segunda-feira, 18 de abril de 2011

Coincidência ou acaso? Sei lá.


Dizem que na vida somos aquilo que fazemos, para alguns somos simplesmente o que temos e isso é independente do termo “ser”. Confuso, não? A verdade é que, para pouquíssimas pessoas, o termo “ser” está veiculado com a verdadeira essência. Exemplo: Eu sou escrotinho, mas hoje eu ouvi um lance que me surpreendeu. Chegou hoje uma pessoa para mim e, de repente, disse que nunca havia falado comigo porque tinha certo medo.
Daí assustado eu perguntei:

- Mas, eu sou tão escroto assim? E ela disse o seguinte:

- Não, não é isso. Apesar do seu jeito bastante explosivo, percebi que você é bem fechado, fica sempre ali na sua. Aparentemente está sempre ouvindo alguma coisa, seus fones de ouvido são inseparáveis de você. rs

A minha curiosidade aumentou um pouco e eu persisti...

[Eu] - Mas então, qual o motivo do medo? E ela respondeu:

- Na verdade, eu sempre procuro conhecer a forma das pessoas dialogarem para tentar fazer algum contato... Sou do tipo de pessoa que sempre leva em consideração às primeiras impressões, não gosto de me precipitar quanto a elas. E então eu disse:

[Eu] - Ah, legal. Agora a pouco conversava lá na minha sala e falamos em situações precipitadas, não é o caso aqui, claro. Apenas comentei pela coincidência da palavra. Hahahahaha! E aí, passou o medo? E ela respondeu:

- Não há mistério. Como qualquer outra pessoa, é preciso apenas saber conversar. Muita gente da minha turma não curte você. Gente que nem sabe seu nome, falam “pequenininho” quando vão falar de você. Passei a analisar para entender o porquê. Eu tirei uma conclusão, pode ser errada, mas de qualquer forma, é a minha conclusão. Você tem um certo receio em se tratando das pessoas. Percebi que mesmo ali, na sua, você observa tudo e a todos, não entendi o porquê, mas creio que isso se deva a alguma experiência, mas isso não é da minha conta, “né?” Nem te conheço. Rs. Eu disse:

[Eu] - Relaxa. No mundo de hoje a gente precisa confiar em si próprio antes de confiar na nossa própria sombra e, assim, partir para confiar nas pessoas. É bem complicado. Mas o seu raciocínio faz sentido, existe sim coisa incomum em sua análise. Eu acabei me afastando de muita coisa aqui, foi necessário, eu precisava ver algumas coisas, e às vezes quando se está envolvido demais nos lances você acaba não enxergando. Mas se prestar atenção com olhar de espectador você passa a notar que algumas coisas girando em torno de você pode ter falhas, podem estar erradas... Isso não acontece só com estranhos. Foi uma forma escrota que arranjei, sabe? Mas é meio que um mecanismo de defesa. Eu sou bobo demais, às vezes acabo passando por idiota... Não sou, mas por ser bobo demais, às pessoas tentam me fazer. Daí eu preciso deixar a situação e olhar como um mero espectador, como se estivesse somente assistindo e não envolvido, aí sim, eu consigo ver o que deveria antes de, quem sabe, me envolver em certas coisas. E ela falou.

- É, não entendi nada do que explicou, mas uma coisa eu sei: É muito ruim quando as pessoas fazem a gente de besta, alguns amigos meus também fizeram isso comigo, pensava que tinha amigos, sabe? Hoje eu não confio muito em ninguém.

[Eu] – Ah, eu tenho amigos... Eu só sou um pouco arisco com todos. Mas se você conversar comigo eu sempre irei conversar de boas com você, sem problema algum. É difícil, mas eu sei retribuir atenção e tal. Algumas pessoas não me curtem acho que pelo meu jeito, o que é aceitável... Sei lá, eu cansei de tentar fazer muitas coisas, sabe? Mas uma coisa eu posso dizer tranquilinho... Não busco promoção. Não forço promoção. Faço o meu e deixo que os promotores observem se existe merecimento. Acho que é desnecessário certas situações nesse sentido. Por isso que, normalmente, você vai me ver por aqui pelos corredores. Numa cadeira ou sentado no chão, ouvindo música ou conversando com duas ou três pessoas. Dificilmente vai me ver em coordenação queimando seu fulano seu beltrano e tentando me exaltar ou criando situações forçadas relacionadas a isso. Chato puxar o tapete de quem quer que seja.

- Ah sim. Eu tenho que ir pra sala, agora. Aula de Física IX, como é teu nome mesmo?

[Eu] – Tasso, mas pode me chamar de “Pequeno” é como quase todos chamam mesmo.

- Ta legal. Tchau.



Coincidência ou acaso?

Enfim... Existem pessoas e pessoas. Hoje questionei e fui questionado em relação a conhecer... Logo quando vou para aula acontece esse diálogo, coincidência? Talvez.
O engraçado é que, certas coisas se repetem tantas vezes, situações acontecem de tantas formas... Um filme que você viu 5 (cinco) vezes, é bem normal que você saiba narrá-lo de olhos fechados, e você nem precisa ser um Einstein... Às vezes você é taxado de coisas, por pessoas que se passam por tal... Quando que na verdade, certas coisas você sempre soube, mas, pra que meter unha na ferida, não é mesmo? Inflama, sangra, dói... Não sou esperto, mas também não sou idiota. E princípios, em minha opinião, só valem quando seguimo-los à risca... Não é coerente ser contra queimadas no verão e ir lá a sua área e mandar fogo.

Quanto à guria, não sei se seremos amigos, mas ela veio falar comigo e expôs a sua forma de ser, isso é legal. Muitos passam uma vida inteira com várias formas. Refletindo, não conhecemos mesmo as pessoas... Principalmente porque não sabemos qual das pessoas é a pessoa. Quando existem várias e o conhecimento é quase que berçário, fica osso mesmo.

domingo, 17 de abril de 2011

Mas, afinal, os anjos existem ou não?


Parece meio maluco o que vou escrever, mas acredito que todos nós temos um anjo protetor... E esse camaradinha está entre nós, é isso mesmo, está no nosso plano espiritual. Críticas aparte, eu não preciso ver certas coisas para crer ou respeitar, e quando falo que os anjos estão entre nós, meio que ativo aquele trocinho do qual estou começando a compreender sua utilização... Sensibilidade lembra? Eu disse em algum post desses que estava começando a “ter esse trocinho”, pois é.
Ele dorme, descansa, sonha, mas o anjo está lá a velar por seu sono. Muito embora ele não mereça, o anjo está lá protegendo, dando força... Guri de sorte!
O meu anjo ele não tem asas, não tem auréola, não tem aquela luz fluorescente ao seu redor como aparece nos filmes que fazem alusão, ele realmente foi enviado com o propósito de viver como os humanos. Será? Particularmente, acho que foi para me proteger. E agora, enquanto ele está lá: Protegendo, velando, cuidando de meu sono, eu estou aqui escrevendo sobre os anjos. ;*

Ah, e se você acha que não tem um anjo, olhe ao seu redor, mas olhe com atenção de repente você o tem há muito tempo, mas assim como eu não teve sensibilidade para notá-lo. A partir do momento em que o perceber, talvez deixe de fazer tantas bobagens.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Anyway.


Num dia a gente erra, n'outro também erramos, no seguinte ao anterior erramos mais uma vez, daqui 1, 2 ou quem sabe 15 anos consigamos acertar... Sabe lá, não é? Tudo pode acontecer! Vejam, eu nunca tinha guiado uma moto, no entanto, o primeiro contato que tive com a “duas rodas” foi amistoso. Fiz um percurso lento, mas não caí.
Mas e aí? É questão de sorte, então? Não sei dizer! Se soubesse com certeza não iria indagar. Não sou assim completamente idiota também.
Posso dizer que erro mais do que acerto, posso afirmar que minha vida, por si só, é um grande e repetitivo erro. But anyway, I continue to learn, or not – sou teimoso feito uma mula, então, é natural que não aprenda jamais.
E mais uma vez, tudo o que ouso escrever sobre mim acontece. Independente de qual intensidade sempre acontece, essa é a verdade e eu não posso fingir ou fugir disso, é impossível sequer querer esconder. É uma pena. =/

Mas é isso aí, o sol não deixará de emitir os seus raios sobre a terra, o que também fará com que à água continue condensando o vapor que carrega/forma as nuvens, ocasionando a chuva... E minha cabeça dói denovo. *-*

quarta-feira, 13 de abril de 2011

The wind ~

O vento... Ah vento, grande transportador natural, e o que é melhor, é tudo grátis. O vento leva e trás. Leva tristezas, trás alegrias, vem e deixa saudades, vai e leva alegrias, trás tristezas, trás impurezas também, é um veículo afinal.
Às vezes me perco em pensamento em meio ao ‘vento’, às vezes, são pensamentos vagos, de repente a minha mente está vazia e, simplesmente, fico a viajar no nada; é como se tudo ao me redor parasse e eu ficasse apenas ouvindo a música do vento.
É sim, o mesmo vento que transporta tanto às coisas ruins como coisas boas, é nele que fico, muitas vezes, dormindo de olhos abertos; chego a nem perceber as pessoas se aproximarem. Isso é bom, é como uma espécie de terapia para a mente e, por falar nisso, estou precisando de uma urgente! Ela decretou estado de alerta, preciso tirar um peso maciço da cabeça, peso este que se arrasta desde o ano passado.
Sei lá, talvez até cair de moto e arrebentar o outro joelho, quem sabe... HAOIEHAUEOAHEUAHOEHOUAE! Vejam bem, eu aproveitei uma boa terapia no dia deste acidente, o dia poderia ser beeeeem diferente, mas, quem sabe, estava traçado para acontecer, talvez sim, talvez não... Quem pode dizer? Eu não posso!
Bom, creio que não estou mudando o rumo do blog. Como o tema diz: “Bobagens, um bate papo comigo mesmo.”

Bobagem demais também, né?

Mas é como eu falei no post anterior, estou cansado...

Abraço.

domingo, 10 de abril de 2011

Na falta do que fazer, vamos ao blog


Acordei meio sem noção. Precisamente são 03:20 – evidente que quando eu postar não será mais isso –  e, realmente estou sem noção de tempo e de espaço, só sei que quero escrever qualquer bobagem. A OI anda frescando seus clientes, eu cochilei porque a internet saiu do ar, mas eu sabia que ainda tinha algumas coisas para fazer. É? Os gatos estavam dentro de casa, é evidente que eles estavam dormindo ao meu lado. HOUHAHEAHEHAUEHAIHE! Fiquei com dó, mas não posso deixá-los dentro de casa. ;_;
Ontem conversei durante muito tempo, muito mesmo e, no decorrer dessa conversa surgiu à palavra “destino”, quem será este cidadão, hein? Eu, particularmente, não o conheço, mas já fui sua vítima algumas vezes... Tanto que fiquei ressabiado das idéias, sabe? É difícil você olhar para uma carne encima da pia, olhar para o gato e confiar que ele não vá subir para pegar a carne, sendo que ele já fez isso algumas vezes, concordam? Com o destino é a mesma coisa. Você não sabe de que lado a pancada virá, tem apenas que estar preparado. Anh? Tem sim, o pior é que ele sempre te pega desprevenido...

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Desânimo ou cansaço, qual das sensações é a pior?

Aula acabou e percebi que estava bastante cansado, mas como sempre, se chegar em casa e deitar, acabo acordando no meio da noite e aí bye, bye soninho. Sei lá, não sou tão velho assim, mas sinto que certo ritmo já se torna incompatível comigo.
Não durmo bem o que, querendo ou não, acaba acentuando o meu problema de vista no dia seguinte e, talvez, meu nível de stress também seja mais alterado por conta disso. O ser humano precisa descansar e se alimentar, exercitar-se, se divertir...
Estive pensando em algo que alguém bastante sábio leu em voz alta, não só para mim, mas para todos que estavam ao seu redor. “"Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas não faz mais do que existir." (Oscar Wilde - Escritor Irlandês).”
Hoje eu gastei algumas horas do meu tempo pensando nisso. Já deixei de fazer muitas coisas com as quais me sentia bem por simples interesses alheios a minha pessoa, já deixei de fazer coisas por antipatia de pessoas próximas, já me vi privado de fazer certas coisas e sinto que tenho poucas histórias para contar...
Sei lá, eu não sou muito fã de certas atitudes, o que me torna estranho em determinadas ocasiões. Não sei por que, mas eu amadureci vendo coisas e, falando sinceramente, repulsando essas coisas, quando vejo que todos a minha volta praticam sem problema algum. Sou diferente? Não! Mas eu acho que, de repente, eu não preciso ser igual a ninguém... Eu brinco, mas estou muito próximo de admitir que seja anti-social. Eu não me importo de as pessoas me pré-julgarem e gratuitamente me odiarem sem conhecer, não é algo tão raro de acontecer, na realidade é um fator muito comum, faz parte da vida mesmo – Acho que sou carrancudo demais, isso meio que deixa as pessoas num sobreaviso.
Mas nem acho necessário mudar, sorrir sem vontade e agradar geral, sabe, ser um cara gente fina. Até já me acostumei em ser chamado: O estúpido, o grosso, o ignorante. Tomei uma postura um tanto quanto radical, eu só falo com as pessoas que falam comigo, não corro atrás de quem deixou de falar e, praquelas pessoas com quem jamais falei e, ainda sim me odeiam gratuitamente, não faço questão. Sinceridade é preciso e eu vou usá-la, doa em mim ou em quem ouvir. A verdade é que não fiquei assim por querer, não me tornei essa pessoa fechada por capricho, não deveria, mas creio que as circunstâncias foram responsáveis por essa mudança.


 Abraço!!!

sábado, 2 de abril de 2011

O jogo?

Jogar... Coisa mais divertida é jogar, não acham? Quando se entra em um jogo, qualquer que seja ele, de início não se tem vantagem alguma. Todos entram dependentes de um limiar que te pode levar à vitória – resultado mais almejado – ou à derrota, deixando um sentimento de tristeza, raiva, rancor. Sim, por que não? Rancor sim. Ninguém, ninguém aceita perder! Embora expresse uma conformação aparente, a decepção vai existir e isso é fato, não sou eu quem diz... Resta ter sensibilidade e aceitar – estou começando a tentar ter esse bicho aí. Minha cabeça dói... Problema? É sim, eu sei que é problema meu, mas de repente, mesmo sabendo que vocês não têm nada a ver com isso, preciso de algo para completar o parágrafo. [?]!
Jogar enquadra-se num universo de formas, permuta numa variedade rica de alternativas – muitos dos post’s que têm aqui, foram feitos enquanto eu jogava paciência spider – mas o que você diria se sei lá, olhasse para um monitor e percebesse que você é uma peça central do jogo? Refiro-me ao jogo da vida. Esse é meio que cruel às vezes e, não importa muito se você é o melhor ou a melhor jogadora do mundo, elegida pela FIFA (voei bonito agora, mas é para descontração, sem crise please) nesse joguinho sinistro você realmente está na linha central, podendo sim, vir a se dar mal com sucesso!
A ciência é uma parada assustadora, temos várias teorias do surgimento de nossos ancestrais, nossos antecedentes e tudo o que se pode atribuir aos seres primários desse nosso tão especulado mundinho poluído... Desvendaram a parada do genoma, sequência e tal, buscam conseguir da individualidade desses trocinho... Mas a mente humana pode ser que vá morrer todos os cientistas e, acredito que nenhum deles irá desvendar com exatidão antes de ir fazer ciência no mundo de papai do céu (que eles não acreditam). E respaldado na mente, está o nosso coraçãozinho a bateria para o controle do play, que somos nós, claro. Os Rangers que controlam o megazord, que somos nós. Esse é mais um que não será desvendado, pelo contrário, biologicamente ele já não é mais novidade, afinal, a ciência só leva em consideração aquilo que consegue controlar. E no jogo, parceiro, ele é pivô, mas em alguns momentos chuta contra a própria meta. A diferença entre ser um jogador personagem é que o desgaste não é duplo, é mais que o dobro disso elevado a enésima potência. De repente você está jogando, mas descobre que acaba aparecendo na tela de alguém que, teoricamente, está a te controlar. “I'm watching you watch over me, and i've got the greatest view from here

Acho que, independente do resultado final do jogo, o que você não pode é desistir. Imagina, tem um campeonato inteiro para disputar e vai desistir por causa de uma derrota? Como se a vida acabasse ali, naquilo que existiu somente no abstrato? Não! Até porque, você é bem maior e melhor que isso, pelo menos, é esse o pensamento. Se eu sigo isso? Não importa, agora...