O tempo passa rápido, voando, livre, leve, solto. Para mim ele se
divide em dois: um tempo projetor, que comanda e controla tudo o que eu faço
que norteie os meus passos, e aquele que segue infinitamente. É estranho porque
este que me monitora em todas as ações parece não sair do lugar, enquanto eu
preciso lutar com eles e ele mesmo, pois ambos são um só.
Como se fosse uma longa estrada de sabão ali estivesse eu,
brigando, lutando, tentando sair do lugar e de repente me dou conta de que
aquilo se transformara em um pântano de areia movediça. O certo é que tanto tempo batendo em ponta de
faca de uma espera eterna que acabou resumindo-se em 6 meses. É isso aí, seis
meses é o tempo adicional ao qual preciso esperar para poder dizer: venci!
Ao logo desse tempo, como já mencionei outrora, eu tive de abdicar
de muitas coisas, tive que abrir mão de muitas coisas que queria e quis muito,
mas hoje eu estou sentindo cada vez mais próximo o meu momento. Egoísmo? Não!
Mesmo quando pareço pensar em mim, estou pensando nos alguéns que nem tenho
ainda, mas que dependerão, em partes, quando os tiver ao meu redor.
Mas tudo o que parecia impossível e inconquistável agora,
finalmente, começa a sinalizar à vitória. Ontem eu ainda aguardava duas notas,
quando realizei aquela que seria a minha última matrícula como acadêmico em
Engenharia Agronômica. Referia-me ao ato como “queira Deus que seja a minha
última matrícula”, mas como a amanhã a Deus pertence, ele deve ter considerado
que sou merecedor. E agora, sim, efetivamente foi a minha última matrícula, não
por morte, no curso de Eng.Agro.
E eu me sinto muito feliz em poder compartilhar isto com vocês,
sejam vocês quem for. Hahaha. E que venha o TCC.
Aquele abraço.
Aquele abraço.