sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Tarde de aprendizado.

Tive uma tarde bem atípica – apresentação de proposta de candidatos a reitores da universidade e debate em seguida – daquilo que tem sido e que na realidade é o habitual. Chamaram-me muita atenção algumas falas, muito embora tenham sido proferidas no ensejo político convençatório voltado a toda a comunidade acadêmica, mas que já me fez refletir aqui mesmo neste blog aplicando-as à vida e eu não tenho como questionar a legitimidade de cada uma das falas seja no contextual, ou independente de quem as tenham vomitadas; eu estava ali com um propósito e ouvi algumas coisas que com as quais simpatizo.
Eu já comentei bastante aqui sobre opinião e na ocasião até deixei bastante claro que tenho minha opinião formada, que sou uma pessoa difícil de lidar difícil de mudar aquilo que pensa, mas aí é que ta porque ninguém nasce com opinião pronta. Você vai formando opinião a partir do que vivencia e do que ouviu outrora é preciso apenas saber filtrar o que tudo aquilo que entra aos ouvidos.
Ainda falando sobre o dia de hoje – estou considerando o momento em que fiz o texto, não que postei – um professor antes de lançar a pergunta à mesa disse várias palavras, mas o que me marcou foi exatamente o seguinte: a sua história dentro da gestão, dentro da instituição é aquilo que você faz. Para o bem e para o mal, o que fica é aquilo que foi feito ou não foi feito. Você é lembrado por suas opiniões, suas atitudes, sua forma de conduzir as coisas, sua forma de fazer as coisas. O seu nome é feito a partir das suas ações, das suas atitudes e do seu caráter e quando as pessoas ouvem falar seu nome elas já têm involuntariamente um perfil em cima do seu nome.
Saindo do clima eleição universitária trata-se da mais pura verdade o seu nome, por mais feio que possa ser, é um indicador importante daquilo que você é, mas ele é construído a partir daquilo que você faz; passa a ser conhecido de acordo com multidões que você consegue te fazer acompanhar e exaltá-lo por merecer. Eu passei a admirar algumas pessoas as quais ouvi falar hoje nesse debate e posso estar me deixando levar pelo dom da falácia dessas pessoas, mas elas conseguiram, no meio da política, uma coisa que é bem difícil de conseguir quando relacionado à minha pessoa: admiração!


Às vezes você apóia certas questões das quais se dizia contrário, mas nem sempre se está caindo em contradição, apóia-se para poder debater dentro daquele grupo os porquês de ser contra. Vencer ou ser vencido no debate sem deixar de lado aquilo em que se acredita, sem perder a autonomia e a voz para falar sobre aquilo que concorda e que não concorda. Eu posso dizer que tive uma palestra – quando analisando individualmente alguns personagens ouvidos – de autenticidade, coragem e legitimidade... De repente eu busco um pouco de inspiração em pessoas como essas...

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Nem sempre tem que ser teu o primeiro passo

Pressa! Uma palavra que corriqueiramente tem feito parte da minha vida e que quase sempre tem atrapalhado ela também. Não tenho muito registro de que conseguiu chegar ao destino quem saiu com pressa, normalmente o que se sabe são dos acidentes onde ocorrem infrações ocasionadas por diversos fatores, inclusive a pressa.
Ela é capaz de te atrapalhar mais do que se possa imaginar e isso só é possível notar depois que toda essa tensão se vai, depois que algumas coisas já não têm mais volta Ah eu estava com muita pressa”.
Acho que essa capacidade de pensar da qual fomos agraciados – em alguns casos desmerecidamente – não serve exclusivamente para nos diferenciar dos outros animais. Ela tem uma utilidade muito importante e é preciso saber usar. Mas e se o tempo for curto, como vou pensar? Bem... Se tu não pensares duvido muito que saias do lugar, por outro lado se agires por impulso podes ver mais a frente o tamanho daquilo que construístes lá atrás.
Às vezes é bom refletir em cima de que tudo vem a seu tempo ao seu momento adiantar a carroça na frente dos bois não vai fazer com que ela possa ir mais rápido. Não nascemos falando, andando, tudo leva tempo. Sabe... Uma das coisas legais de uma pessoa fria é a capacidade de esperar e, cara, se for ver eles são carne e ossos como qualquer outro ser humano, mas têm o dom da paciência e conseguem executar tudo, ou grande parte daquilo que tramam...



Eu tenho estado absolutamente tranquilo e vou permanecer assim, não preciso de afobação, não cabe a eu desesperar também. Cabe esperar.


 ... Certos esforços são inúteis quando que na verdade é com jeito que se fazem as coisas.”    ¯¯¯¯ Manuel Alves Ribeiro Neto.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Desmembrando mitos. rs!


Esse mês eu resolvi dar uma postada com mais frequência e a coisa tem saído até extensa, visto que só posto bobagens. Se eu fosse mesmo levar a veras isso aqui, teria que postar todos os dias no mínimo uns cinco textos o que significa dizer que ao término do mês eu teria praticamente o dobro da quantidade total anual de post’s hahahaha! Que coisa, não?
O que torna tudo isso mais interessante é que muitos dos meus visitantes não fazem nem de longe parte do meu cotidiano assim como existem pessoas que já não fazem mais, também as que nunca fizeram parte, enfim tem toda uma descentralização de atenções o que eu acho muito massa. O engraçado é que eu já li e ouvi mais de 10 (dez) vezes a mesma pergunta: Para quem você escreve?”, pergunta essa que, convenhamos, já deu no saco há algum tempo.
Eu abri esse blog com a intenção em um momento onde eu precisava conversar, sei lá. Fiz esse blog pra mim os textos são meus coloquei um nome qualquer ao qual vejo o encaixe perfeito com a caracterização da página, então vamos parar com esse lance de Para quem você escreve?”, beleza? A pergunta mais correta – como me foi feito também esses dias – seria O quê anda te inspirando a escrever?viu como tem diferença? Tudo e nada. Tem coisas que realmente não valem apena gastar teclado, unir sílabas e arriscar, mesmo sem sucesso, acertar pontuação para falar sobre. Mas como aqui sou eu quase sempre esse tipo de assunto do qual não vale apena terá espaço aqui no blog.
Uma vez eu coloquei aqui volto a repetir novamente: escrevo tudo aquilo do qual tenho certa repulsa. Isso pode estar associado a pessoas ligadas a mim, isso pode estar relacionado com pessoas que fazem parte do meu cotidiano assim como podem ser coisas habituais que outras pessoas usam/fazem mundão afora e eu não curto, não vejo com bons olhos, não bato palmas muito menos peço bis. Não estou impedindo as pessoas de se doerem, afinal se isso acontece é porque o que leu aqui surtiu efeito direto pegou na veia, carapuça encaixou, o chapéu que eu mencionei num post lá no início encaixou.
Às vezes recebo indiretas que a princípio foram para mim, mas as pessoas de repente pensam estar me atingindo com indiretas em determinados contextos sendo que eu estou totalmente fora daquilo. É como tentar me ironizar por uma calcinha, quando que na verdade eu uso cuecas... Ou seja, aquela síndrome e necessidade de perseguição que algumas pessoas têm daí criam e suas mentes alguns vilões que as perseguem numa busca implacável. É uma comédia da vida real.



Quando a minha pessoa não condiz com o contexto e a situação da indireta eu simplesmente ignoro. Algumas pessoas realmente tomam tudo para si... Deve ser porque acabam cutucadas de verdade!

sábado, 28 de julho de 2012

Não é fácil.

Certa vez conversando sobre a força da mente ouvi dizerem que a mente é extremamente complexa e é. Até hoje os super cientistas não conseguiram desvendá-la, se agora que conseguiram alguma coisa relacionada ao genoma, né? Mente humana wins.
Mas ela muito forte sim e tem a capacidade de desestruturar uma pessoa em questão de segundos. Sim, ela tem essa capacidade impressionante, é como se fosse um desses carros escrotos com jingles de campanha jogando a todo o momento em sua cabeça algo que aconteceu e que te marcou tanto para o bem quanto para o mal.
Quando tu lembras algo bom que te faz sorrir feito um retardado olhando para o nada e vendo a vida linda é prazeroso demais, é um vale a pena ver de novo...
Mas e quando começa aquele vídeo tape de várias coisas que remetem a dor e você se vê em meio a um cinema grande e vazio com um telão enorme exclusivamente para você, para repetir um festival de cenas que irão te fazer desabar como se fosse uma espécie de punição pra te jogar na cara tudo aquilo, pra te fazer sentir ao ver.
Pra mostrar o quanto ela, a mente, é superior e indomável, não temos controle pleno. Até mesmo quando não estamos pensando em nada o cine belas artes resolve entrar em ação e te põe no chão com um simples brilho de luzes.


A mente é realmente fantástica e complexa. Às vezes e, na maioria das vezes eu diria, ela é do mal.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Os olhos enxergam de maneiras distintas.

O que seria viver se o significado mais normal e até esperado não fosse caminhar com as próprias pernas e, evidente com os pés no chão, longe de outras costas? Não é uma crítica direta e nem indireta – antes que a carapuça venha a servir e sejam feitas suas respectivas choramingadas à vontade – resolvi fazer um texto em cima de uma conversa que tive e o contexto da conversa era esse.
Bem conforme a emissão e recepção de comentários não existe, dentro da sociedade, um padrão correto de se levar a vida e sendo assim cada qual vive da forma que lhe é cabível. Uns de uma forma mais confortável e outros nem tão confortável assim, mas acredito que tudo que existe em ambos os grupos foi algo que a vida lhes proporcionou e, se não é algo grandioso, paciência amigo, você não correu atrás o bastante!
Já me chamaram de conformista porque quase tudo é aceitável na minha concepção que eu deveria questionar e brigar até ir contra certas situações, mas é questão de coerência e acho que esse tipo de visão ficará comigo até o dia de minha morte. Eu vejo as coisas, ou pelo menos tento ver as coisas da forma mais simples, porém abrangente possível. Tudo que se constrói depende de uma capacidade. Você não nasce um craque no futebol são etapas, assim como não nasce um grande executivo, profissional em quaisquer que sejam as atividades e tudo o que construímos é, ou deveria ser fruto do nosso suor.
Eu acho que cada um tem aquilo que merece ter porque está fazendo por onde, naquele momento, estar em determinada situação. Tudo bem que em variadas situações as coisas não sabem como se planeja ou – mais claramente falando – tudo dá errado meeesmo, só que não podemos culpar o mundo e as pessoas por isso.
Eu acho que para ser feliz num geral precisa tentar encontrar a felicidade consigo mesmo... Viver com medo seja ele qual for sempre vai influenciar em tudo que gira em torno... E aí é um comentário pessoal e, real, compartilho desse tipo de situação. Eu acho que é errado jogar no mundo a culpa da infelicidade que você nutre dentro de si mesmo, a força negativa que não te permite sentir-se de pé, forte, seguro...
Devemos procurar sempre o melhor, mas sempre enaltecendo aquilo que já possuímos como sendo fruto do esforço... Pessoas ligam muito felicidade, dignidade com o material...

Eu não sou de assistir jornal e passei de relance na sala estava passando a matéria do casal morador de rua, eles encontraram 20.000 mil reais, devolveram e podem ser admitidos como funcionários...









Bom... Acho que isso explica o post.


Bom fim de semana, abraço!

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Tempo Maluco

Calor, frio, chuva, calor, chuva, calor de novo e frente fria... Calor e chuva novamente. Mundo maluco, tempo estranho que muda a todo o momento. Sim quem muda é o tempo, pois o clima permanece sempre o mesmo e é por isso que nos nossos telejornais a previsão é para o tempo de amanhã.
Tempo fechado com pancadas de chuva... Mas é possível – em determinados contextos – que o clima mude. Clima de alegria passa a ser um clima de tensão, dramático... Tudo vai depender bem do contexto que você estiver expressando, da interpretação de que está ouvindo e, claro, da forma como você estiver expressando. Nós somos, em tese, responsáveis pela interpretação alheia por falta de precisão ao passar a mensagem...
Falando novamente do tempo e suas mudanças temos que, de fato, não existe nada definido assim como o dia de sol e céu azul pode se transformar em temporal, muitas outras coisas pode vir a mudar.
A natureza é sempre uma incógnita ambulante a variar e dificilmente alguém consegue prevê-la com exatidão. Uma tempestade não avisa com antecedência dias antes de sua vinda, ela avisa sim, bem próxima dos minutos em que vai acontecer e muitas vezes ela vem e arrasa tudo que encontra é uma forma de a natureza mostrar sua força e revolta contra os crimes a ela cometidos... Neste post o sentido não é bem o que parece... Tempestades vêm e arrasam, destroem casas, cidades... Felizmente são coisas que podem ser refeitas, demora um pouco, mas é reconstituível.

O frio traz melancolia, lembranças, algumas saudades... Mas, talvez, muitas decepções.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

20 de Julho.

Dia do amigo ou mais corretamente falando: dia mundial da amizade. Amizade é uma palavra muito bonita, porém muito rara a verdadeira é bastante difícil de encontrar; as genéricas estão aos montes por todos os lugares, olhares, sorrisos, até atitudes, por que não?
Hoje 20 de julho de 2012, exatamente há algumas horas atrás – perdurando por todo o dia – faz 1 ano que esse plano perdeu uma das pessoas mais fantásticas a que me foi premiada a oportunidade de conhecer. Uma pessoa de poucas palavras, mas que essas em sua essência eram bastante sábias. Alguém que deixava explícito para quem quisesse ver, que deixava no som para quem quisesse ouvir o prazer que tinha em ensinar, o amor que tinha por sua profissão, a esperança em estar contribuindo para formação de bons profissionais que lhe dava forças para lecionar.
A seriedade nos ensinamentos e as poucas, mas bastante engraçadas brincadeiras, o entusiasmo em ensinar que sempre fazia com que o horário das aulas excedesse... Tudo pode ser resumido em apenas uma palavra: saudade. Eu repito aqui o mesmo que disse há exatamente um ano atrás ainda com a vista embaraçada: Mestre você deixou muitas saudades e deixou em seu lugar uma lacuna que, sem dúvidas, nem o tempo vai preencher.
O valor com certeza só vem depois que perdemos as coisas isso é algo realmente certeiro, o excedente nos minutos das aulas só demonstrava o quanto você amava o que fazia e isso irritava aos alunos, inclusive a mim... Bobagem, doce bobagem. De longe as aulas práticas mais produtivas que já tive e que, com toda certeza, jamais terei igual sequer parecida...


Espero que o senhor esteja preparando muitas trincheiras aí em cima, ou analisando os solos sagrados para que nós, no momento certo, possamos aplicar tudo aquilo que você ensinou enquanto esteve com a gente.

Espero que de onde o senhor esteja que olhe por todos nós, que nos oriente, pois se existe história profissional a sua foi um exemplo.




Aonde quer que esteja, Feliz dia do Amigo, Prof. M.e. Manuel Alves Ribeiro Neto.