quinta-feira, 7 de março de 2013

Às vezes o esforço é inútil...



Pessoas nascem todos os dias com um futuro incerto onde a vida apenas se apresenta como projeção e só ao longo da trajetória que vai tomando formato do grande filme da vida. Aquele onde comentei sermos artistas, coadjuvantes, mocinhos, vilões, porque tudo faz parte deste script sem organização.
Onde o que tudo decide não é a lógica, mas a coincidência do famoso “tinha que acontecer”, em que o destino é quem traça os roteiros antes vistos e compreendidos por ninguém. Talvez seja por isso que as pessoas invertem os papéis de vez em quando.
Sabe na mesma proporção onde nascem pessoas, como disse nas primeiras linhas do referido texto, morrem pessoas. Todo mundo um dia vai deixar esse plano. Vai haver casos onde isso acontece mesmo sem que se deixe o plano, é que as pessoas não se importam muito, mas estão morrendo em vida...
Existem aqueles fatos curiosos onde você passa a ter uma visibilidade diferente, embora seja de um diferente bloco de hábitos e, quem sabe, até de costumes. Tudo é muito simples e ao mesmo tempo muito complexo nas cenas e entrelinhas da vida; uma hora você faz por onde com o intuito de causar demonstrando fatos que comprovam uma legitimidade e não atinge o resultado esperado, noutra não há resultado esperado, não existe o faz por onde e não sei, simplesmente acha-se que pode...
To falando de confiança algo que – nos dias de hoje – atualmente vem sendo cada vez mais banalizado, não só esse tipo de sentimento, ele é apenas mais um passageiro dessa ultra nave da desordem e morte do caráter...

Acho que a onda é legitimidade e o resto cabe à avaliação de quem observa... A dica é não tentar incrementar demais, pois todo o discurso programado para 5 minutos, quando dentro do tempo, é um sucesso... O excedente transforma todo o produto final em fracasso irreversível...

segunda-feira, 4 de março de 2013

Nunca é sempre e nada é uma palavra que espera tradução...



Não acho apropriado o termo a que se referem todos os defensores de causas, não concordo com os chavões que subjugam pessoas a certa de situações que foram criadas e que excederam certo controle resultando em todo o produto final, não tomo como certo o achismo de que tudo é resoluto com simplicidade, calma, um sorriso e um aperto de mão, não, eu não sou de apoio a este tipo de atitude e pensamento.
Eu não sou do tipo que acha normal o que todos consideram como normal, tenho a mania de ver como normal o que algumas pessoas vêem com tons tendenciosos e quase sempre discordo do que é maioria no que diz respeito ao pensamento de demais. Não sou idiota, não completamente, acho, mas ainda sim parece ter uma plaquinha em minha testa sinalizando isso.
Costumo pensar sempre que todos são capazes e, muitas vezes – na maioria delas eu diria –, chego a subestimar minha própria capacidade frente ao superestimo da capacidade dos outros. É errado? Não sei, mas eu acredito que assim a chance de surpresa se dá em resultados negativos, o que é muito bom.

Eu sempre pensei que meu mundo encantado perpetuaria a minha existência na terra, é que eu não acreditava que as coisas mudam, ou que a gente muda, ou que as pessoas se revelassem. Eu sempre achei que quando o sol se punha viria uma lua bela acompanhada de um céu estrelado, e imaginei que a felicidade fosse uma regra obrigatória...


Sabe o que é? Eu era criança, pô. Depois fiquei mais jovenzinho, mas ainda tinha em mim a inocência, ou película deixada por era, que dificultava uma melhor percepção que tenho hoje.

E hoje, o que eu tenho? Anh, sim, eu tenho três gatos; dois siameses e um vira lata. Ah eu tenho também este blog que vos posto sempre...

OBS: Nunca é sempre... e, nada, na verdade, é uma palavra esperando tradução...


Boa semana, eu acho.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013



Tenho falado um pouco mais que o comum sobre coração, o que não faz de mim um apaixonado de forma alguma, talvez eu jogue e frases mal organizadas um pouco do que se passa no cenário atual, talvez aquela direção do vento, citada no texto passado, continue me trazendo de volta às malditas casas... Talvez eu não tenha feito ainda a cisão que comentei em um outro texto, cortado o cordão umbilical... De repente eu paro, olho para o lado e me pego pensando no que passou, mas sequer aconteceu ou, quem sabe, em como seria se tivesse acontecido... Sou fraco, humano e fraco hora ou outra vai acabar acontecendo...
Imagine uma empresa onde vários funcionários já atuaram, uma porta por onde várias pessoas já passaram e que permanecem apenas os verdadeiros capacitados àquela  função. Crio essas situações sempre que quero falar sobre algo e, nesse contexto, me refiro ao coração.
Acho que no fundo o coração é terra de todo mundo, e ao mesmo tempo é terra de ninguém, sem leis, sem rédeas um espírito livre, porém aprisionado aos seus vários fantasmas... É eu sei que dizendo isso estou me incluindo também, o que não é nada absurdo visto que não tenho total controle sobre ele...

Abraço!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

...



É tudo muito confuso parece que sei exatamente para onde vou e de repente o vento muda de direção, eu perco o norte e vago para onde o nariz aponta. Quanto tempo respirando até cair no olho do furacão? Quanto tempo é possível resistir sem perder a calma e entrar em desespero? Para quem está à beira do precipício um passo é apenas mais um detalhe, quem liga?
A gente perde o foco e a direção por tão pouca coisa é mais fácil perder o foco do que manter a atenção. O vento sempre a mudar e os pensamentos parecem ser guiados por ele, aparentemente está tudo ao contrário, tipo quando você está de frente ao espelho e joga água contra o espelho, ela vai descendo e mostrando tudo distorcido... Preciso recolocar as coisas no lugar...

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Ghost?



É pessoal março já bate à porta e o tempo continua passando mais rápido que o normal. Claro me refiro ao geral cotidiano porque nesse momento não, ele simplesmente não quer passar. Minha noite de sábado ficou monótona e isso abre um portal de pensamentos que quase sempre tendem a me levar de volta às malditas casas...
Sabe, quando os ciclos ou um ciclo se fecha, é necessário fazer a cisão para que as coisas não tornem a se confrontar, é isso mesmo, cortar o cordão umbilical, separar, tirar dos planos. Eu não sou a melhor pessoa para falar também sobre isso e sobre uma porção de coisas que já falei aqui, mas existem situações onde você pode expressar-se como exemplo para várias outras situações que possam estar ocorrendo e/ou que venham acontecer.
Esse corte de ligação, de cordão umbilical é importante para que as pessoas possam seguir os seus rumos, sem que haja algo que os prenda ao passado/presente, que os ajude a transformar em passado aquilo que acaba de se tornar fim num presente, para que o sol possa, enfim nascer para um dia, quem sabe, feliz.
Eu odiaria acordar e saber que, mesmo à distância, estou interferindo em duas vidas. Mesmo porque esse jamais foi o meu objetivo e se assim fosse minha atitude seria, com toda certeza, completamente diferente. Posso dizer que acabo causando essa quebra de vínculos no que tange o outro lado, mesmo que aqui comigo ainda permaneça algo que vai e vêm tais quais as frentes frias nos meses entre maio e julho, é que eu acho muito justo que haja esse desligamento pra que não acabe me tornando aquilo do qual tanto fujo... Um fantasma...

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Desabafo.



Ética, dignidade, hombridade, caráter, são palavras fortes, marcantes e características de pessoas consideradas sensatas. Durante algum tempo na minha vida convivi com estas e outras palavras do gênero que sugeriam a mim como um infrator de tais costumes, um leigo de tais valores, um... talvez... zero à esquerda.
A vida é realmente surpreendente e a cada dia nos mostra que somos tão pequenos quanto um grãozinho de areia que se dispersa no ar. Podemos todos os dias olhar para qualquer lado, qualquer direção, com a certeza de que teremos uma vista privilegiada... Perigoso é quando olhamos para cima com a impressão de estar subindo e deixamos que essa sensação nos suba à cabeça, porque quando se está em cima olha-se de cima para baixo, jamais de igual para igual... Solidão é um sentimento ruim, mas que muitas vezes é consequência de ações de pessoas mesquinhas... E então resolve o filho pródigo voltar, mas o ''ainda é cedo'' pode não mais ser...
E o edifício reformado que eu citei um dia, então ele ainda apresenta as velhas falhas, mesmo aparentando uma estrutura nova. E aquelas palavrinhas lá do início, que eu tanto ouvia sendo desferidas contra mim, como desrespeitador de tais significados, ficam cada vez mais em evidência nas atitudes de muitos.
Pessoas utilizam de mentiras e falácias numa tentativa frustrada de aproximação, tentam, penso eu, achando que todos são imbecis tal qual o intelectual detentor dos pensamentos, tentam porque ainda subestimam a inteligência alheia e isso é um erro grave.

Tentam porque é preferível inventar uma verdade e mascarar uma situação de impotência, do que enfrentar com caráter e, de fato, colocar os pinguinhos nos is, tenta porque a covardia se escudela de mentiras e vice-versa e, sem perder a pose, vai abrindo horizontes e tornando novos tontos em imbecis qualificados...

Boa Tarde, com T maiúsculo.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Lance de dados...



Hoje me bateu uma saudade daquilo que... conheci [?] e as vezes dá vontade de nunca ter... conhecido [?] Alguém pode me explicar o por que disso acontecer? Curiosidades partem de todos os lados sob um só alvo e, quando esse alvo sou eu, atrás das linhas inimigas, é abatido em cheio. Eu acho que jamais vou compreender o porquê de ter essas sensações, nem mesmo quando tiver os meus 50 anos... Uma estimativa muito otimista – visto que estou na metade da 5ª década – achar que ainda terei certas sensações. Será mesmo que ainda lembrarei de coisas desta era? Não sei responder assim como também não sei se amanhã fará sol.
Eu tenho estado muito viciado ultimamente e começo a ter uma noção mesmo que superficial daquilo que passam os dependentes químicos, mas o meu vício remete-se à música que de repente descobri uma fascinação estranha pelos arranjos, letras e harmonias das canções sinceras, inteligentes, com conteúdo dos Engenheiros do Hawaii. Não, isso não tem nada a ver com a saudade, tampouco com a vontade de não tê-la, mas confesso que as letras agem como um veículo que me leva aos lugares nos quais não gostaria de estar...
Parece que criei raízes em solos aonde não nasci, mas já morri há muito tempo. Parece que aquele tipo do jogo onde você joga o dado e ele vai ditar quantas casas a percorrer, daí quando você está bem a frente cai na casa desagradável do volte tantas casas”. No lance de dados da vida, ou seria mais correto dizer, da minha vida, eu tenho sempre voltado a algumas casas desnecessariamente até...