quinta-feira, 27 de junho de 2019

Reflexão inflexiva

Tenho procurado não pensar muito no que a minha vida se tornou ou no rumo que tomou a minha vida, ou ainda em tudo o que me levou a estar onde estou. Tenho procurado não olhar para traz e assim, cada vez mais, virar a página porque afinal de contas é preciso fazer isso.
Pensar em tudo é embaraçoso, porque desperta uma porção de sensações e sentimentos conflitantes se por um lado eu estou gostando do RJ, por outro viajei contra a vontade. Como sou fiel aos meus costumes, me conformei em seguir contra as minhas leis...
Até porque nós temos que aprender a se acostumar e conviver com a saudade, olhar pra ela e enxerga-la como um símbolo de bonança, procurar ver o lado bom da saudade, pois há um determinado momento na vida em que só a ela poderemos nos agarrar... a ela e às lembranças.
É uma realidade com qual temos que nos acostumar, porque os anos passam pra gente na mesma velocidade com que passam para as pessoas que amamos, mas ao mesmo tempo sinto um frio e arrepio na espinha dorsal só de imaginar... 
Posso estar prestes a ter que tomar outra decisão importante num espaço tão curto de tempo ou, como já é de hábito, deixar-me levar contra vontade novamente...

Bom... por hoje é isso, muchachos, marcando a presença religiosa de junho por aqui.
Abraço.

sábado, 18 de maio de 2019

... Preciso atravessar a nuvem de metal que pesa na minha cabeça ♫

Há aproximadamente 3 anos venho enfrentando certa dificuldade em colocar nas linhas imaginárias, tudo o que estou pensando ou sentindo. Seja por problemas de recurso (falta de cp ou internet), seja por pura e aguda ausência de vontade e, claro, ideias conectivas para juntar essas frases todas. Não é por falta de assunto, não isso não.
Pra que escrever? Por quem e por quê? Pra quem, jamais! Ja ma is? Não, talvez não, escrevo para mim e, por tabela, escrevo para vocês que perdem minutos preciosos do vosso tempo lendo as minhas mal redigidas linhas. Fato é que na atual conjuntura esse “quem?” que acompanha o “o quê” (escrever para) tem se provado difícil.
Confesso que às vezes fico assustado com essa apatia meio que profunda pelas teclas neste fundo imaginário, que tento muitas vezes vir e jogar de qualquer jeito as coisas, mas simplesmente não sai da forma como eu queria, da forma como eu gostaria, da forma como tudo deve ser fluindo naturalmente, da forma que foi desde o início.
Creio que das várias etapas que eu preciso vencer na vida essa deva ser uma das mais fáceis, mas é um incomodo constante e perturbador não conseguir se expressar nem mesmo pela ferramenta virtual. É respeitar o tempo, dar (mais) tempo ao tempo e esperar que as ferrugens que travam esta engrenagem e a impedem de rodar sejam eliminadas.

Bem, é isso... Abrindo maio
Abraço.

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Das coisas que estão me consumindo no momento

Às vezes, sinto palpitações, sudorese, calafrios, medo, sensação de olhares estranhos e uma angústia que não cabe no peito. Antes que me perguntem, chama-se Síndrome do Pânico.
Cada organismo age de uma forma, sintomas diferentes para cada um. Somos únicos!
Aprender a lidar com esse sofrimento psíquico não foi fácil, mas em nenhum momento me auto-vitimizei. Graças!
Enfim. É isto! O mal-estar já foi... Sigamos!

quinta-feira, 14 de março de 2019

~

Há muito tempo atrás, no alto da minha pré-adolescência, eu comecei a experimentar as oportunidades de caminhar, andar ao anoitecer. Eu estudava à tarde, então era bem comum sair da aula com escurinho e a noite rendendo o dia para mais uma vez cumprir seu turno. Nossa! Para mim aquilo era tudo. Deus do céu! Como eu me sentia o máximo por estar ali, caminhando naquele horário, andando entre o barulho infernal dos carros e os focos incandescentes de seus respectivos faróis.
Eu me sentia, de certa forma, um privilegiado por poder aproveitar aquela oportunidade de estar ali é viver aqueles pequenos momentos, que para mim eram mágicos, e me sentia adulto é era fascinado por aquela sensação. Como qualquer criança tola, eu também achava o máximo e queria ser adulto, usar calça jeans (comprida) e poder respirar o anoitecer badalado que o corre-corre de um final de dia.
Hoje o que me encanta, fascina e me faz achar o máximo é este som, enquanto disserto pra vocês sobre uma tola e doce lembrança... Bom, agora eu vou mergulhar porque o mar precisa lavar meu rosto.



That's All Folks, hug!

quinta-feira, 7 de março de 2019

Tô rindo, mas tô falando sério :')

Falar sério! Falar sério... Quem inventou essa modalidade de falar? Pior, quem disse que é a forma correta de falar “sério”? Será que a não expressão de emoções define se estamos falando sério ou não? Se sim, quem disse? Quem ensinou assim? Bom eu devo admitir que fico pirado da suvaca quando estou falando “sério” e não sou levado a sério, mas aí eu dou uma refletida depois, com os meus próprios botões, e surge o questionamento: o que significa ser levado a sério? A pessoa tem que ouvindo atentamente e apenas concordar?
As palavras têm mais valor e peso quando são proferidas de forma séria, carregadas de emoções que são contidas por um semblante fechado? Quando falamos sério estamos no auge de um surto, que chegou ao seu limite devido ao acumulo de eventos que se sucedem até então e mexem com nosso emocional de formas variadas. Isto seria a forma mais usual de falar sério, seria uma espécie de forma convencional, a forma que todo mundo usa e gosta de ser ouvido, compreendido e levado a sério. Mas será a única?
Quando surge esse tipo de enquadramento o que se pensa a respeito? Fechar cenho, falar diferente ou grosso, falar alto e colocar dedo em riste? Isso é falar sério? Chamar a pessoa pelo primeiro nome ou nome completo, substituindo a forma carinhosa que adotou ao se referir àquela pessoa em outros momentos? Vamos dizer que todo mundo, quando está brigando, fica completamente fula da vida se a outra pessoa está sorrindo e/ou fazendo piadas (eu também sou assim), cobra respeito e diz: eu tô falando sério!
Acho que é possível ser sincero, verdadeiro e falar sério sorrindo, brincando, dizer verdades e ouvi-las também. Sem a necessidade de falar alto, grosso, de cara fechada, com dedo em riste ou ignorância apenas avisando que se está falando sério. Sei lá, falar sério sem aquele ar de tensão que carrega o ambiente, que provoca climão e deixa todos que desfrutam do ambiente com uma puta energia negativa fazendo com que ela seja emanada por extensões diversas. Falar sério de uma forma diferente... Falar de uma forma que  não convencional... (:

Abraço!

terça-feira, 5 de março de 2019

Falar sério de forma não convencional *

Às vezes uso palavras diferentes ou estranhas ao meu nada vasto vocabulário e preciso recorrer ao pai dos burros para averiguar a procedência do que é digitado. De repente posso estar fazendo a fabulosa descoberta de uma palavra, né? Imaginou, na altura do campeonato, descobrir uma palavra e tatuar minha marca na calçada da fama da academia de letras? Zoeiras a parte (isso nunca aconteceria), eu precisava iniciar o texto.
É, aparentemente eu sobrevivi a mais um carnaval e, dessa vez, na cidade maravilhosa, sem grandes efeitos colaterais. É que ao longo desses quase 9 anos eu sempre, ou quase sempre, mencionei não ter grandes paixões pela sequência de dias festivos que é o carnaval, a famosa festa da carne. Pra falar a verdade, bem verdadeira, de carnaval já basta a minha vida. Meu sono tem sofrido transformações e digo que quase consegui colocá-lo em dia.
Tô abrindo o mês de março falando um monte de nada que vem a dizer coisa alguma, só para não fugir ao costume de como tudo funciona por aqui. Só para dar sinal de vida, a minha e do blog. Haha! Só porque, mesmo sem conseguir ser capaz de fazer um texto com ideias decentes, apesar de ter várias coisas pra contar, preciso escrever e necessito perder esse bloqueio que se formou ao longo do tempo. Preciso voltar a escrever, por mim, por meu blog...
Preciso voltar, mesmo que seja para escrever as bobagens sem pé nem cabeça de sempre, os textos sem paredes, cabeças ou fundos, sem nexo e sem conclusão, palavras desordenadamente vomitadas em forma de parágrafos, como um bate papo de botequim sem a menor obrigação de regras ou responsabilidades. Um espaço aberto dentro de uma total privacidade estritamente reservadas aos leitores e a este que vos escreve.

Abraço.

Tema para outro texto - mais sério e com conteúdo, eu espero. (:


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Pensamentos inconclusos


Nunca gostei muito de externar meus problemas, nem mesmo aqui no blog, e se já o fiz é porque devo ter beirado o desespero em determinado momento e isso pode ter me impulsionado a fazê-lo. Criei este blog com esse intuito, mas a necessidade de confiar me fez desenvolver uma forma de escrever em que falo de tudo e não digo nada, particularmente achei isso genial.
Quando chega aquele momento em que estamos com a caixa “d’água” cheia, tudo o que precisamos é de um forte seguro o bastante para podermos esvaziar os pensamentos e reorganizar as ideias antes que sua margem venha a transbordar. É muita pressão interna andando de mãos dadas com a pressão externa para um ser diminuto como eu suportar sozinho, em silêncio.
Mas aí eu chego aqui no Rio (capital) e começo a por em prática uma das facetas do meu mais novo modo de vida “de hoje em diante eu vou modificar o meu modo de vida, daquele instante em que você partiu e feriu nosso amor” (Salve o Rei (?)). Ando o aterro do Flamengo inteiro (como diz minha tia) e esses dias pensei: por que não caminhar, e até correr, na areia?
Há pesquisas que relatam o mar como cura para, sei lá, 16 tipos de males, doenças (se estou sendo redundante, perdão), acho que apesar de todos os perigos que possa apresentar ele encanta, hipnotiza, paralisa e acalma... Afasta as angústias e bloqueia os pensamentos, de forma geral. O mar é tão astro quanto o sol, ele exige que direcionemos as atenções só para ele.
Abraço!