terça-feira, 14 de julho de 2015

déjà-vu

Hoje (ontem, 13) me lembrei de que há exatamente 4 anos (uau!!! Como o tempo passa) eu dizia, para alguém, a seguinte frase: de hoje a 10 dias estarei completando “24 anos” à época foram genuinamente estas palavras. Não sei o porquê de lembrar, tantos outros “13” de julho vieram depois uns lembrados em prosa outros esquecidos de forma meio que de forma forçada, pois é assim quando queremos esquecer o que nos faz lembrar-se de algo ou de alguém, simples assim.
Mas ocorre que eu me deparei com aquele 13 de julho estampado na tela do PC e, confesso, fui feito um louco atrás do Orkut. É isso mesmo, o Orkut, ferramenta obsoleta e que já saiu das prateleiras virtuais, Orkut e todos os seus aplicativos e, em especial, a caixa da verdade. Devo admitir que “conheci” muitas pessoas legais ali com umas mantenho contato inconstante outras já não tenho tanto contato assim, mas ainda mantenho em minhas redes... Outra (as)... já não tenho contato nenhum, mas guardo no coração...
Julho é legal porque tem dois pontos cruciais... O dia 13, irônico não?, e os dez dias depois... Duas datas a mim memoráveis! Numa eu te conheci, n’outra eu nasci e, confesso, dois dias depois desejei não ter conhecido... É sempre aqui quando estamos chateados com algo. Uns enchem a cara para amenizar a dor, mal sabem eles que no dia seguinte a coisa triplica com o poder da ressaca. Com o perdão do palavreado, mas é como fugir da bosta e acordar na merda. Hoje eu já assimilo do seguinte ponto de vista: eu tinha mesmo que ter passado por esta fase, dar o start para poder seguir em frente...

Enfim... 13 de julho, primeira vez que conversei com você... A.B.R (obs: na época não tinha o S.) ;)

quinta-feira, 2 de julho de 2015

My walls are closing in ♫

É importante saber que ouvir, dentre outras coisas, amplia suas visões e ajuda a abrir espaço e vencer obstáculos, sejam eles naturais ou impostos por nós mesmos. “Saber que” é importante, mas saber ouvir é essencial. Saber que dispenso esta essencialidade durante boa parte da minha vida faz-me questionar “o porquê”. Altos questionamentos, mas se for pegar a rigor, eu só questiono desde que abri este blog.
É sabido que há alguns textos atrás fiz alguma menção do que estou escrevendo agora e, não, não foi spoiler, eu não tinha a menor ideia de que me pegaria falando sobre isso agora. Isso que, na real, eu sequer sei o que é, pois estou apenas escrevendo relaxadamente deixando que flua da forma mais natural possível. Acho que está na hora de voltar às origens, mas se isso ocorre a pequena e insignificante evolução cai por terra.
Ouvia-se muito que devemos perseguir nossos sonhos, mesmo quando nos tornamos perseguidos por ele [rs]; que não podemos jamais deixar de sonhar, mesmo que ele deixe de ser sonho e torne-se um pesado, jamais abra os olhos e deixe de sonhar. Acho que é hora de voltar às origens, mas se isso ocorre a evolução pouco notória cai por terra, retrocesso de ser o que se é ou a intervenção imposta de ser aquilo que todos desejam. Impasse confrontado com a natureza rebelde de, talvez, não se permitir domar.
Quando eu era criança, há muito, muito tempo atrás, adorava deitar na rede com meu pai e olhar as nuvens, conseguia ver através delas as formas de animais, objetos. Acho que está na hora de voltar às origens, mas criança eu não posso voltar a ser. É tão estranho porque eu não sou mais quem eu fui e, no entanto, ainda sou o mesmo cara. Quem explica? Freud explica?

Aaah 1º de julho... errr não, pera.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Um salto no escuro...

Parece que conforme aumenta a necessidade e pressão, os post’s começam a aparecer e aquela impressão – quase realidade – de que não há postagens em junho vai deixando de figurar no cenário. As coisas andam muito estranhas ou talvez não, talvez eu seja estranho mesmo e esteja me dando conta deste detalhe agora. Justamente no momento em que deveria recarregar as energias, sentir o alívio do descanso, tudo começa a ficar bastante estranho bem diferente daquilo que estou habituado.
Vivendo há 5 anos pró-ativamente, esta pausa forçada que apesar de atrasar um pouco mais os meus tão sonhados planos deveria, por outro lado, estar me fazendo um bem. Pela quebra de rotina, de ritmo, a leveza deveria ser plena e o que vejo e o que sinto é uma pressão constante que parece esmagar os meus ombros. Definitivamente eu não consigo ficar exatamente parado e isto parece mexer com os meus nervos parece aflorá-los me levando a um lugar onde eu não gosto, mas costumo sempre estar...
Talvez o resultado de muito tempo girando feito um pião, sem encontrar uma fissura que o faça parar, constantemente em movimento sem descanso em intervalos longos, acabaram me desacostumando ao “só ficar”. “Não procure paz onde paz não há”, não procure outras pessoas no espelho... O que deveria me conectar com a tal paz parece estar me perturbando. A verdade é que toda essa parada está me afetando profundamente e eu não consigo explicar a gravidade de tudo isso, só sei que está afetando...

Às vezes fica claro o porquê de eu ter medo do escuro, mas só às vezes, quando ele se manifesta...
Apressa-te devagar!



quinta-feira, 18 de junho de 2015

Tantas coisas...

Estamos aí novamente e quase não porque a preguiça é grande. Bateu saudades do MSN, de olhar a janela principal e ver meu nome e o famoso: “o que você está ouvindo”, Deus eu passava horas procurando plug-ins para que isso ficasse visível no meu MSN. Hahaha! Ainda sobre as saudades, reinstalei o Winamp, cacei em todas as pastas as minhas músicas, montei minha playlist e desenterrei vários fantasmas. Eu posso. Haha
Quando eu cursava o segundo ano do ensino médio, tinha grande dificuldade em escrever e devo, com sinceridade, confessar que era um analfabeto funcional. Não me refiro aos garranchos, pois eles permanecem iguais, mas sim ao fato constatado da grande massa AF que assombra hoje a nossa comunidade acadêmica, sites de interação e redes sociais. É assustador a quantidade de mau, quando na verdade não é bom ou a ausência do bem quando se está mal.
E isso não está somente entre a nova geração, engana-se quem achar que gerações consolidadas dominam as mais simples e francas pedras no sapato da sociedade brasileira. Eu não deixei de ser um analfabeto funcional, não, de forma alguma, eu dei uma melhorada razoável com o passar dos anos e tento manter com o blog. Tanta coisa sem explicação entre o céu e o chão... Um maio mais chuvoso que o normal e um junho sem frio no dia 12, quem já viu? Eu. Eu vi! Haha.
Nossa! Que preguiça que realmente toma conta de mim quando atravessamos este mês. É simplesmente sem explicação a falta de vontade e/ou até mesmo do que escrever. Tanta coisa sem explicação entre o céu e o chão... Na vida tomamos atitudes, fazemos escolhas, abrimos mão de coisas em função de outras e parecemos estar andando de mãos dadas com as certezas. Somos livres para fazer escolhas e escravos de suas consequências. Não entendo essas pessoas que, depois de tanto tempo, parecem perdidas naquilo que escolheram para si... Tanta coisa sem explicação entre o céu e o chão...
Até aqui eu não sabia direito o que escrever e, confesso, não sei dizer se alguma coisa faz sentido. Não tem nada a ver uma coisa com a outra, mas gosto misturar, embora as coisas não costumem fazer muito sentido quando relacionadas entre si. Existe tanta coisa sem explicação entre o céu e o chão que fica difícil falar em certezas. Nesse caso é aceitável então que eu exerça, por impulso, certa pressão sobre as teclas e saia divagando.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Eu digitei: tchau!

Nooossa cara, meu blog realmente não nasceu para receber post’s em junho. Não é de hoje, mas eu pareço ter uma preguiça muito forte quando me chega este mês é como se, sei lá, eu não tivesse o que e nem sobre o que postar. Mesmo quando estive no auge das postagens ela tinha uma queda visível no mês 06.
Não importa muito se as coisas saem erradas, certas, rápidas ou mais demoradas, eu sempre vou fazer do meu jeito e quando não conseguir que seja assim, pode crê, profundamente incomodado vou estar com como as coisas estão acontecendo. Minhas leis, minhas regras. Não as sobreponho às leis dos homens, mas gosto de fazer do meu jeito.
Talvez eu faça inconscientemente para quebrar a rotina ou a expectativa que possa gerar. É como quando vou lavar minha roupa, por exemplo, que enquanto todos esperam ver-me fazê-lo durante o sol ardente prefiro eu esperar a noite cair e então lavo peça por peça, descanso-as no amaciante e logo em seguida centrífuga e varal.
Naquilo que posso chamar de último envolvimento amoroso que tive, há uns três anos mais ou menos (como o tempo passa). Certo dia, já após estar dispensado do compromisso, despedi-me da pessoa e falei que estava indo ver TV. Nós conversávamos por vídeo através do Skype e algo curioso aconteceu: ela apresentou uma expressão de desapontamento por eu estar saindo da conversa para ir assistir ao jogo, coisa que jamais havia acontecido enquanto nutríamos qualquer compromisso, suspirou, moveu os ombros, mexeu as bochechas com uma expressão triste e abriu os braços.


Eu não consegui entender a frustração por estar indo embora uma vez que fui dispensado e, querendo ou não, fora a primeira vez que fiz algo parecido...

Eu digitei: tchau! E saí, do meu jeito...