Tenho procurado não pensar muito no que a minha vida se tornou ou
no rumo que tomou a minha vida, ou ainda em tudo o que me levou a estar onde estou.
Tenho procurado não olhar para traz e assim, cada vez mais, virar a página
porque afinal de contas é preciso fazer isso.
Pensar em tudo é embaraçoso, porque desperta uma porção de sensações
e sentimentos conflitantes se por um lado eu estou gostando do RJ, por outro
viajei contra a vontade. Como sou fiel aos meus costumes, me conformei em
seguir contra as minhas leis...
Até porque nós temos que aprender a se acostumar e conviver com a
saudade, olhar pra ela e enxerga-la como um símbolo de bonança, procurar ver o
lado bom da saudade, pois há um determinado momento na vida em que só a ela
poderemos nos agarrar... a ela e às lembranças.
É uma realidade com qual temos que nos acostumar, porque os anos passam pra gente na mesma velocidade com que passam para as pessoas que amamos, mas ao mesmo
tempo sinto um frio e arrepio na espinha dorsal só de imaginar...
Posso estar
prestes a ter que tomar outra decisão importante num espaço tão curto de tempo
ou, como já é de hábito, deixar-me levar contra vontade novamente...
Bom... por hoje é isso, muchachos, marcando a presença religiosa de
junho por aqui.
Abraço.