sábado, 26 de outubro de 2019

Dos pensamentos altos que converto em textos...

Uma parada que me preocupa bastante é quando somos tomados por comparações às vezes até fora de contexto, como se fôssemos todos um molde perfeito uns dos outros e não somos. Não somos, cara. Cada um de nós representa um universo paralelo, um campo desconhecido dentro do todo. Somos como teclas de um teclado de computador, cada uma com sua particularidade capaz de ter e desempenhar uma função de importância dentro do todo.
Até hoje não consigo compreender o real intuito dessas comparações, se para elevar o moral ou, de repente, uma maneira de derrubar o que já não está lá muito erguido. Cá pra nós, comentários de pareando os sucessos de um com o fracasso de outro não me parece, didaticamente, como um meio para um up de inspiração. Me desculpa, mas o máximo que se consegue é fazer com que  a pessoa venha a se sentir uma droga assim...
Somos diferentes! Somos únicos! Pensamos, sentimos e até vemos as coisas de um modo diferente. Temos nosso próprio tempo e tentar atropelá-lo não me parece lá uma jogada muito inteligente. Aliás, tudo acaba se tornando uma grande confusão quando tentamos alinhar tempo, atropelos, paciência e inteligência, num momento ou n’outro acabamos quebrando a regrinha básica. Seria resumidamente simples se funcionasse como um espelho, não é? Mas aí não seríamos originais, particularmente diferentes, únicos!

Abraço.


terça-feira, 15 de outubro de 2019

Oi, outubro.

Olá! Deu uma saudade de vir aqui, mas estou um pouco (bastante) sem inspiração e também sem meios para postar. Bom, eu estou bem, estou em BSB prestando concurso e já fiz uma 1/2 provas previstas.
Apesar de ter considerado a prova boa, acho que não consegui chegar lá por uma questão muito simples: páreo duro e se a prova estava boa para mim, também estava para os meus concorrentes.
Odeio essa sensação de indefinição, mas o exercício da paciência ensina que devemos ignorar isso mesmo que nos apareça como faixas e lembretes o tempo inteiro. Nossa mente tende a ser perversa às vezes.
Bom, vou ficando por aqui. Fazer texto pelo cel é complicado... Se surgir algo de mais interessante eu vou tentar atualizar por aqui. Ah, conheci umas pessoas por aqui, pessoal legal.
Bati um papo com pessoas de lugares diversos, pessoas que eu sequer sabia que existia e foi um dos diálogos mais leves e soltos que tive nos últimos anos... Sou uma pessoa difícil, mas fica provado que não depende do meu machado para quebrar o gelo... Às vezes interesse, boa vontade e espontaneidade ajudam pra caramba...
Abraço!


domingo, 22 de setembro de 2019

...


Comecei a escrever três vezes e por três vezes apaguei o parágrafo digitado. Por três vezes eu usei três formas diferentes de relatar a mesma coisa e, pasmem, não achei digno considerar nenhum dos três parágrafos digitados. Tenho adotado o silêncio no meu dia-a-dia, mas, falando, também procuro pensar até 4 vezes uma forma de falar uma mesma coisa... a diferença é que aqui eu posso recuar e deletar tudo, muitas vezes sai e depois que isso acontece já era não tem mais volta.
Aqui eu tenho um tempo e, claro, posso ser mais cuidadoso com como vou utilizar as palavras e quais as palavras para tentar ser o mais claro possível. Eu estou bem e não preciso buscar muitas palavras para relatar isso, aliás, eu posso ser o mais objetivo possível para relatar isso. Eu estou bem, me sinto bem, só pareço estar bem confuso em alguns momentos e é nessas horas que eu mudo o foco para evitar aquilo que eu chamo de cárcere mental. Na real eu acho que já tenho várias prisões, não preciso de mais uma...
Pra todo lado que olho, vejo paredes frágeis e isso dá um boom no grau de incertezas que sobrevoam as poucas certezas que alinhavei nesses pouco mais de 365 dias passados. Nunca dei as cartas, mas sempre gostei de jogar, e sempre joguei melhor, com algum trunfo nas mãos. No momento é como se eu apenas estivesse comprando no monte e substituindo pelas cartas da mão, jogadas para cumprir o andamento do jogo sem a menor chance de ser decisiva ou de decidir.
As pessoas dizem: você decide! Você quem sabe! Faça o que seu coração deseja! Um dos meus maiores problemas é pensar demais e em cada situação dessas descarrego toneladas de pensamentos analisando, circunstancialmente, uma a uma, coisa que quem me sugere tais opções não leva em consideração. Costumo aprender com as experiências ou tornar próximo aos exemplos presenciados e isso tem pesado bastante em alguns desejos, em algumas vontades.
A verdade é que estou longe demais pra voltar, tô sem chão e sem paredes demais pra ficar e completamente confuso sobre a questão de ir. Enfim estou como quando comecei a fazer este texto, estou certezas... Uma pena que não posso selecionar tudo e dar um enter, né? Isso aqui é vida real...

Abrindo e fechando setembro, abraço.

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Das entrelinhas...

A dificuldade por a qual passo para escrever neste espaço é basicamente parecida com a dificuldade que tenho em me inserir em novos ciclos sociais. Veja bem, é parecido não é igual. Para escrever eu preciso estar em paz comigo mesmo, preciso estar em sintonia com a minha paz interior e os sentimentos conduzem cada movimento dos meus dedos. Não há postagem premeditada, sai tudo na hora e sem edição.
Uma das dificuldades em escrever, é saber por onde começar, como organizar as ideias e como irei assentar as palavras pra que não venham a dar margem a interpretações errôneas, embora saibamos que cada pessoa interpreta as coisas a sua maneira. Uma das dificuldades em socializar, fazer novas amizades e cultivar as antigas, é, de repente, você perceber a ausência de vontade em algumas situações.
No convívio também é assim, também preciso sentir, sou muito do visual; expressões faciais, tons de voz, formas de falar, de abordar, tudo isso vai definir se eu devo ou não me aproximar das pessoas. Então eu olho pra você e não vejo a mínima intenção de falar comigo. Tranquilo pra mim, eu odeio a sensação de estar incomodando. A pessoa não estava a fim de trocar ideia e eu respeito isso, muitas vezes só faço sinal de positivo com a cabeça.
Não sou desesperado em confiar nas pessoas pra conversar, mas confesso que é uma necessidade sentir verdade nas pessoas. Sentir confiança nas pessoas é algo que dá aquela acalmada no coração, saber que a pessoa procura demonstrar ser confiável, de verdade, sem precisar falar “confia em mim”, ah! mólegal. Nunca fui bom com diálogos montados, mas perguntas dirigidas são meio improdutivas, depois de respondidas morre o assunto. Haha
Parece que as coisas ficam mais complicadas quando determinadas pessoas que a gente conhece estão no meio ciclo com as que a gente não conhece. No decorrer do processo você descobre pessoas maravilhosas e, cara, chega a nutrir uma admiração por fatores que não citarei aqui, mas em contrapartida pessoas por quem você tinha admiração e respeito conseguem ir caindo vertiginosamente. Chato isso. Estranho e chato.
Sem abraço hoje.

domingo, 18 de agosto de 2019

Tenho vivido um dia por semana ♫

Nossa! É quase metade de agosto e ainda não havia deixado uns rastros de areia por aqui. A propósito, está bem empoeirado o ambiente. Dizem que o aspecto do ambiente diz muito sobre as quantas andam a vida da gente. Desorganização expressa vida de cabeça para baixo, tudo meio fora do lugar, e na real, eu, a minha vida está meio assim.
Minha introversão é algo bem marcante, tanto que às vezes é minha amiga e fiel companheira, noutras é minha perdição. É bem difícil ser eu em um lugar aonde você é o novato. Mas durante esse tempo posso dizer que já troco bastante ideias com algumas pessoas umas mais, outras nem tanto, de repente o meu jeitão meio que afaste as pessoas também.
Venho tentando reorganizar tudo, como se fosse uma estante empilhadeira de livros e eu preciso colocar tudo lá. Aos poucos tô tentando, organizando, colocando um a um, mas sem contar com o uso de expectativas porque esse tipo de bicho eu não aprendi a criar; sempre que me proponho a isso ele foge e me deixa na pior. Haha!
Sou entusiasta e busco tratar minhas feridas e travar minhas guerras em silêncio. Odeio a ideia de estar incomodando! Mas fico feliz quando recebo mensagens de que posso contar com as pessoas. É interessante você saber e, mais que isso, você sentir que tem com quem contar. É realmente lindo quando você consegue ver verdade nas pessoas e sabe que pode confiar.
Eu vivo um dia de cada vez, travando batalhas dias-após-dias, sempre calado, sempre em silêncio, desde a faculdade eu tenho a impressão de que a vida é um jogo e eu preciso segurar a peteca e jamais esmorecer. Procuro pensar que num dia a gente chora, mas que logo depois virá a oportunidade de sorrir. Então sobrevivamos à dor para que possamos usufruir de todos os sorrisos merecidos.
Se formos parar para pensar, nós vivemos um dia de cada vez; é um leão por dia todos os dias durante todo o ano. É preciso ter uma cabecinha no mínimo forte para não sair por aí cometendo bobagens. Manter-se com a mente saudável, mesmo que isso signifique compartilhar um monte de bobagens nas RS. É acreditar que a fase vai virar e a bonança vai chegar. Sobreviver para viver.
Abraço! (:

domingo, 28 de julho de 2019

Xeque-Mate?


E assim foi feito! O tempo está na sua trigésima segunda jogada e eu terei 360 dias para jogar. Para esperar. Para torcer. Para ver e fazer acontecer algo. Para semear. A vida é um jogo de xadrez e a jogada do tempo aconteceu, a pedra de número 32 acaba de correr no tabuleiro. É um cavalo? É um rei? Uma rainha, um bispo? A torre! É a torre? O peão da história sou eu!
Vamos combinar que jogar contra o tempo é bem desleal; não há possibilidade de vencê-lo. 1º porque ele passa e você não o vê, apenas percebe o rastro de modificações que ele vai deixando para trás. 2º que ele atua num sentido só, não há a espera de um retorno. O mundo está sempre a girar, mas o tempo não espera essa “volta” do mundo, ele só passa. Só corre. Só voa.
Mas, e ele? Muda? Depende de que tempo estamos falando, né? No sentido meteorológico, sim, ele muda. E muda muito. Muda rápido. O tempo do relógio não tem tanta tendência assim a mudar; aliás, podemos dizer que elas, as tendências, são responsáveis por 100% das mudanças que modificam os tempos. Cortam eras. Cortam épocas.
O que esperar quando você está esperando, não é mesmo? Haha! Ai que interrogação enorme na minha cabeça.
Abrindo e fechando julho. Gracías!
Abraço!

segunda-feira, 8 de julho de 2019

dos desabafos pessoais...

Nem sempre a direção que o vento sopra é a curva em que devemos pegar, nem sempre o sentido será o melhor para nós, o mais correto. Na vida é importante que saibamos perceber o momento de seguir outra direção, é importante percebermos onde concentrar nossos esforços, em que vale apena gastar nossas energias porque em tudo a gente se doa um pouco, em tudo você empreende tempo e isso é algo que não tem retorno, não se for em vão.
Não é sobre desistir das batalhas antes de travá-las ou tirar o time de campo diante de alguma possível dificuldade, é questão de reconhecer e questionar se faz sentido, se está à altura do seu esforço e se é uma causa a que vale apena se doar e gastar energias, empreender seu tempo. Tudo bem olhar para o lado e mudar uma concepção, de repente começar a enxergar o que antes lhe passava despercebido... reconhecer as batalhas que realmente valem apena travar.
Às vezes a gente se garra a umas frases tão clichês quanto à crença nas fábulas com princesas e príncipes, como se a vida fosse um pedaço de algodão doce. Normalmente a gente passa boa parte do tempo mastigando jiló, clamando, torcendo e pedindo um pouco de mel que nos adoce a boca... Essas frases, às quais chamei de clichês, acabam se tornando um vaso de porcelana nas mãos de uma criança de 3 anos quando confrontadas com a realidade...
A verdade é que na vida, em tudo, sempre tem que partir de dentro de cada um de nós. Não adianta conselhos, palestras, tutoriais de autoajuda, amigos tele ouvintes 24h ou vídeo chamadas de prontidão. Os olhos veem, os ouvidos ouvem, mas ao piscar tudo aquilo já se foi e já entrou por um ouvido para sair pelo outro. Sempre vem de você. Nós é que precisamos nos dar conta e realmente pegar a reta tangente, mudar a guia e saber valorizar melhor o próprio Eu. 
Lembrar que nada depende exclusivamente de você e se não há um mínimo sinal de interesse que seja, não vale apena. Seja em sociedade, amizades ou mesmo relacionamentos... Na verdade isso vale pra vida. Lembrando, claro, que trata-se da humilde visão deste que vos escreve e tudo bem se você classificar isso como um montão de bobagens, se sua concepção for completamente diferente da minha, porque é uma questão pessoal... Pela primeira vez em quase 10 anos eu falo de forma direta: é sobre mim.