, eu realmente não sei.
É tudo muito relativo, sabe? Hoje tu montou na bicicleta e ensaiou, sem sucesso, três pedaladas que são suficientes para que tu saias do lugar e aí? Quem garante que amanhã tu não consigas?
Compreendes agora? Muito relativo, mas mesmo sabendo que é relativo costumo sempre conservar a ressalva, eu tenho sempre o cuidado de tipo, ah cara, eu não gosto que as pessoas criem falsas expectativas, é isso... Odeio criar expectativas também... Dá errado!
Eu sempre costumo fazer uma espécie de labirinto no que coloco aqui com a intenção única e exclusiva de dificultar a interpretação, é que quando me proponho a escrever quase sempre estou perturbado com alguma coisa, então eu preciso tirar alguma diversão no meio disso tudo.
Como deve ter ficado explícito – se não ficou eu acabo de falar – eu estou incomodado com alguma coisa e isso me motivou a vir e colocar de forma desordenada várias palavras, pontos e vírgulas naquilo que poderiam vir a ser parágrafos.
Comentei acho que no post anterior que preciso de um tempo meu para processar tudo o que aconteceu durante o ano, como se fosse uma espécie de retrospecto sei lá, desde que adotei o blog tem ficado cada vez mais difícil o entendimento com pessoas. Já disse que aqui me sinto mais à vontade, muito embora escreva para mim e pessoas lêem, mas enfim...
Pensei em prestar concurso para prefeitura do estado ES, mas como faria isso sem conhecer ninguém por lá? Hahaha! Seria uma loucura, assim como outras que eu também tinha em mente para este ano, mas... por ironia do destino elas tiveram que ser arquivadas... (Assim você me perde ou eu perco você...♫)
Estou me apegando com tudo que posso porque, graças a Deus, sou uma pessoa crédula – exceto em mim mesmo rs –, então mesmo sabendo que o caminho é mesclado com pedras enormes e muitos espinhos, e sabendo que me sinto com pés descalços, estou apostando nessa fé para vencer hoje o que é o meu maior obstáculo e a minha prioridade...
Na verdade eu tenho várias só que preciso dimensionar cada uma a seu nível de importância e não misturá-las ou interpor uma a outra. De repente eu quero antecipar uma que é mais importante que a outra e acabo prejudicando a operação por falta de mecanismos para fazer acontecer, é uma pena a falta de compreensão...


Será? ES? Não, não será. Muita coisa precisa acontecer para poder ser...

Abraço!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

.?.!



Às vezes o mundo parece sumir diante dos meus olhos e fica a ideia de um grande deserto coberto por um nevoeiro que me impede a visão no momento em que talvez eu mais precise dela.
Momentos como o de agora são capazes de tirar qualquer expectativa minha sobre qualquer que seja o assunto. Sabe aquela pessoa que você espera dias, semanas, meses, até anos por um olhar e, sei lá, de repente recebe esse olhar? Pois é. O momento consegue tirar até o brilho desta espera.
Embora sem qualquer perspectiva, mas, acredite, nem a sua presença foi capaz que furar esse nevoeiro desértico que vejo diante dos meus olhos. Ah, vou trabalhar com um conterrâneo teu tchê.
A sobrecarga (trabalho, aulas, provas, trabalhos acadêmicos, trabalho, provas) tem me desgastado bastante. O ambiente do meu curso, as pessoas, os lugares, tudo tem me deixado no mais perfeito desânimo. Para coroar essa sensação maravilhosa tivemos aí uma greve de quatro meses que deverá atrasar minha vida – fora os tropeços naturais que com certeza terão – por pelo menos 1 ano.
Esse ano aconteceu muitas coisas e eu ainda não tive um tempo realmente meu pra parar e processar tudo. Acontece que isso não pode ficar vindo assim à tona aleatoriamente, ainda em momentos decisivos da minha vida...

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

30/10/2012



Às vezes penso que não pertenço há esse tempo e já comentei isso em algum post aleatório. Não sei, simplesmente não entendo o alto grau de intolerância que cerca o gênio da minha personalidade, assim como não entendo, em alguns casos, a tolerância em algumas situações. Não nasci para agradar ninguém não tenho essa intenção tampouco sou obrigado a me agradar de certas pessoas e certas atitudes, não sou obrigado a sorrir daquilo que não acho graça.
As pessoas – ou grande parte delas – não possuem o costume de expressar o que pensam em relação às outras pessoas e a si mesmos, talvez isto explique o fato de sentirem-se incomodados quando encontram alguém que fala o que pensa. (...)!
Como não nasci para agradar minhas palavras não soam como música aos ouvidos, mas o peso de falar algo de origem inverídica a fim de amaciar o ego alheio eu não terei. Posso ter, contra mim, impressões de ser uma pessoa estúpida, ignorante, grossa, antipática – não sou obrigado a falar/sorrir para todo mundo – e me sinto muito tranquilo com esta situação. Posso ser tudo de ruim, mas procuro ser verdadeiro e dizer o que eu penso algo que, muitas das pessoas LEGAIS, não costumam ser. HAHA!
Não sou perfeito e sinceramente não busco de forma alguma ser. Não sou uma pessoa madura, porém não possuo tolerância a imaturidade. Sou chato mesmo isso define bem! O modo como observo as pessoas deve-se ao fato de confiar demais, que me levou a analisar e escolher as pessoas a quem trazer para o meu círculo de amizades, hoje sou uma pessoa que defende a ideia de que confiança é algo que se e conquista e, como já confiei demais nas pessoas, está confiança fica um pouco difícil de ser conseguida. 

30 de outubro e eu bati a quantidade ANUAL de post de 2011, de repente houve motivos a mais para postar...Post feito durante aula de Culturas Anuais no dia 30/10 daí o título do texto.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Paz de Espírito?



Já reclamei em algumas oportunidades que estou cansado e agora volto a tocar no assunto porque realmente é verdade estou cansado de muitas coisas, existem nesse momento turbilhões dessas coisas ventilando o meu pensamento muito do que e com que tenho de me preocupar e a cabeça da gente fica cheia e chega um momento em que você para de tudo e não faz absolutamente nada. Nunca faltam pessoas pra te apontar o dedo mesmo quando as realidades de vocês são diferentes, mesmo quando essas pessoas não têm preocupação alguma nem mesmo com as respectivas roupas debaixo, mas sempre se acham no direito.
Sopra o vento e trás o tempo de todos os lados uma pontinha de sentimento e todo aquele clima quente de calor intenso dá espaço ao nublado com nuvens carregadas que fazem chover e com a chuva vários pensamento descem como enxurrada.
No momento em que comecei a escrever não estava ouvindo nada e agora não sei o que faz mais sentido, se a música que escuto, ou os pingos d’água que ouço cair no meu telhado e, poxa, como explicar essa sensação de vazio que se sente assim do nada, sem razão, sem porquê? Daqui até que eu desapareça da face dessa terra ainda me perguntarei isso muitas vezes, talvez atinja a casa das milhares de vezes, porque é como a chuva e o sol acontecendo ao mesmo tempo.
E as músicas são as grandes responsáveis por todo o distúrbio – claro levando para o lado emocional – nunca vi sincronia mais perfeita de como deixar um cidadão fo....cado em pensamentos aleatórios...

Meu espírito precisa encontrar a paz...