Aula acabou e percebi que estava bastante cansado, mas como sempre, se chegar em casa e deitar, acabo acordando no meio da noite e aí bye, bye soninho. Sei lá, não sou tão velho assim, mas sinto que certo ritmo já se torna incompatível comigo.
Não durmo bem o que, querendo ou não, acaba acentuando o meu problema de vista no dia seguinte e, talvez, meu nível de stress também seja mais alterado por conta disso. O ser humano precisa descansar e se alimentar, exercitar-se, se divertir...
Estive pensando em algo que alguém bastante sábio leu em voz alta, não só para mim, mas para todos que estavam ao seu redor. “"Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas não faz mais do que existir." (Oscar Wilde - Escritor Irlandês).”
Hoje eu gastei algumas horas do meu tempo pensando nisso. Já deixei de fazer muitas coisas com as quais me sentia bem por simples interesses alheios a minha pessoa, já deixei de fazer coisas por antipatia de pessoas próximas, já me vi privado de fazer certas coisas e sinto que tenho poucas histórias para contar...
Sei lá, eu não sou muito fã de certas atitudes, o que me torna estranho em determinadas ocasiões. Não sei por que, mas eu amadureci vendo coisas e, falando sinceramente, repulsando essas coisas, quando vejo que todos a minha volta praticam sem problema algum. Sou diferente? Não! Mas eu acho que, de repente, eu não preciso ser igual a ninguém... Eu brinco, mas estou muito próximo de admitir que seja anti-social. Eu não me importo de as pessoas me pré-julgarem e gratuitamente me odiarem sem conhecer, não é algo tão raro de acontecer, na realidade é um fator muito comum, faz parte da vida mesmo – Acho que sou carrancudo demais, isso meio que deixa as pessoas num sobreaviso.
Mas nem acho necessário mudar, sorrir sem vontade e agradar geral, sabe, ser um cara gente fina. Até já me acostumei em ser chamado: O estúpido, o grosso, o ignorante. Tomei uma postura um tanto quanto radical, eu só falo com as pessoas que falam comigo, não corro atrás de quem deixou de falar e, praquelas pessoas com quem jamais falei e, ainda sim me odeiam gratuitamente, não faço questão. Sinceridade é preciso e eu vou usá-la, doa em mim ou em quem ouvir. A verdade é que não fiquei assim por querer, não me tornei essa pessoa fechada por capricho, não deveria, mas creio que as circunstâncias foram responsáveis por essa mudança.
Abraço!!!