Andei saindo totalmente da linha esses dias, andei postando algo
que realmente não pertence a este “mundo” paralelo, mas que, querendo ou não,
gostando ou não, é indispensável algo do qual não podemos fugir muito tempo.
Há, na vida, problemas e assuntos que não podemos simplesmente deixar para
depois e/ou para os outros, pois é parte de nós, nosso futuro e o futuro dos
nossos que pode ser decidido, mas a partir de hoje o foco do blog volta ai seu
normal.
Dias como esse mexe um pouco com o meu comportamento, talvez com
o meu humor e, também, com a capacidade de percepção. Dias assim me deixam
aéreo, disperso, longe daquilo e de onde eu realmente deveria estar, diria que
me deixa em outra órbita.
Sempre retorno a lugares em que não deveria mais pisar, sempre
respiro ares que não deveria e penso em quem não precisaria mais pensar, sempre,
sempre, sempre porque algumas coisas, sim, levam a palavra sempre, ainda que
até o momento em que você quer, mas (olha ela de novo) sempre vem.
A real é que nós somos responsáveis por tudo mesmo quando
responsabilizamos a vinda de alguéns a tangenciar os rumos percorridos, a
responsabilidade de ir e vir é exclusivamente nossa. Somos nós que, meio sem
querer ou querendo mesmo, colocando o pezinho no passado num passo longo,
quando que para andarmos para frente os passos são curtos e lentos.
Acho que não cabe por a culpa em ninguém, sempre (opa, outra
vez) somos nós.
Abraço!