Não é fácil... Às vezes um bastidor silencioso te dá mais do que
uma vida pública badalada e sabe por quê? Porque o que é público está ao
alcance, então não há suspense porque está sempre ali, acontecendo aos olhos de
todos, coisas novas tornam-se, com o passar do tempo, repetidas porque nada é
privativo. No meu bastidor também, devo confessar que uma parcela da minha vida
está com a tecla repeat modo frenético ativado, são aí quase 20 anos com vários
eventos em repetição. Porém, é do conhecimento de poucos. (:
Pode parecer bobagem, mas é como se as palavras não combinassem e
eu acabo por apagar tudo o que fiz. Hahahaha! Bem, para quem ler vai parecer
falta do que falar e aí eu o (a) convidaria a ter vivido os meus dias
intensamente, exclusivamente pela forma de o blog enfocar pontos de vista e
muito do íntimo deste que vos escreve. Certamente essa concepção - de falta do
que falar - seria mudada para: excesso do que falar, e que realmente há uma
confusão na hora de sair juntando as palavras.
Num primeiro momento a gente acha que uma vida parada não te dá
elementos para dissertar, mas quando se vive a minha vida começa-se a ver por
outro ângulo. Não que a minha vida seja assim tão importante, pelo contrário é
tão merda quanto a de muita gente, mas é que ocorre umas paradas bem escrotas
que, porém merecem reflexão. Vamo lá estou há 1 mês fora de casa por conta de
uma parada escrota, dessas que resultaria em eu fazer uma besteira... A lá vida
parada “dando o que falar”.
Tem algum tempo que não escrevo nada, eu nunca imaginei que minha
vida fosse ficar tão mais complicada do que ela sempre foi. Tanto tempo sem, de
fato, chegar e sentar os dedos no teclado com vontade que acabo enfrentando uma
dificuldade muito grande na utilização das palavras. Cara é como se eu tivesse
''perdido a mão'', saca? Não sei, não sincroniza, não há conexão entre as
palavras, pelo menos não na minha concepção. Tudo que começo a digitar parece
não formar exatamente aquilo que eu queria transmitir.
É isso... Junho abrindo o (s) trabalho (s).
É isso... Junho abrindo o (s) trabalho (s).