terça-feira, 27 de novembro de 2018

Ah, oi... passei aqui, licença.


Distância é algo que pode, na teoria, mexer com cada peça, cada compartimento das nossas vidas, cada canto de cada lugar. Distância é algo que por autodefinição deveria impor limites e dificuldades, afastar, impor barreiras e até cortar conexões... mas será que na prática é assim? Será que nos rendemos ao real sentido dessa palavra?
Distância, suas variáveis, é uma palavra que tem poder (“Ah, é tão distante”!), capaz de nos fazer desistir de algo somente pela forma natural de pronunciá-la. É uma palavra forte, tão forte a ponto de, em algumas situações, nos fazer travar uma verdadeira batalha contra ela que geralmente travamos a dois, mas nem sempre é assim.
Eu costumo contrariar lógicas e rasurar regras, costumo ficar na contramão do destino, afinal de contas a gente vai aprendendo a aceitar nosso lugar ao longo de sucessivas pancadas. Nunca estive longe (como agora estou), também jamais estive suficientemente perto... sempre perto dos olhos e longe do coração, mas estava ali vendo e torcendo.
Formei e passei dois anos afastado da universidade, viajei e já estou com dois meses em outra cidade, mas essas distâncias em nada foram capazes de mudar qualquer coisa aqui dentro. E, como falado em algum momento deste texto, é uma batalha que eu travo só... Quem sabe um dia eu possa chegar um pouco mais perto, né?

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Oi

Passados 46 (quarenta e seis) dias, hoje posso dizer que tenho tentado me acostumar, venho tentando me adaptar ao lugar e às pessoas, seus costumes, seu jeito de ser e de tratar. Venho tentando e tenho tentado não significa que consegui. Pra ser sincero está tudo no lugar, tudo exatamente igual, desde que desembarquei naquele aeroporto e parti para o meu destino final.
Minha cabeça continua um enigma para quem está de fora, às vezes até mesmo para mim, que estou dentro, ela é um verdadeiro embolado de barbantes. É complicado ter cabeça confusa. Cabeça boa, cabeça de certos discernimentos, mas confusa. É complicado ser fechado por acreditar que bradar em nada irá resolver ou mudar.
Como todo processo de adaptação, precisamos medir alguns parâmetros e os meus eu mesmo os imponho. Sou eu quem determina como, quando e onde, mas nem sempre as coisas se dão desta forma. Às vezes as coisas estão bem fora do nosso controle e somos atropelados. Tenho sido atropelado com gratas emoções. Conheci um velho e antigo desejo. No princípio, parecia  miragem...
O velho mar estava ali, gélido e manso, tão manso que sequer levei capote. Hahaha Fiquei feliz por conhecê-lo, por senti-lo, por fazer a troca de energia e sair dele com uma sensação de leveza. Sei que precisamos de muitas coisas para sobreviver neste mundo animal, mas eu acredito que 90% das minhas ações são mais bem executadas quando me encontro em paz. O mar é mágico, a vibração espiritual que dele emana é indescritível.
Por fim, bom... Fui agraciado com uma grata surpresa, um anjo que Deus colocou em minha vida e eu não tenho palavras para agradecer... pude ir a um dos shows mais fodas da minha pequena vida até aqui. Letras fodas, baixo foda e muuuuuito polêmico.
Vou ficando por aqui, pois o tempo é curto (e urge) e a Sapucaí é grande. Passando para dar as caras no espaço, fazer a postagem de outubro (sei que terá outra) e dizer que estou bem... Resfriado, mas bem.

Abraço!

domingo, 30 de setembro de 2018

Olá!

Olá pessoal, eu sou a Isadora e estarei publicando aqui pra tentar manter esse espaço funcionando. Sou sergipana, e conheci o Shin pela internet já alguns anos. 

Confesso que escrevi varias vezes tentando achar uma maneira de me apresentar aqui no blog, e no fim não gostei de nenhuma (bem tipo eu fazer isso haha). Sou extremamente tímida e descobri a timidez inclusive para escrever. Resolví por tanto usar um texto da Clarice Lispector que contém muito de mim: 

Desabrocho em coragem, embora na vida diária continue tímida. Aliás sou tímida em determinados momentos, pois fora destes tenho apenas o recato que também faz parte de mim. Sou uma ousada-emcabulada: depois da grande ousadia é que me encabulo. - Você conhece os seus maiores defeitos? Os maiores não conto porque eu mesma me ofendo. Mas posso falar naqueles que mais prejudicam a minha vida. Por exemplo, a grande fome de tudo, de onde decorre uma impaciência insuportável que também me prejudica.”


Bom, sempre que tiver um tempinho aparecerei por aqui, quem sabe um dia eu perca essa timidez? 

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Passada passadinha. ^^


Oiê! 
Informações dão conta de que estou bem, vivo e, na medida do possível, bem! Vivi os últimos dias mais atípicos da minha vida. Tomar decisões, aparentemente, é fácil quando se trata do destino de coisas e de pessoas. Tomar decisões quando se trata do próprio destino é quase que jogar os dados pra cima de olhos fechados e torcer para que eles caiam de modo a favorecer. 
Mas nem tudo foi tensão, agonia e apreensão, pelo menos não com o mesmo valor tensional... Conheci alguns pontos, visitei outros, descobri o significado de se perder para se encontrar quando me perdi lá no entorno de onde estava hospedado. Entre um ponto conhecido e outro tentava esquecer o sentido de tudo aquilo, de eu estar no centro de tudo aquilo, o porquê de eu ter que estar ali. 
Preciso manter a mente sã, tenho tentado fazer isso há anos, manter a saúde mental é difícil porque não se pode ignorar o universo ao nosso redor. Se pusesse para fora meus impulsos, minhas angústias e minhas tensões, Deus, nem quero imaginar. Pra ser bastante sincero, às vezes acho que estou faltando um pouco com a verdade comigo mesmo, mas as máximas dizem para pensar positivo procuro fazer... 

sábado, 8 de setembro de 2018

Até logo...

Oláááá!
Passada rápida aqui. Na verdade é meio que um comunicado de despedida. Anh, não, não estou encerrando definitivamente as atividades deste blog. Na real, estou migrando de Cidade/Estado e provavelmente passarei bastante tempo sem aparecer por aqui. Não é aquela coisa de fakenews e nem fato novo porque venho anunciando, mesmo que nas entrelinhas, esse momento desde meados de 2017.
Então é isso, amiguinhos (as), até algum dia com alguma novidade... Mas não pretendo vos deixar órfãos (presunçoso, não?), minha amiga Isadora aceitou manter o blog funcionando pelo menos no ritmo ao qual eu vinha levando, com aquela postagem chorada em cada mês pra não deixar inativo. Garanto a vocês que a qualidade dos posts, o nível dos temas bases, elevará substancialmente.

Não sei o que o Rio de Janeiro me reserva! Pra ser sincero tô com medo, medo pra caralho! Mas vamos em frente, né?


Torçam por mim. Hahahaha!

Abraço!

terça-feira, 14 de agosto de 2018

2 chuva de agosto no meu quintal...

Oi, Tudo bem? Passada rápida aqui porque às vésperas de sair para dar minha última (por ser particular) aula de Eletrificação Rural, o céu achou de desabar. Desabar no sentido liquefeito da palavra. Então sentei-me aqui, de frente para este monitor, olhei o ícone do word por alguns segundos, não muitos, o suficiente para aferir a frequência cardíaca basal, e comecei a escrever.
Questionaram-me certa vez sobre o porquê de citar coisas tão aleatórias, e na ocasião eu respondi que era gosto, opção e poder de fazer assim. Acho que cada um aborda sobre o que quiser, quando e como quiser obviamente que cada um é responsável por isso, também. Tô vivendo um pouco de inferno astral últimas semanas por aqui e partindo para um destino/futuro tão incerto quanto, sorry.
Dizem que sou metódico, mas já reparou que tudo na vida segue uma sequência, um ritual? Quando você vai adoecer primeiro vêm os sintomas e depois a enfermidade se estabelece. A gente nasce, cresce, fica louco, envelhece e morre sempre em uma sequência. Até o amor segue uma sequência, sim porque quando ousamos queimar etapas ele tende a seguir caminhos tortuosos.

Não sou eu, é a vida que nos rege com suas infinitas sequências que mesmo diferentes entre si, ainda sim, são sequências. 2ª chuva de agosto no meu quintal. Haha
Abraço!