terça-feira, 21 de junho de 2016

Sobrevivência no dia-após-dia.

Somos testados todos os dias! Acho que somos avaliados em atitudes e testados em capacidade. As chances estão aí contra nós. Somos aquele elo entre a sinalização e o condutor, nós estamos na contramão da história sempre, sempre estamos atrás no resultado então sempre temos que buscar este resultado.
Os últimos anos da minha vida resumiram-se há duas palavras: seguir e acreditar. Seguir o quê? A que? A quem? Seguir a direção a qual o nariz apontou seguir em frente mesmo não sabendo onde este caminho pode dar, mesmo não sabendo se, caso haja aonde se chegar, se chegarei, se completarei a jornada.
Acreditar: Em que? Em quem? Acreditar que mesmo que as passagens estejam todas fechadas precisamos procurar sempre um ponto cego, um plano de fuga para poder respirar mediante a pilha que nos empata de seguir. Acreditar que nós somos capazes de conquistar grandes feitos, basta acreditar em si.
É preciso ter um senso de superação forte ou ao menos razoável porque a vida não alivia pra ninguém, e ter um psicológico equilibrado porque, dependendo de como as circunstâncias se apresentam, você pode quebrar o que é uma situação quase irreversível em se tratando de acreditar em si.

Por alguma razão, que me é estranha, não revelarei a motivação do post, mas posso assegurar que cada parágrafo tem peso motivacional em tudo que vivi...

Abraço.

sábado, 11 de junho de 2016

O que esperar quando você está esperando...?

Nossa! Quanta preguiça de escrever. Chegamos praticamente à metade do mês e este é o segundo post que consigo colocar na página, um retrato meio que de descaso, uma realidade cada vez mais constante por aqui. Talvez por falta de vontade, talvez por falta do que falar ou então por ter tanto o que falar e não saber o que dizer. Já reparou que as pessoas dificilmente sabem o que fazer, para onde ir, o que falar? Não?
Bom... Vamos pegar pelo fim da curva: não saber o que falar nós precisamos sempre ouvir algo ou alguém, assimilar e ter, formar, uma opinião acerca do que nos foi dito. Mas já repararam que em determinadas situações ouvimos atônitos e não conseguimos formular uma única resposta? Dificilmente sei o que dizer, mas sempre tenho consciência do que falar. Parece louco, não é mesmo?
Voltando para o início da reta, antecedendo o fim, a curva, sobre não saber o que fazer, é que as pessoas dificilmente sabem o que fazer até começarem, de fato, a fazer algo. Isto mesmo! Ao longo de nossa vidinha maluca, fazemos bastante planos e temos um futuro fechado sem tirar ou acrescentar, perfeito e certo em um papel mental, mas e quando jogamos isto para a realidade?
Vamos para o confronto de concordância ou redundância: é certo que tudo que está muito certo, na verdade, está errado porque não se começa um edifício pelo teto. Quando jovens ou crianças temos sonhos, desejos e fantasias, e nestas fantasias se encaixa a realidade de isopor, que nada mais é do que o futuro fechado e perfeito sem tirar nem acrescentar. Só quando vamos atingindo a fase adulta é que vem a dura realidade.
A visão de mundo de uma criança ao iniciar seus planos futuros é anos luz mais superficial do que de um adolescente ou mesmo um adulto. Vale ressaltar, porém, que é na transição da fase infantil à fase juvenil que aparecem as dúvidas do quem e o que eu sou, para onde vou, meio do percurso na estrada, entre a reta e a curva (lembram?), e a referência para sanar estas dúvidas normalmente são proveniente dos pais.
Vamos aceitar que os pais também tiveram o conselho de seus pais e assim sucessivamente, de modo que nenhum deles sabia, por si só, o que fazer. Conheço muitos adultos que até hoje não sabem, conheço-me que até hoje não sei ou sei, mas ainda não vejo acontecer da forma que eu gostaria. Mas estou buscando, né? Minha escada começa de baixo para cima. Em passos lentos, mas do jeito que tem que ser.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Carta aberta ao mês Junho.

Junho chegou sem pedir licença, sem tomar chegada ele simplesmente comprova a sua irreverência ao expressar o famoso: sei da frente que eu estou passando. Dizem ser este mês o que faz o coração pulsar, bater mais rápido, aflorar a linguagem corporal e todos os sinais primários que ela emite quando estamos repletos de sentimentos, muitas vezes, confundíveis como amores e paixões.
Ah, junho! Tu envolves tanta expectativa em torno de tuas datas, ou da tua data, que tonifica charme a tua prepotência. Talvez por mera inocência, o senhor do tempo conspira a proporcionar situações que corroboram com sinais citados outrora. Não vês? Tornas parnasiânico quem, de longe, não tem a mínima vocação. Ora, pois, tu és um mês como qualquer outro amanheces e anoiteces de forma natural.
Acontece, oh mês casamenteiro, que muitos investem, e tu de fato mereces, grande esforço e atenção ao teu significado, ou ao significado de um único dia dos 30 (trinta) teus, que tal quais os demais, vive meras 24 horas. Precisas, se é do teu agrado, avisar-lhes que a vida não se finda no cantar do galo, quando o sino soa o seu último badalar. Precisas, apesar da tua dominância, lembrar-lhes que além dos teus 18 (dezoito) dias próximos haverá outros dias e novos outros ciclos se farão...

Abraço.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Pequenas lembranças, reflexões irrelevantes ou não...

Sempre alimentei a máxima de que algumas pessoas não mudavam por julgar ser ainda a mesma pessoa, engano meu. Ledo engano. Nós somos como as rochas na crosta que apesar de não mover-se para lugar algum, sofrem intemperização ao longo do tempo. Acho que as mudanças conosco também ocorrem ao longo do tempo.
Não é a primeira vez que faço esta analogia (entre nós e as rochas), mas é que considero bastante válida dada às circunstâncias em que ocorrem em ambos. Nós não percebemos certas mudanças a menos que alguém as pratique, sei lá algo que num passado recente costumava ser uma ação rotineira nossa.
Há uns anos, passei a deixar de lado as frases subliminares com teores de indiretas veladas. Nossa! Se vasculhar meu perfil no Facebook, nos primórdios, é um pouco vergonhoso de tão bobo. Aquela máxima das três coisas que não voltam é certeira, senão não seria máxima, correto? Eu sou um candidato em potencial neste tipo de situação, confesso porque sou falho, portanto passivo ao erro.
Hoje em dia sou uma pessoa mais obediente e compreensível com as vontades alheias, isto porque procuro seguir bem a risca o que me falam, sempre presto atenção no que me dizem embora digam nada ou muita coisa. Acho que circunstâncias levam a equívocos e o calor das emoções leva a pedidos, às vezes, irreversíveis. Faço o que me pedem, não tenho culpa se pedem e esperam o contrário...
Não peça aquilo que não deseja que eu cumpra, pois por mais difícil que seja eu cumprirei e não serão indiretas veladas que me farão voltar atrás, até porque não parte de mim, correto? Só estou agindo conforme me foi pedido. Não visitarei uma casa, cujo dono já disse de antemão que as portas estarão fechadas, não eu não vou bater com a cara na porta, me desculpa.

domingo, 22 de maio de 2016

Só de passagem.

Oi, voltei aqui porque a vida não acaba ao fim da graduação e porque não era só por ela que escrevia. Assim como a luta também não acabou com o fim, pelo menos para mim, da faculdade de engenharia agronômica (sem iniciais maiúsculas, tô com preguiça, sorry). Feitos estes comentários, rechaço qualquer hipótese e/ou possibilidades de que o nortear do blog era a minha vida acadêmica até porque eu falo sobre um porralhão de coisas, menos, efetivamente, da minha vida acadêmica. Bati mais nesta tecla no ano de 2015 e agora no início do 16, ou seja, na reta final.
Acabei até deixando isso tudo um pouco de lado. É maio e só agora eu faço algo referenciando o mês. Sim, porque no título do texto anterior não fiz bem uma alusão ao mês maio, eu utilizei para compor a última linha e contrastá-la em título com pequena alteração na construção da frase (eu curto fazer isso, sorry). Olhando um pouco para trás, num dia 22 desses só saiam textos melancólicos, o próprio clima ajudava quando a frente fria deslocava-se em direção à região norte, fruto da influência de uma massa polar (decorei os termos meteorológicos, eu amava o frio – e ainda gosto sim).
A vida muda todo tempo o tempo todo assim como o tempo maluco em que vivemos, já repararam? Tem época que florescem em abundância, noutras mais timidamente e o mesmo acontece com o índice pluviométrico ou com, pasmem, as frentes frias. Hahaha! O frio de 2013 (23/07 my cumple años) não deixou a desejar ao de 2010, também não foi menor que os seguintes. Na realidade eu sequer usei casaco nos seguintes... O coração da gente também muda ou se adapta como queiram... Certo é que um dia a gente chora e noutro sorrimos e celebramos algo muito especial, segue a vida... Simples assim.

Nota mental: Lembrar sempre de curtir o “Maio” ao invés de tornar-me presa fácil a ele e aos meus fantasmas!

Blé: Maio, hoje, marca algo a celebrar. Julho eu morro um pouco mais, mas também será algo a celebrar. Tipo será a oficialização do que passou a marcar o mês Maio a partir deste ano. Legal, né? Chega de lembranças ruins que marcam e nos deixam tristonhos. A gente não apanha da vida pra sempre, né? Uma hora a onda vira e a engrenagem roda. Pra quem tem fé a vida nunca tem fim.

Abraço.

domingo, 15 de maio de 2016

Engenheiro maio, Agrônomo, finalmente!

Sinceramente eu teria um livro de cento e poucas páginas para relatar tudo o que aconteceu ao longo destes anos, pois é tanta coisa que sequer sei o que colocar e o que deixar de fora. É talvez eu tenha sido um pouco econômico nas páginas, mas é que o fato de não gostar de ler e a relação páginas, livro e leitura me fez ser, de certa forma, econômico ao cravar as cento e tantas páginas.
Passadas as ultimas 24 (vinte e quatro) horas resolvi dar uma baixada na empolgação, reorganizando a consciência e as emoções, pois não tem nada oficializado ainda. Eu não possuo ainda o documento que me credencia, de fato e de direito, a ser reconhecido como formado em Engenharia Agronômica. O que comemoro é o fim de uma longa, cansativa e sofrida caminhada.
Fim de um ciclo marcado por alegrias, tristezas, vitórias parciais, derrotas parciais, sortes e reveses. Um ciclo cheio de medos e incertezas, de, em alguns momentos, falta de perspectivas. Onde tudo o que ventilava na cabeça era uma pequena esperança que se sustentava em motivos frágeis, mas que, apesar de quase, não sucumbiram à descrença em mim mesmo.
Da felicidade em ver cada “aprovado” no espelho portal à tristeza a cada “reprovado”, da esperança em ter as disciplinas em dple (disciplina no período letivo especial) e a sorte em conseguir matrícula ao revés de não tê-las ou não poder fazê-las por motivos de pré-requisitos, ementa, carga-horária... Da vitória parcial de ter fechado um período às derrotas pelo atraso que implica uma reprovação.
Deus quantas vezes eu pensei em jogar tudo para o alto, quantas vezes me perguntei se realmente deveria insistir naquele curso ou ouvir as sugestões de fazer um novo vestibular para outro curso, pois não formaria em Engenharia Agronômica. Haha! Graças à minha persistência e ao meu orgulho (ele não é bom, mas ajudou) eu pude dar a volta por cima e provar que eles estavam errados, provar que eles podiam não acreditar em mim, desde que eu mesmo acreditasse e, assim, eu fui até o fim e venci.
Tudo o que eu queria era sair dali, sair do curso pela porta da frente e consegui. Demorou, mas consegui. Só que ao longo desse tempo são inevitáveis os vínculos que se criam, sabe? Especialmente agora nesse final. Aproximei-me de pessoas incríveis e, querendo ou não, isto vai ficando para trás porque o destino puxa a todos, um a um, ao seu curso e isso é um pouco chato. Registro aqui então um misto de alívio pelo objetivo conquistado e certa dor por haver este afastamento.


Como falei no facebook, o verdadeiro jogo da vida começa agora. Engenheiro Agrônomo, maio, finalmente! 

terça-feira, 19 de abril de 2016

Há meros devaneios tolos a me torturar... ♫

Oi... Bom dia, 19 de abril.
Vou fazer algo bem atípico, ou típico, dependendo do ângulo de visão e da interpretação de quem acompanha o blog todos esses anos. Se a memória não me falha, e ela tem falhado pra cacete ultimamente, são 5 não? Bom isso não importa muito, pois quem acompanha certamente terá na lembrança que toda e qualquer semelhança não é mera coincidência. Passam os anos e mudam-se alguns personagens, mas a história é sempre a mesma. Podendo apresentar algumas modificações de roteiros, mas permanece a mesma.
Eu poderia começar dizendo: “She is everything to me the unrequited dream, a song that no one sings, the unattainable. And i'd give up forever to touch you, 'cause I know that you feel me somehow”, mas acho que não cola mais falar assim. Talvez fosse exagerado demais vide a força das palavras, pretensão de minha parte. Não me vejo mais externando desta forma as coisas por achar que acaba transparecendo proporções impossíveis de se digerir, como uma fábula e toda mística de cenários, fantasioso demais.
É sempre assim difícil falar sobre alguém. É sempre muito difícil quando eu vou falar sobre alguém... Sem ensaio reação que tenho ao ver o seu caminhar nos corredores, que me paralisa, a expressão facial que muitas vezes me ignora (o que poderia me fazer ficar incomodado, mas que chama ainda mais minha atenção) são coisas que me farão sentir saudades. Já pude ter a sorte de ver um sorriso seu e, claro, ele não foi lançado a mim rs, mas que muito me alegrou.Nunca conversamos pessoalmente, foram no máximo três palavras...
Cabelos soltos ou amarrados, negros, de luzes... já os imaginei ruivos (e acho que ficaria linda, mas sou suspeito para falar, pois gosto muito de cabelos assim...), mas isto são detalhes comuns, características que podemos observar na maioria esmagadora das vezes o que realmente rouba a atenção é o jeito sério, reservado, o jeito diferente, preservado, a dedicação que você demonstra, muitas vezes o “não estou nem aí” haha ou o sorriso e o brilho no olhar através da lente daqueles óculos...
A propósito, belos olhos, oclinhos a cor da armação é simplesmente perfeita e contrasta muito muito bem. Quem diria eu descrevendo altas coisas em um texto de blog. Talvez por saber que isto nunca chegará a você, talvez porque dentro de muito pouco tempo não mais iremos nos ver. O que pra você será um alívio deixar de ver uma figura desagradável, percebi que minha presença até te incomoda... mas para mim será um pouco triste (não mais ver você), mais do que ser ignorado até. Hahaha

Sentirei saudades de ter no peito o coração acelerado só em vê-la passar. Mesmo recebendo em minha direção um olhar perdido ao horizonte, aquele olhar que dirigimos a seres ignóbeis (o que não faz mudar nada do que penso e do que a tua presença me causa). E que, mesmo à distância, estarei torcendo por você porque é uma garota estudiosa, esforçada e que admiro muito. Das poucas coisas que sentirei falta da ufac você é a mais importante delas... Que Deus te abençoe.

Se cuida, abraço.