segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

O quanto você consegue deixar de lembrar?


Já prestaram atenção que quando chegamos a determinados momentos de nossas vidas as nossas memórias começam a tomar uma direção um pouco diferente do que costumava ser? Chega um determinado momento na vida que passamos a esquecer da data do primeiro beijo, mas lembramos de que no final do mês, dia tal, vai vencer a conta de luz, água e telefone. Ah, lembra que tem aluguel!
Pra falar a verdade, não é que nos esqueçamos de algumas datas e recordamos outras, mas são tantas preocupações que acabam povoando a mente e se sobrepondo às lembranças mais antigas. Você não lembra o que falou para o seu coleguinha no último dia do prézinho, certo? Mas certamente tem consciência de que se esquecer de pagar o seu telefone ficará sem o serviço.
O que quero dizer é que conforme o tempo passa, vamos acumulando diversas responsabilidades e isso costuma transitar em nossa mente mais do que qualquer outra coisa. Acreditem, não há nada mais gratificante do que lembrar que aquela parcela do empréstimo vai ser abatida no mês seguinte ou que a no mês corrente encerra a última parcela da TV que você comprou em 10x, consegue perceber?
Eu não sou casado, mas imagino que quando um casal constrói uma família, uma vida juntos, eles acabam acumulando com passar dos dias e dos anos mútuas responsabilidades, então é normal esquecer uma data ou outra, inverter ocasiões, confundir fatos. Pode se dizer que é normal esquecer a data do primeiro encontro, tal qual é normal quando esquecemos a data de aniversário de alguém.
Os casais têm filhos e as preocupações começam a aumentar, têm mensalidade escolar, tem todos os cuidados com saúde, acompanhamento médico e querendo ou não isso vai sobrepondo a outros pensamentos porque são mais urgentes. E aí vai uma dica aos casais reservem um tempo para vocês, para relembrar os momentos pode ser num jantar fora ou mesmo em casa para recuperar isso.
Enfim a nossa cabeça não funciona como um HD que tem um limite determinado, mas como todo mecanismo ela tem, sim, uma capacidade limitada e quando excede o subconsciente acaba elegendo aquilo que parece ser mais importante, priorizando as urgências taxadas por prazos e acaba depositando algumas lembranças numa zona que precisa ser estimulada para subir à nuvem.
Não tenho a mínima ideia se me fiz entender, perdão que girei muito em torno das mesmas palavras, mas o que eu tinha para falar hoje era isso. (:

Abraço.

domingo, 3 de janeiro de 2021

E então, o que você faria se só te restasse esse dia?


Alguma vez você já se pegou pensando sobre o que faria se descobrisse que só tem 24 horas de vida? Assim, imagina que você está dormindo e acorda subitamente com esta intuição claramente ecoando em sua consciência: “hoje é seu último dia!” O que você faria, de que forma tentaria aproveitar esse dia, essas horas? Será que alguém se questiona: “e se hoje fosse o meu último dia?”
Papo estranho, né? Mas se formos analisar bem friamente, todos os dias são últimos, únicos e falo isso porque nunca temos a certeza do que vai acontecer no nosso dia até que as coisas, de fato, aconteçam. Podemos, a partir das rotinas, prever como será o nosso dia, mas isto reflete menos verdade do que a previsão do tempo indicando temporal num dia em que fez sol de verão. Não se escreve!
De antemão, eu não acordei com essa intuição. Mas não posso negar que sempre costumo pensar: mas e se, sei lá, acabasse agora PAM; será que eu fiz o meu máximo com as últimas 24 horas? Será que eu fui útil e deixei algo útil para quem vai permanecer nesse barco? Será que eu só soube ser fútil? E isso tem muito a ver com o que você faz dos seus dias não em relação aos outros, mas para si próprio.
Será que dissemos o último e sincero “eu te amo”? Será que fomos verdadeiros no corrente dia da finitude? Será que deixamos nossa marca digna de ser lembrada não pelo evento morte, mas por quem fomos... será que soubemos zelar por isso? E por último, mas não menos importante: será ao menos vivemos verdadeiramente o nosso último dia, para podermos partir sem apego?
Experimenta pensar sobre isso.
Abraço!

quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

A seguir, 2021


Passei batido aí no anivelório do blog, 10 anos de muita insistência e resistência. Sempre que a engrenagem emperra ele continua sendo o meu primeiro e único plano de fuga. Apesar de todas as dificuldades que eu mesmo me imponho, é aqui que consigo vomitar palavras mal pontuadas e aliviar as tensões e é querendo resgatar essa sintonia, essa relação simbiótica, que estou estudando um novo projeto.
Hoje não estou com o espírito em seu melhor e posso dizer que já estive em momentos piores, já estive em momentos melhores também e hoje diria que estou no limbo o que, dadas as circunstâncias que só eu sei compreender, não é nada legal também. Hoje seria uma das poucas vezes em que eu falaria abertamente, mas tomei um gole de café e lembrei que, mesmo em meus domínios, ninguém está seguro.
Assistindo o animal planet esses dias, vi relatos dos guardas florestais que monitoram a região e veem de perto, todos os dias, a luta entre leões para conquista, defesa e domínio de território. Vi um leão encurralado, vi o pânico daquele animal e lembrei que sou do signo de leão então resolvi relativizar as coisas e lembrei que odeio me sentir assim, encurralado, odeio com todas as forças do meu coração.
Comecei esse texto sem a menor ideia do que dizer, mas na certeza de gratidão plena por estar, nesse momento, sentado em frente a essa máquina sem a mínima ideia do que escrever, pois isso significa dizer que estou vivo. Ufa! Consegui chegar até aqui! O que foi esse ano de 2020, hein? Foi mais perverso do qualquer pessoa mala que já tenha me cruzado o caminho, não vai deixar saudades.
Cada ano que inicia e chega ao seu final deixa como legado uma preocupação. Pode não parecer, e eu concordo plenamente com quem pense assim, mas eu tenho mil e uma preocupações; minha cabeça é um vulcão fervilhando 24 horas por dia porque até dormindo eu sonho com essas preocupações. Cada qual com os seus, não é verdade? Haha!

Texto ficou grande pra cacete e eu disse um monte de nada com coisa alguma... Perdão, mas eu precisava fazer assim.

Que em 2021 tenhamos saúde, paz, paciência, equilíbrio, que as portas das oportunidades estejam, finalmente, abertas para todos nós, que Deus nos dê o livramento e a sabedoria para conseguirmos conquistar nossos objetivos concretizarmos nossos sonhos! Muito sucesso a todos nós. Estes são os meus humildes e sinceros votos. O que desejo a mim eu divido com todos os meus irmãos.
Abraço.

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Das circunstâncias naturais


Uma das coisas mais pragmáticas e certas que já ouvi algum dia é que nascemos sozinhos e sozinhos partimos. Não importa quão conhecido sejamos, nem quantas pessoas estejam ao nosso redor, todos os dias de nossas vidas na terra, ao fim do dia será sempre você com você mesmo e essa realidade é sempre dura de compreender e aceitar.
Sempre haverá situações em que essa realidade virá à tona e precisaremos de maturidade pra ontem, para absorver da melhor forma possível e continuar seguindo em frente. Não é assim, pra frente que se anda? Ocorre que, de forma até natural, traçamos condicionamentos que evoluem para interdependências de laços, e é aí que a realidade se torna difícil de aceitar.
Mas a verdade é nascemos sozinhos, embora assistidos por médicos, enfermeiros, papai e mamãe. No mundo precisamos aprender a conviver com as presenças das pessoas em nossas vidas, mas tendo sempre como verdade que ausências existem, são absolutamente normais e que a vida continua apesar de tudo isso. E que vai estar com você tudo o que  precisa a si mesmo.
Compreender que em alguns momentos seremos como copos de festa de aniversários, copos descartáveis que após o uso serão colocados uns dentro dos outros e arremessados em uma lixeira qualquer, mas ter maturidade que esse tipo de situação não deve abalar à auto fé porque o caminho a percorrer permanece pronto para se trilhar e tal feito não pode estar condicionado às ausências...

Abraço.

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Espelho da alma?


Dando um alô aqui um pouco mais cedo que o normal e hoje eu me inspirei a escrever lendo alguns posts antigos. Como já comentei anteriormente, estou separando alguns posts para tentar por em prática umas ideias diferentes com o blog. Vi cada coisa legal que escrevi assim como cada coisa descartável também que, puts, sem comentários.
Fiz um post falando sobre as palavras e as formas maravilhosas de usá-las, comentei também sobre a minha deficiência com elas e a admiração pelas frases de autoajuda. Essas, por sinal, muito usuais em todos os lugares, para todas as idades e todos os gostos. Admiro-as, admiro, mas não gosto de usar porque a gente quase nunca se encaixa nas condições de usá-las.
De repente você quer mandar uma mensagem pra alguém, daí se emociona a tal ponto de sequer perceber que a mensagem serve pra você. Imagina se o alvo chega a ver a mensagem? HUEUAEUAE. Eu, pelo menos, dou risada quando vejo coisas desajustadas. Já cometi gafe brigar com o coordenador de curso cobrando meu nome na pajela, mas eu sequer estava matriculado. Consegue perceber?
É frustrante quando você quer dar uma tapa na cara das pessoas com palavras, mas não pode porque as palavras usadas servem para você mesmo. Acaba que o moral de usá-las é zero. Para algumas pessoas, não. Algumas pessoas se julgam o próprio berço da pureza, se iludem por acharem-se blindadas e se sentem no direito de julgar, exigir, apontar, enfim tudo o que sugerem que não se faça consigo.
No fim das contas os nossos conselhos sempre servirão a nós mesmos.

Abraço.

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Alô!


Oi, tudo bem com vocês?
Eu espero que sim!!! Bom, não é segredo que a frequência de postagens deu uma caída, aconteceram algumas mudanças drásticas na minha vida, mudei de cidade, de Estado, fiquei sem PC, mas essa queda já vem de alguns anos, fosse só o fator PC eu teria feito bastante postagem durante esses 8 meses de quarentena.
Dei uma corrida de olho rápida em todo o blog, uma espécie de retrospectiva, e descobri que fiz bastante coisa ao longo desses quase 10 anos, tem material viajado aos montes. Algumas coisas completamente sem sentido, outras coisas bem aproveitáveis... Num resumo geral, este blog tem como base meu ponto de vista. E não poderia ser diferente, né?
Então acabei tendo uma ideia e tenho trabalhado em cima disso, não sei se vai rolar, se terei competência para levar isso à frente, colocar em prática, sabe?
Então, assim, eu meio que vou reestudar todo o blog e selecionar material aí desses, sei lá, 400 post? A produção me disse aqui que são incríveis 528. Hahaha. Eu tinha capacidade de produzir bobagem, hein? Mas quer saber de uma coisa? Eu precisava disso. Chegar aqui e vomitar palavras eram como um componente que faltava me sentia incompleto sem isso.
Enfim, teremos novidades mais pra frente e eu certamente anunciarei aqui para aqueles que lêem, que já acompanham o blog há algum tempo, que estão sempre por aqui marcando presença. Obrigado!
Abraço.

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

September


Hoje eu tenho pouco tempo, será uma passagem rápida, pois estou há 31 min de passar o mês de setembro em branco. Então eu só queria falar sobre neutralidade. O que é neutralidade pra você? Abster-se do direito de opinar, se afastar e/ou apresentar um comportamento omisso diante de algumas situações, apenas com o fim de não se envolver? Não sei dizer. E se não sei dizer, não seria nada lógico responder as perguntas acima.
Ok, então. Falar o que eu acho, pode? Pode, né? No mundo do achismo todo mundo acha alguma coisa e