Alguma vez você já se pegou pensando sobre o que faria
se descobrisse que só tem 24 horas de vida? Assim, imagina que você está
dormindo e acorda subitamente com esta intuição claramente ecoando em sua
consciência: “hoje é seu último dia!” O que você faria, de que forma tentaria
aproveitar esse dia, essas horas? Será que alguém se questiona: “e se hoje
fosse o meu último dia?”
Papo estranho, né? Mas se formos analisar bem
friamente, todos os dias são últimos, únicos e falo isso porque nunca temos a
certeza do que vai acontecer no nosso dia até que as coisas, de fato, aconteçam.
Podemos, a partir das rotinas, prever como será o nosso dia, mas isto reflete
menos verdade do que a previsão do tempo indicando temporal num dia em que fez
sol de verão. Não se escreve!
De antemão, eu não acordei com essa intuição. Mas não
posso negar que sempre costumo pensar: mas e se, sei lá, acabasse agora PAM;
será que eu fiz o meu máximo com as últimas 24 horas? Será que eu fui útil e
deixei algo útil para quem vai permanecer nesse barco? Será que eu só soube ser
fútil? E isso tem muito a ver com o que você faz dos seus dias não em relação aos
outros, mas para si próprio.
Será que dissemos o último e sincero “eu te amo”? Será
que fomos verdadeiros no corrente dia da finitude? Será que deixamos nossa
marca digna de ser lembrada não pelo evento morte, mas por quem fomos... será
que soubemos zelar por isso? E por último, mas não menos importante: será ao
menos vivemos verdadeiramente o nosso último dia, para podermos partir sem
apego?
Experimenta pensar sobre isso.
Abraço!