terça-feira, 18 de setembro de 2012

Why is it so difficult?




Chega um ponto onde o ponteiro do relógio parece ter se descontrolado e passado a girar sem parar é estranho observar tudo ao seu redor girando mais depressa. Você nunca sabe o que a vida te reserva até que ela mesma resolva revelar diante de você e o pior disso tudo é a força que se precisa ter, porque é difícil não olhar para trás, é difícil, muito difícil olhar para frente e esquecer completamente de olhar para trás.
E nesses momentos ponho-me a questionar tantas coisas, tantos fatos, pontos de vista, convicções minhas, porque simplesmente tudo perde o sentido quando você chega ao limite da indagação, ou quando você chega ao fim do lugar nenhum.
Não tenho certeza mais de que: ‘’o que os olhos não vêem o coração não sente’’, quando temos nossa mente que servem como uma espécie de olho que fica transmitindo várias imagens de momentos em nossas cabeças e nos fazem lembrar do que vimos outrora, o que, com certeza, causará o mesmo sentimento ao coração dos olhos que não estão vendo!
Eu assisti a um filme desses bem antigos e me perdi em alguns momentos porque a transição das cenas acontece de forma bastante escrota, onde pula de uma cena para outra fazendo parecer que uma parte do filme foi simplesmente cortada sem uma continuidade lógica de compreensão. O exemplo é ficção, mas e quando acontece na vida real? E quando você é a cena que transcendeu a uma outra?




Inside we're all the same why can't we tear down the walls, and show the scars we're covering?

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Descartável, sim. Reciclável, talvez...



O mundo gira bem similar a esse globo que eu tenho no canto inferior direito da tela que, aliás, é um exemplar fazendo alusão ao mundo no qual vivemos. Fica difícil dizer o que vai acontecer daqui três ou quatro horas, assim como não é muito certeiro prever alguns acontecimentos daqui há 4 ou cinco anos podemos sim, fazer estimativas e suposições, mas o resultado mesmo é muito difícil de se ter a precisão.
Às vezes é boa a forma surpresa como as coisas acontecem e você tem aquela sensação prazerosa. Outras vêm de forma trágica, inesperada, aflita, dramática. Fico pensando que nós poderíamos ter o dom de prever essas situações ruins, pois teríamos pelo menos a oportunidade de nos prepararmos para não sofrer tanto com o impacto.
Posso dizer que eu procuro me antecipar em alguns casos e isso se deve a experiências anteriores, então procuro me resguardar só que não funciona do jeito que pensamos e queremos as coisas mais dão errado do que certo. Mas eu chego a um momento em que viro as costas para certas coisas e procuro não mais dar importância. Consigo seguir isso a risca? Não! Sou fraco nesse sentido e sempre deixo a desejar a mim mesmo, mas um dia eu decidi não ir atrás e assim estou até hoje. Um novo fato entrou em pauta nesse meio tempo, mas, por que eu não posso fazer isso novamente? Não já fiz uma vez?
Não me preocupo mais com a direção que o vento está a soprar porque já me dei conta que ele muda sua direção ao bel-prazer. Hoje está contra o meu favor, mas amanhã pode estar a favor dele e depois, bem, não procuro pensar no depois.

Estou fazendo a minha manutenção pessoal, desfragmentando, excluindo, formatando, limpando os arquivos temporários, descongestionando e abrindo espaços.


Afinal de contas sou como um copinho de festas, sou, fui e serei descartável/descartado.




No fim das contas, somos todos assim.

sábado, 8 de setembro de 2012

Do we have time?



Às vezes ignoramos a sorte e deixamos de aproveitar tudo o que a existência tem a nos oferecer. Brincamos e sorrimos no limite entre a vida e a morte porque se formos parar para pensar é assim que vivemos e sobrevivemos todos os dias. Acabamos com aquilo de mais precioso em um ser de forma bem vagarosa e sem alarde.
Tem sido uma filosofia muito frequente o motivo de se fazer de tudo enquanto se está vivo – até mesmo para mim – e aproveitar a vida da melhor forma possível intensamente, mas aí eu pergunto: ledo engano?! Será que fazemos isso da forma correta? Será que ao invés de aproveitar a vida não estamos encurtando um pouco mais o nosso tempo aqui?

Tempo... Não gosto muito dessa palavra. Ela me remete ao fato de que estou sempre dois passos atrás das coisas e isso não é nada bom. Mas e se vivêssemos sobe ímpeto de tempo? Se todos os dias tivessem que acordar e olhar para um relógio de utilidades gerais e ver quantas horas de VIDA restam e subtrair deste tempo às contas e a passagem do ônibus?*
O mundo seria um caos e cada vez mais desigual onde a taxa inflacionária aumentaria todos os dias, onde os assassinatos (roubos) teriam um salto quantitativo exorbitante, afinal de contas os minutos significariam viver mais. Para algumas pessoas deixar de envelhecer aos 25 anos seria divinamente esplendido, mas a diferença entre classes também manteria níveis absurdos onde os ricos teriam quantos séculos de vida conseguissem sugar dos pobres, enquanto os pobres teriam de correr para que suas 12 horas não se esgotassem...

Voltando para a nossa vida real e normal, levando em consideração que não temos a pressão de um relógio no pulso indicando quanto tempo de vida temos, será que estamos sabendo mesmo aproveitar essa vida sem desperdiçar o nosso tempo?! Confesso que, de minha parte, não! E vocês?

Eu não mudei o meu modo de vida, mas tenho refletido bastante sobre isso...


Bom fim de semana, abraço.




* Inspirado no filme: "O preço do Amanhã".

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Os personagens até mudam, mas a mania é a mesma...


Outro dia postei algo relacionado ao silêncio e os sentidos que ele pode dar às ações em determinadas circunstâncias hoje acordei com umas coisas na cabeça que me incomodaram bastante. Sabe aqueles pensamentos que ficam batendo nas paredes de seu cérebro fazendo com que aquilo se torne uma constante? Então... Eu cheguei à conclusão de que as pessoas só podem achar que sou idiota. Hahahaha!
O que me assusta com algumas desculpas que me são reservadas é a falta de compreensão por parte das pessoas com a minha resposta. Parece que feedback é completamente ignorado no âmbito de formação daquilo que querem me falar como se eu fosse simplesmente ouvir calado sem um direto a réplica, sem direito a me posicionar a respeito, bem escroto mesmo eu diria.
Pergunto-me se as desculpas esfarrapadas e a esperança que eu as aceite seja uma tentativa de não afastar, e isso acaba não deixando espaço para uma possível não-aceitação, é como se isso não fosse levado em consideração, como se fosse certo a conformação. Eu não sou o tipo de pessoa que deixa de dar importância aos fatos, pois sempre estou refletindo e analisando em cima dos fatos para tentar tirar conclusões de vários pontos de vistas. É muito simples quando enxergamos somente o nosso lado porque conhecemos a nossa dor e a forma como ela se manifesta muito dificilmente conhecemos ou supomos conhecer/entender como acontece no outro...


Bom feriado. ^~

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Sensatez, sabedoria ou covardia?!


Algumas situações em nossas vidas acontecem de forma muito confusa é difícil sabermos ao certo um significado único porque cada circunstância impõe sobre elas um sentido diferente, é como as palavras em frases, que podem ter o seu sentido alterado com uma vírgula mal ou bem empregada.
Algumas pessoas a quem admiro bastante e que fazem parte do meu convívio me disseram uma vez que o silêncio é uma ferramenta de pessoas sábias, sendo assim eu poderia concluir que responder com o silêncio fosse um sinal de sabedoria (...) e é, mas lembra quando eu falei do sentido e das situações? Então... Depende muito das circunstâncias em que esse tipo de coisa acontece.
Uma pessoa que vai embora em silêncio pode ser considerada como um ato de covardia. Uma pessoa que responde com silêncio aos insultos de terceiros é soberanamente sábia e sensata... consegue ver como o sentido altera?
O silêncio é o bem e o mal porque muitas vezes a sua consciência grita em sua cabeça, mas a boca cala e nem sempre o faz por sabedoria, muitas vezes por receio, medo, covardia. Conheço pessoas sensatas, conheço pessoas omissas e conheço pessoas que, não sei, mas podem apresentar caráter duvidoso...


Algumas atitudes são omissas quando a sua voz sai a partir de terceiros outras são covardes, quando você simplesmente as faz em silêncio...


Sensatez, sabedoria ou covardia?! Orgulho talvez?

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Aqui, mas lá. Ou talvez em lugar nenhum.



Não estou generalizando nem impondo limitações sobre a próxima frase que irei fazer na sequência, mas tem ficado cada vez mais seguro – ou fácil, diria – a conversa franca aqui no cantinho. Não quero dizer com isso que estão faltando pessoas em quem confiar, nem posso fazer isso também porque seria uma injustiça! Uma injustiça grande, mas acontece que eu acabo sentindo mais liberdade aqui. Liberdade... Algo muito agradável de sentir, mas tão agradável que chega a incomodar.
Olhar pra cima se desligando do mundo e ouvir tudo muito distante de você, muito embora as coisas estejam vindo abaixo ao teu redor é muito bom. Os pensamentos viajam levando com eles a sua alma e deixando o seu corpo ali, inerte, paralisado. Bom é quando você cria um paraíso com anjos, arcanjos e fadas e duendes todos a brincar, todos a celebrar, e você ali, no sofá, no chão da sala, no para-peito da varanda com aqueeeela carinha de retardado se sentindo no país das maravilhas... Eu avacalho assim, mas é bom quando criamos toda essa fábula em torno dos nossos pensamentos por lembrarmos da conversa da madrugada passada, ou do passeio da tarde passada ou do momento vivido na noite passada.
Mas de repente o mundo celestial pode perder toda aquela aparência de calmaria e de paz, toda aquela beleza no céu pode ser substituída por uma onda violenta de tempestades com trovoadas, relâmpagos e uma forte e intensa chuva. Isso é proporcionado por pensamentos perturbadores. Isso aí, aqueles pensamentos que te fazem quase ser atropelado ao atravessar uma rua, aqueles pensamentos que quase te faz atropelar alguém ou bater o carro, que te faz passar por dentro de um buraco com a moto sem que você consiga enxerga-lo. A vida é assim e nós temos que aprender a lidar com os dois lados. Quando alguém elimina você da vida, o aconselhado é fazer o mesmo... Até porque que culpa pode ter o coração? Que pena que a vida quis assim...


Eu acabei perdendo todo o foco da bagaça o que não é muito estranho em se tratando dos meus post’s. Às vezes acho que dou importância demais pra isso aqui e me felicito por isso, é eu me felicito. Mesmo que eu esteja de alguma forma abrindo a minha vida aqui os meus leitores terão um leque de várias interpretações, ou seja, o meu dns continua protegido. Hahaha!

sábado, 25 de agosto de 2012

^~


Ei,


Diz-me bem na real, quem e como você gostaria de ser?

O conformismo parece mesmo ser o traço do meu rosto – para não dizer o popular: minha cara – acho que é como uma marca registrada que vai se caracterizando conforme eu exponho algumas opiniões como, por exemplo: ah, se eu tirei dois está ótimo. É pouco, eu sei que é pouco, mas foi o que consegui tirar com o meu conhecimento, com o pouco que estudei.
Sinceramente, eu não penso em ser a melhor pessoa do mundo, ou o melhor amigo do mundo, não. Não me anima a idéia de tentar ser o número 1 da sala, melhor de todos, assim como não almejo ser o melhor profissional, ou o melhor em qualquer coisa que vá fazer. Eu, por incrível que pareça, não vislumbro grandiosas riquezas... Eu me conformo se conseguir – e aí eu quero e depende de mim e de meus esforços – ser um bom profissional e ter uma vida sossegada, tranquila, confortável, em paz.
Eu não sei ao certo o porquê do texto e talvez falar que as palavras são o que estou sentido seja uma resposta plausível, mas de repente não encaixa bem porque é lógico que estou sentido isso, meus textos, em sua grande maioria, refletem o que sinto isso é uma marca deles.
Eu não penso em ser o melhor agrônomo do país, nem em ser o cara mais rico do meu Acre, então podemos dizer que se trata de um cara sem ambições... Não, eu tenho as minhas ambições. Mas eu acho essa palavra ambição tão escrota que, educadamente, peço favor para substituí-la por desejos. Eu queria, por exemplo, ser o melhor marido do mundo. Hahahaha! Infelizmente isso não se faz possível porque isso está atrelado com o ser a melhor pessoa do mundo, logo, não seria o melhor marido nele.
O melhor amigo é uma questão de ótica e isso te põe no céu ou no inferno rápido, questão de segundos. Poxa, eu gostaria de ser o melhor pai do mundo... Mas existe um entrave aí que, não sei, de repente o que só depende de mim fica comprometido quando dentro desse pequeno porém... Diz o ditado que o bom filho ser: um bom pai, um bom marido, um bom profissional... Não sei se me encaixo neste perfil.


Eu só queria o simples e às vezes, dependendo da forma como ele é visto, passa a não ser tão simples assim...


Eu já disse isso uma vez aqui no blog...

Abraço.