quinta-feira, 27 de junho de 2013

De volta ao "fantástico" [?] mundo de blog. [!]

Andei saindo totalmente da linha esses dias, andei postando algo que realmente não pertence a este “mundo” paralelo, mas que, querendo ou não, gostando ou não, é indispensável algo do qual não podemos fugir muito tempo. Há, na vida, problemas e assuntos que não podemos simplesmente deixar para depois e/ou para os outros, pois é parte de nós, nosso futuro e o futuro dos nossos que pode ser decidido, mas a partir de hoje o foco do blog volta ai seu normal.
Dias como esse mexe um pouco com o meu comportamento, talvez com o meu humor e, também, com a capacidade de percepção. Dias assim me deixam aéreo, disperso, longe daquilo e de onde eu realmente deveria estar, diria que me deixa em outra órbita.
Sempre retorno a lugares em que não deveria mais pisar, sempre respiro ares que não deveria e penso em quem não precisaria mais pensar, sempre, sempre, sempre porque algumas coisas, sim, levam a palavra sempre, ainda que até o momento em que você quer, mas (olha ela de novo) sempre vem.
A real é que nós somos responsáveis por tudo mesmo quando responsabilizamos a vinda de alguéns a tangenciar os rumos percorridos, a responsabilidade de ir e vir é exclusivamente nossa. Somos nós que, meio sem querer ou querendo mesmo, colocando o pezinho no passado num passo longo, quando que para andarmos para frente os passos são curtos e lentos.

Acho que não cabe por a culpa em ninguém, sempre (opa, outra vez) somos nós.

Abraço!

quinta-feira, 13 de junho de 2013

12 de junho? Quarta, um dia comum. (:

Dia dos namorados que data especial, que ambiente agradável onde o amor exala da pequena até a maior das maiores flores. Quanta sinceridade e quanta necessidade em provar amor à outra pessoa. Quanta mística e quanta mágica emanam neste dia que consegue ser mais comercial que o natal, o ano novo e dia das mães. Não sei bem como fazer essa ligação de dia especial com a realidade estampada hoje em dia. Será que um presente fino, simples, barato, caro é prova de amor ou apenas símbolo comemorativo de data? ;)
Há um ano eu postei exatamente a mesma coisa só que usei palavras diferentes e falei que o dia dos namorados afinal nada mais é do que um dia comum, onde pessoas comuns fazem tudo o que costumam fazer nos outros dias, com a diferença apenas do simbolismo e aí que se dá os devidos créditos para a festa dos namorados... Seria esse o ponto alto do relacionamento? Uma grande demonstração de carinho e afeto neste dia? Sinceramente eu acho válido, mas também acho que relacionamentos as demonstrações precisam ser em doses homeopáticas e não tão somente no dia dos namorados.
De que adianta honrar o dia dos namorados e desonrar no próximo final de semana? Rs! Jurar amor eterno em memória desta data e mentir no dia seguinte? Não sou santo, mas sei lá, hoje os relacionamentos são firmados em faz de conta e duram como um passatempo. Ah, sim, e eu não estou falando isso por ser um solteiro recalcado. Hahaha. Acreditem que ter a paz de não estar mentindo à ninguém e nem a mim mesmo já é motivo de sobra que tenho para sorrir nesta data. Eu apenas fico triste com todo esse circo que armam diante do tão esperado momento se os palhaços não fazem jus ao verdadeiro significado, se é que ele tem. (:

Abraço!

terça-feira, 11 de junho de 2013

Volta e meia


Não sei a tonalidade do dia para hoje ele mal está para nascer e acho até pretensioso querer supor alguma coisa a cerca do que ele será. Risos, conversas, músicas, filmes, sérias, como páginas de um livro sem previsão de conclusão vão se conduzindo as minhas horas. Uma cena incompleta, um capítulo pela metade e, quem sabe, um personagem que aparece e não tem nada a ver com a história assim é a profusão dos acontecimentos por aqui.
Mas eu tenho algo que até me anima um pouco, durante esse meio tempo em que encho essa página com projetos de textos fora de regras, saber que em algum momento desses de pura viagem entrelinhas alguém se inspirou em algo que coloquei aqui, acreditem isto é muito gratificante. É legal saber que alguém compreende a colocação sem tomar para si, é triste perceber que quem toma para si o que realmente é, não aprende... É engraçado quem tenta adivinhar os significados. Hahaha!
A princípio o tom é meio de retrospecto em relação à comunicação estabelecida nos textos, mas se lá, eu comecei falando do que mesmo? Sim, sim da eterna confusão que, aliás, eu gosto. O maior barato da vida é escalar todos os obstáculos, chegar ao topo e dar uma banana pras dificuldades. É navegar num mar violento, cercado de rochas e icebergs gigantescos sem velas e com pouquíssima tripulação acordar e estar aos pedaços, porém em terra firme com a oportunidade de recomeçar...
Talvez seja perceber que resistir é a única alternativa e acreditar numa força maior, que no fim vem a ser a tua própria força oculta. É passar a acreditar nos sonhos a partir do momento em que eles parecem ser reais diante dos olhos e rever aqueles tantos outros que tu desististe de sonhar...

Ou é fazer um texto sem nexo, com vários erros, falando meias verdades em um punhado de sandices...

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Fique em paz, pequena...

Quanto tempo tem-se para respirar de pé neste mundo com a certeza de que poderemos deitar descansar, adormecer e acordar saudando um novo dia? Quanto que tu paga pela morte? Nada porque você não paga para morrer, mas ela sim, te cobra muito caro. Ela te cobra o que dinheiro nenhum neste mundo pode devolver, a luz dos teus olhos e o vento soprado em tuas narinas que te faz respirar, levantar, correr, sorrir, viver ela te leva a vida.
Algumas pessoas culpam aos Deuses ou ao Deus, outras afirmam a não existência dele por não ter de volta aqueles que amam. Muitos choram, berram e esperneiam por não querer aceitar e por não suportar a dor da perda, outros manifestam a mesma reação por remorso, por saber que poderia ter feito mais e melhor praquele ser em vida e outros simplesmente culpam a Deus.
Eu não tenho a quem culpar, não tenho a quem direcionar causas e causadores, eu só tenho a te pedir, pai, leva a Nazaré contigo e dê a ela o descanso dos justos que ela tanto merece. Você a levou cedo demais, papai, mas tu sabes o que faz e eu não sei e jamais soube o que digo. Só tenho que agradecer o carinho de mãe, os conselhos de mãe, de amiga, de pessoa sem estudos que me deu muitos ensinamentos sábios que nenhum letrado saberia dar. Agradecer pelo amor e pela alegria com que sempre me tratou mãezona.

Segura nas mãos de Deus e vai, pois agora você vai estar perto de sua mãezinha e, se não for pedir muito, continua olhando por todos nós aí de cima, tá? Um dia nos veremos de novo, um dia eu acredito que vou te encontra...
Saudades...

terça-feira, 4 de junho de 2013

Constatação?

Cá estamos novamente para um recomeço de algo que nunca chaga a um fim, para o reinício de uma coisa que sempre está voltando, sempre tem algo amarrado com o que foi falado há alguns invernos atrás. Costumo usar a expressão de linha reta, mas cheguei à conclusão de que estou equivocado. A via, de fato, é mão única, mas é cheia de contornos, cheia de curvas, subidas e consequentes descidas.
Numa dessas acontece de te encontrar, por que não? Às vezes encontramos e nos perdemos. Já imaginou o que estaria escondido atrás de uma árvore cujo caule tem mais de 50 cm de diâmetro? Eu não aconselharia a ir lá atrás para ver, exceto se o grupo de excursionistas for bem numeroso e alguém esteja acompanhando!
Eu venci uma etapa importante contra os meus fantasmas ou o meu fantasma, mas acho sensato pluralizar porque é bem mais do que um. Consegui respirar maio sem problemas, nem frio fez... anh, tudo bem, fez um ventinho bom e só. Tive várias razões para poder estar relatando o (sucesso?) desse mês de maio. Aproximações de pessoas que, de certa forma, têm determinada importância e só pelo fato da companhia se torna bem crescente, ocupar a mente com filmes, séries, sobrinhas ao meu lado, irmão por perto tudo isso contribui e faz com que, mesmo querendo cair na nostalgia do momento eu não retroceda.
Mas isso é quase que impossível de acontecer e eu acabei retrocedendo, mesmo que por poucos minutos e ainda que por efeito de uma música, eu tive, mais uma vez, aquela antiga sensação. Ainda bem que a coisa parece ter mudado de rumo, acho que a gente fica um pouco mais casca grossa para suportar novos impactos e relutar contra os antigos.

Não sei dizer se sou completamente imune, mas aquele estado quase eterno de quarentena parece ter sido desfeito.