sexta-feira, 20 de julho de 2012

20 de Julho.

Dia do amigo ou mais corretamente falando: dia mundial da amizade. Amizade é uma palavra muito bonita, porém muito rara a verdadeira é bastante difícil de encontrar; as genéricas estão aos montes por todos os lugares, olhares, sorrisos, até atitudes, por que não?
Hoje 20 de julho de 2012, exatamente há algumas horas atrás – perdurando por todo o dia – faz 1 ano que esse plano perdeu uma das pessoas mais fantásticas a que me foi premiada a oportunidade de conhecer. Uma pessoa de poucas palavras, mas que essas em sua essência eram bastante sábias. Alguém que deixava explícito para quem quisesse ver, que deixava no som para quem quisesse ouvir o prazer que tinha em ensinar, o amor que tinha por sua profissão, a esperança em estar contribuindo para formação de bons profissionais que lhe dava forças para lecionar.
A seriedade nos ensinamentos e as poucas, mas bastante engraçadas brincadeiras, o entusiasmo em ensinar que sempre fazia com que o horário das aulas excedesse... Tudo pode ser resumido em apenas uma palavra: saudade. Eu repito aqui o mesmo que disse há exatamente um ano atrás ainda com a vista embaraçada: Mestre você deixou muitas saudades e deixou em seu lugar uma lacuna que, sem dúvidas, nem o tempo vai preencher.
O valor com certeza só vem depois que perdemos as coisas isso é algo realmente certeiro, o excedente nos minutos das aulas só demonstrava o quanto você amava o que fazia e isso irritava aos alunos, inclusive a mim... Bobagem, doce bobagem. De longe as aulas práticas mais produtivas que já tive e que, com toda certeza, jamais terei igual sequer parecida...


Espero que o senhor esteja preparando muitas trincheiras aí em cima, ou analisando os solos sagrados para que nós, no momento certo, possamos aplicar tudo aquilo que você ensinou enquanto esteve com a gente.

Espero que de onde o senhor esteja que olhe por todos nós, que nos oriente, pois se existe história profissional a sua foi um exemplo.




Aonde quer que esteja, Feliz dia do Amigo, Prof. M.e. Manuel Alves Ribeiro Neto.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Um toque, nada mais.

A vida ensina que para termos inimigos, desafetos não precisa brigar, falar mal ou qualquer coisa do gênero basta você ser sincero e falar aquilo que não soa como música aos ouvidos alheios – poderia usar aqui o falar a verdade, mas não acho que seja recomendável ao contrário de algumas pessoas eu penso antes de escrever ou falar as coisas, usar a variante sinceridade é mais correto – que já consegue um par deles.
Eu gosto de esperar passar um tempo até que a poeira possa baixar para de repente me manifestar sobre algumas coisas. Nesse caso em especial não vou me manifestar de forma direta, até porque não vejo motivo e sequer necessidade. Às vezes eu paro e fico lembrando algumas coisas que fui obrigado a engolir, coisas a mim atribuídas e que, certamente se houvesse um ser pensante e neutro, saberia facilmente um a um destacar quem era quem. Hoje eu sou capaz de dizer que a pessoa que acusava era tudo aquilo do qual jogava pra cima de mim.
E digo mais naquela época eu também tinha as mesmas condições, elas apenas não seriam aceitas e, sob o confronto do dois contra um, seria facilmente refutável e eu permaneceria no banco dos réus  porque fica fácil julgar quando você tem uma porcentagem maior ao seu favor a arte de manipular dá poderes incríveis, tão fácil que você consegue camuflar os mesmos erros dos quais usa para apontá-los e atribuí-los a alguém, é um verdadeiro cheque-mate. Difícil é você apontar contra essa porcentagem estando sozinho, mas jamais arredar o pé... Aí sim, eu quero ver fazer.
É costumeiro das pessoas tentarem passar sempre o lado coitado da coisa um meio de se autofragilizar e aí eu não sei dizer se são por querer ou sem perceber, daí as pessoas – porque não se dão nomes aos bois – são especuladas como monstros e de repente personagens de uma ficção criada pela mente insegura e fantasiosa, mas que tendo como suporte um orgulho inútil se mantém ou acha que se mantém acima de tudo e de todos, mesmo que deixe ao sol o seu teto de vidro. É triste, eu acho triste.

Se pessoas que se dizem mudar e não mudam dá até #pena... Pessoas que vivem se agarrando a frases de auto-ajuda para tentar se sentirem bem, ostentando demasiadamente das aparências e deixando, por outro lado, ficar explícito o contrário são tristes, infelizes e nos faz sentir mais pena ainda...

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Mais um dia de Julho.


Às vezes é preciso ter um controle dos pensamentos para que não se exceda demais nas atitudes e acabe fazendo algumas coisas ruins ferindo pessoas. Ao nosso redor existem várias pessoas, muitas mesmo e, todas elas estão ao nosso lado. Para o bem ou para o mal, todas estão. Mas e se estão do nosso lado, qual mal seria esse? Simples: de repente você tem centenas de pessoas ao seu redor enquanto consegue gerar certo tipo de atividade, mas quando você já não consegue mais ser a peça utilitária dessa engenhoca percebe que de centenas ficaram apenas alguns unidades, e esses, colegas, esses são os que realmente estão ao seu lado.
É complicado falar disso porque temos tendência a valorizar sempre quem nos dá bordoada e acabamos esquecendo as pessoas que realmente nos apóiam, nos dão força, nos aconselham... Acabamos dando ponto, a roupa do corpo e os esforços àquelas pessoas que nos inspiram nas empreitadas que irão fazer com que a gente se foda lá na frente e, pior, ainda vão falar pelas costas. Eu mesmo sou bem mestre para esse tipo de coisa porque quando você é besta demais, amigo, é exatamente isso que você merece se foder mesmo!
Anh... Eu não estou irado ou algo do gênero, simplesmente deu vontade de expressar no popular o que acaba acontecendo e eu o fiz porque esse sou eu, não é mesmo? Não posso ser um poço de cultura e educação aqui, sendo que na vida real sou apenas um jarro num molde imperfeito.
Não sou a melhor pessoa para falar em valorizar alguém, não, nem de longe sou essa pessoa. Acredito ser assim por ruindade de minha natureza algo que não sei explicar e, também, por ocasiões que colaboraram. Mas deve ser sim uma atitude bonita você valorizar a quem está ao seu lado, talvez até mais louvável fosse não virar às costas para o grupo que sempre esteve. E aí eu entro naquele detalhe que eu falei lá em cima das centenas e da engenhoca. E aí eu meio que questiono as verdadeiras pessoas a quem se deve dar valor, pois algumas se merecem...



É como jogador de futebol, coleguinhas, quando ele não consegue mais fazer a função, ou quando tem um que serve mais, simplesmente é encostado e negociado com outro time, ou seja, foi usado e jogado fora. Hahahahaha! A torcida é para que o mundo não gire, né? Tudo cai. Roma, Berlin, a cortina de ferro na china, deve de ser porque nada e para sempre, o que é hoje pode não ser amanhã... Jamais podemos dizer dessa água não beberei não é mesmo?

Vi uma frase até interessante no facebook outro dia: quando subir não menospreze que está embaixo, pois você pode encontrá-los na queda.


Ótima semana.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

...


Algumas pessoas esquecem-se de viver por supor achar que outras pessoas vivem sua respectiva vida. Olha já me disseram que eu tinha síndrome de perseguição porque eu aloprava todas as vezes que notava alguma coisa, e disseram que eu sempre notava alguma coisa, que qualquer coisa para mim soava diferente, que se o vento mudasse de direção era um sinal negativo e, olha hoje eu entendo o porquê de terem me dito essas coisas, pois vejo constantemente esse tipo de situação e começo a rir. A diferença é que de 100% eu tinha sempre 98% de razão nas minhas notações podia demorar, mas sempre vinha átona.
Hoje notei algo estranho nas músicas que ouço enquanto venho trabalhar. Não sei dizer se sou eu, mas a impressão que tive é de que elas estavam – todas elas – mais lentas que o normal. Bom eu sinto febre e dores por todo o corpo, além de estar gripado e agora estar sentindo frio dentro de um forno... Enfim saí do texto porque isso é sempre habitual, minha cabeça está doendo e uso dessa técnica para fazer fluir melhor o contexto, ou não.
Não consigo entender a dimensão de certos comentários ou intuito dos mesmos, de repente o que percebo é uma grande e constante insegurança mesclada com criancice. Pessoas que se prendem muito ao que os outros pensam e, não sei, mas deixam transparecer que vivem a sombra disso. O que me assusta é como esse tipo de pessoa se auto-intitula ao tempo em que demonstra sempre o contrário.


Vai entender...


Chega até a ser cômico, mas eu cansei de ver esse tipo de coisa.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Pensamentos meus...


Já fui questionado quanto a minha forma de ser de repente não assim tão diretamente, mas já fizeram algumas críticas camufladas a comentários. Não tenho mais do que uma face ou casca tenho atitudes, várias delas. Umas já bestas e previsíveis outras até não tão previsíveis assim, e as piores, porém não menos importantes, imprevisíveis.
A forma com que falamos sobre determinadas coisas dão a elas dimensões bem amplas às vezes fora da realidade até. O impressionante é que, mesmo sabendo disso, costumo dar proporções exorbitantes em alguns casos... É? Então vamos analisar: Se a forma com que se fala gera dimensões, a forma com que se interpreta deforma o pensamento, fui claro?!
Um animal silvestre em seu habitar natural quando presente o perigo procura proteção e se esconde onde provavelmente estará a salvo, eu procuro agir de forma similar em relação às pessoas. Acho que não é saudável e justo você existir para alguém que te dá às costas, sabendo que esse mesmo alguém, quando num ato de precisão, esteve fechado com você. É mais ou menos a teoria dos copos descartáveis que falei beeem no início do blog, uma vez usados são jogados fora com a importância que lhes competem: copos descartáveis.
É meio incoerente levantar um edifício com baldrames feitos a areia porque, por mais belo em forma e em estrutura que ele possa parecer, se os baldrames não passarem por uma reestruturação, se não forem transformados em uma base sólida, essa estrutura possivelmente virá abaixo... O presente da estrutura é digno de uma grande obra, mas o passado dessa estrutura, o baldrame dela que não foi corretamente refeito, reformulado, ainda existe e só os operários que ajudaram naquela construção sabem desse pequeno, mas importantíssimo detalhe... Embora bonito, é uma construção como qualquer outra e precisa ser erguido com total segurança e corrigindo as falhas técnicas outrora cometidas... Não adianta levantar a estrutura sem sanar os velhos problemas, isso acaba estragando a obra!

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Criptobiose?

As bactérias são seres que têm rápida reprodução, pois o crescimento é exponencial e, dependendo da severidade da mesma, é capaz de levar um indivíduo a morte em torno de 24 horas. Aparentemente bastante perigosas, mas, assim como qualquer outro ser vivo, as bactérias também precisam competir por espaço e sobrevivência. É sim, também existe a tal da seleção natural onde os mais fortes sobrevivem.
Elas têm uma capacidade bem interessante ao longo da escala de sobrevivência chamada de: fase estacionária. Onde tudo é escasso alimento, nutrientes, reprodução equivalente ao número de células que morrem, outras entram em latência – também conhecida como cisto – esperando uma condição favorável para voltar a se desenvolver.
Fazendo uma comparação um tanto quanto arbitrária posso dizer que algumas pessoas usam da mesma técnica. Sabe sementes também possuem algo parecido o qual denominou como: criptobiose. Uma técnica brilhante onde a semente para as atividades metabólicas, evitando o desgaste de energia em virtude das condições desfavoráveis.
Podemos dizer que esses seres se preparam para os momentos difíceis e praticamente se anulam em busca do momento certo de sobreviver. Uma técnica muito interessante não acha?! Eu creio que esteja no momento de me resguardar, embora já o venha fazendo desde o início. Como naquela religião onde os crédulos preparam o espírito para fazer a passagem, sabe? Estar preparado para o que vier pelo frente é sempre bom, poupa o humor e não abre espaço para surpresas. Além, é claro, de diminuir o impacto.



O que tiver de ser, será.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Pequeno [?] desabafo.


Uma vez eu postei no meu Facebook que o que difere os errados dos certos é justamente o fato de as pessoas saberem que você é errado. É sabido que a sociedade te julga de todas as formas. Está na bíblia e foi dito no Monte das Oliveiras: Não julgues e não será julgado, mas e aí? Qual é o irmão que vive sem julgar? Eu não conheço nenhum mesmo. As pessoas te julgam pelo que você veste, as pessoas te julgam pelo que você calça, as pessoas te julgam pelo teu modo de pensar enfim, eu poderia passar à tarde inteira listando aqui.
Onde eu ando vejo/conheço diversos tipos de pessoas, amadureci em um meio socialcompletamente questionável e, na minha adolescência, período mais perigoso da passagem da fase infanto-juvenil à adulta, eu presenciei diversas vezes situações bem pesadas. Entretanto o lugar onde morava não se podia esperar bons exemplo, afinal de contas, na cartilha da sociedade o lugar onde você mora é um dos pré-requisitos importantes para que seja construída uma imagem ao seu respeito. Infelizmente o meio social é assim bem hipócrita e, em certas ocasiões, bem medíocre também.
Mas voltando um pouco para a diferença entre certos e errados mais especificamente falando dos errados: são presas fáceis para os famosos conservadores do correto agora o que eu não entendo é que, dos dois supracitados todos são humanos e podem tanto errar como acertar, por que é difícil aceitar quando o certo faz a merda? Por que todos olham para o errado torto, enquanto que o certo fez/faz pior? Eu disse bem acima: porque nosso meio social é hipócrita!
Sou humano cheio de defeitos, cheio erros e a vida me propôs, ao longo da minha existência, vários motivos para que eu fosse outra pessoa bem diferente daquilo que me configuro hoje. Não estou querendo me passar por santo muito menos por certo, mas assisti a tudo atentamente e não precisei cair para provar que sou melhor por ter conseguido levantar: blá blá blá você falou que os fortes caem para poder levantar mais fortes e seguirem o caminhoSim! Disse e é assim, ao menos na minha lógica. Mas no contexto desse post cair e levantar não significa provar muita coisa pra alguém... [!]
Eu acho que nada justifica, mas quando você não tem orientação alguma, quando você tem uma vida abaixo da linha mínima, possa ser que ainda dê para, não digo aceitar, mas pelo menos entender a razão da queda e aí, amigo, quando você levanta se torna um herói! Mas quando você tem toda uma orientação, todo um entendimento, toda estrutura, quando tem todo um aparato ou, melhor dizendo, quando não lhe falta nada exceto aqueles objetos de desejos recentes que não tiveram tempo de serem adquiridos, aí você não prova nada pra ninguém entrando pra depois sair. Aí você prova que é mais fraco do que aquele que, em situação 10 vezes pior que a sua entrou e conseguiu sair, ele é digno a minha admiração. É como a gravidez tem todos os meios contraceptivos a favor, mas ainda sim aconteceu...
Quando você entra sabendo o que está fazendo e assume duas vidas incompletas a fim de provar que é o controle... Você é falho, você é pobre de espírito, de mente, tão fraco quanto o errado e já marginalizado... A diferença é que você é certo e sabe ocultar!


                             


É preciso você querer ser, é preciso você querer fazer porque ninguém vai te obrigar a nada. Não importa quantas vidas você resolva levar, a sua essência é quem vai direcionar a sua índole, não o ambiente!


Eu sou um nada que se rodeia de vários outros nadas, mas agradeço e peço a Deus todos os dias por ser esse nada e, até agora, não precisar descer pra provar que posso subir... Esse tipo de burrada eu não faço e peço discernimento para continuar não fazendo.