Eita que lá venho eu novamente com aquele pensamento de obrigação
em se explicar por coisas que posto neste blog. Na verdade eu não tenho que me
explicar, pois o blog é meu (rs) então posto o que eu bem entender, mas o que
rola de verdade é um respeito por quem ler e, como falei no post anterior, eu
odeio ser mal interpretado.
Ocorre que nos últimos tempos me comparo a uma cidade de alguns
certos países que foram duramente castigados em tempos de guerra, onde
províncias foram arrasadas e vidas ceifadas sem qualquer seleção ou pudor. Tá,
eu acho que exagerei um pouquinho. Haha! Só que esses países sobreviveram, uns
uniram-se a outros, outros se separaram e criaram novas nacionalidades.
Sofri, sim, duros golpes nos últimos tempos, e foi com o passar desse
tempo que me dei conta de que é olhando pra frente que se supera, esquecendo e
focando naquilo que é mais importante no momento pós-fim. O que não dá para
esquecer vai levando e enfrentando, mas o importante é seguir a vida e é isso que
faço, afinal de contas o tempo não para e eu preciso fazer a engrenagem girar.
Tenho aprendido com esses tombos que ando levando – meu joelho
direito ainda está cicatrizando por sinal [?] – que é preciso somente atentar
para o detalhe que é onde estamos pisando pra que o tombo não volte a se
repetir. Não precisa de atalhos nem de novos personagens a fim de desenvolver
novos tombos, não precisa de ninguém no momento.
Superei ou venho superando os meus golpes de repente da forma mais
difícil e dolorosa, mas tá cicatrizando, as feridas se fecham e com um tempinho
a superfície está pronta para outra. O último duro golpe que levei é esta greve
e tenho certeza de que vou superá-la também. Entenda, você foi e... continua
sendo importante pra mim, mas de forma alguma pretendo te persuadir.
Lembranças, como já disse anteriormente, existem, persistem, sobrevivem
e permanecem vivas em minha mente no meu... coração... mas não passa disso.
Águas passadas movem moinhos sim, mas minha intenção não é esta. Não quero
mexer no que está e nem tentar desfazer o que se fez, até porque nem tenho esse
direito, poder tampouco influência.
Lembre-se apenas que em algum lugar bem distante existe alguém que
te quer bem, mas só isso. Este alguém já há muito tempo compreendeu que a vida
tomou outro rumo, se refez e seguiu o destino. Além do mais, esse alguém também
está seguindo o destino dele.
Não procure me provar que é/está feliz, apenas seja feliz e eu
também serei... Sofra e saiba que isso me afeta igualmente. Veja-me como amigo
que não compartilha dos seus momentos e nem figura nas suas redes sociais, mas
que está aqui torcendo por você e é só isso. Um forte abraço!