segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Time.


Há algum tempo andei comentando sobre a dificuldade que tenho em deixar crescer raízes aonde não nasci. Tempos passam e a gente procura mudar um pouco o foco, descentralizar uma ideia que por mais agradável que seja não vingou. Mas o tempo passa, sempre passa é aquele lápis mágico que vai escrevendo toda uma história e, sem ver nem pra que, de repente apaga tudo, assim sendo que ótimo então.
Às vezes não sei por que trato de certos assuntos por aqui sei que preciso, mas não sei se há precisão de expor e, pior, da forma com que exponho. Você procura não lembrar nomes, cenas, filmes, músicas, puts músicas são as piores hahaha. Uma verdadeira guerra invencível, que acaba ganhando força com novos personagens trazendo à tona tudo ou parte daquilo que você procura, por algum tempo, fugir.
Tenho uma memória fotográfica muito boa, mas sou presa fácil em certos labirintos. Às vezes abdicar do ataque e manter a defensiva faz com que o inimigo avance é como estar chamando-o para o teu campo e, dependendo da intensidade, tu perdes força e acaba rendido dentro das próprias dependências. Por falar em dependência hahaha também é um problema sério que costuma acampar por aqui. Sabe aquele tempo que mencionei há alguns meses atrás? Estou precisando dele, agora mais do que nunca...

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Né? Falei.


Às vezes surgem alguns percalços na vida que se assemelham àquelas ladeiras íngremes do tipo que quase te faz desistir. Êh canseira, mas é como eu sempre digo... Quem foi que disse que é fácil brincar de viver? Não é fácil e não é brincadeira. Eu não sou pai, mas tenho idade suficiente para perceber as pressões de certas responsabilidades. Sinto e vejo o tempo passar ouço algumas manifestações e, em silêncio, travo mais um dos inúmeros conflitos individuais, acho que todo mundo um dia na vida já fez isso eu é que acabo fazendo de vez em sempre... Cada qual com seus dramas, fantasmas, percalços e perturbações.
Acho que a intenção do blog – ao menos para mim – é poder descarregar tudo que transita em minha mente, independente da forma com que isso é transmitido nas linhas imaginárias e mal redigidas do texto. Pra ser sincero, ser compreendido não tem sido muito ideia dos textos apesar de que falo, em alguns, em ter-me feito entender. Sei lá interpretação é uma coisa individual e por mais claro que você seja sempre haverá alguns com um perfil totalmente deslocado ao que tu tentaste passar nas tuas linhas. então para me precaver disso tudo e, em busca da autoproteção, preferi passar de um modo onde não preciso esclarecer as coisas abertamente, visto que de um jeito ou de outro todo mundo acha um sentido...  Até porque o sentido genuíno eu sei, enfim...
Já me deram dicas de como fazer uma parada mais agradável de ler, já me falaram que eu poderia resumir as palavras, reduzir as linhas, mas acho que a vida é tão longa e ao mesmo tempo tão curta, podemos resumi-la em uma palavra ou tentar descrevê-la em um livro, tudo é tão passageiro e ao mesmo tempo tão duradouro, nada disso tem tempo certo ou prazo de validade. Você não determina quanto tempo irá viver e o que vai fazer até o seu dia final, você não sabe qual será seu dia final... Será que chegarei a minha casa hoje? Será que terei um amanhã? E semana que vem, será que ainda farei parte deste mundo? Não sei. Se eu não tivesse nascido homem, seria mulher, gato, cachorro ou um pássaro? Algumas perguntas não dão respostas e algumas respostas não respondem ou são capazes de esclarecer-nos as dúvidas.
Gosto de tratar desse tipo de coisa nos textos, tipo, de fazer essas perguntas, pois vivemos neste mundo sob um propósito centrado em diversas visões. Tipo, não sabemos o porquê de termos vindo a este mundo, mas sabemos que Deus tem um propósito em nossas vidas, mas e que propósito seria este? Qual a nossa missão neste universo? A bíblia explica? Não! Isso não me faz questionar e nem conflitar a minha fé, pois a ciência que tudo explica não explica nada além de: tudo que vive, nasce, cresce, reproduz, envelhece e morre. No fim das contas nem gregos e nem troianos e continuamos vivendo à deriva na santa paz de Deus, no mais perfeito caos.
 




quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Não se renda às evidências, não se prenda à primeira impressão ♫


Não gosto de levantar expectativas e causar boas impressões, odeio criar expectativas e me encantar com as aparências, pois quando coisas como estas acontecem quase sempre levo ferro. Gostaria de ser um cara seguro, ter autoconfiança e saber o momento certo de dar aquele passo decisivo, poder não precisar contar com a inutilidade da certeza, mas ao contrário disso ela me é muito útil, necessária ao extremo, sou escravo dela.
Até hoje ainda não sei distinguir o sério do “tirando onda”, entro na dança e levo tudo na esportiva uma harmonia perfeita (ou não) que parece ser a forma mais simples de não comprometer as relações com os rotineiros mal entendidos. Sei que muitas vezes acabo dificultando as coisas e até deixando um pouco mais claro o meu jeito lesado, mas é muito desconfortável investir em uma aparência por isso espero a certeza...
Fico triste em, algumas vezes, fazer com que as pessoas esperem muito de mim. Esforço-me ao máximo para passar somente aquilo que posso ser e não compreendo o porquê de terem sempre uma visão deslocada de tudo isso... Culpo-me por esperar sempre mais das pessoas e acho que a resposta da linha acima está exatamente aí: nós sempre esperamos mais.

Uma vez me disseram que eu perco oportunidades por falta de iniciativas hahaha eu respondi que a minha iniciativa começa quando a possibilidade vem acompanhada de uma certeza. Não se atira no escuro, jamais, o projétil pode voltar contra o atirador...

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Cold


Saber lidar com tudo ao redor desgasta a mente e causa a sensação de fraqueza, que impulsiona a incapacidade e reduz tudo em você ao nada. Eu devo estar falando com conhecimento de causa, mas é bom diferenciar o pensamento realista dessa circunstância citada acima. Tudo é passivo de saber conviver e levar a coisa. Não entendo do surf, jamais fui apresentado ao mar, mas sei que se não souber surfar a onda leva e afoga. Na vida é proporcionalmente bem parecido...
É preciso saber velejar independente da situação, manter o foco, o pulso, não perder a direção, seguir a reta e saber contornar qualquer curva maluca que o destino tenta impor. Acho que muitas vezes me deixo desviar do caminho por simples falta de atenção. Talvez por dar atenção demais, sair do senso comum e acabo por esbarrar numa curva que indica essa direção contrária, sempre passando a ideia de estar olhando demais para trás.
É uma equação bastante simples de resolver de repente seja um caso sem solução, mas sei que quando se olha para trás o mais óbvio é entender que tudo aquilo está muito distante e que, evidentemente, o futuro está mais próximo de chegar, mais fácil de alcançar e mais certo de estar. Não conheço – além dos filmes – alguém que tenha voltado ao passado, o que é diferente de dar passos para trás, retroceder...
A intenção do texto nem era essa, o foco das palavras não seria esse, mas o tempo, a chuva, o vento, de repente nem foi por isso, mas tudo sempre tem muito a ver. Esses dias cinzas, ah esses dias, eles sempre fazem sentido e me deixam em repleto estado de reflexão...

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Blé

Ando me sentindo muito cansado ultimamente e isso não tem sido nenhuma novidade, constantemente tenho relatado aqui que às vezes abuso da paciência e capacidade que o meu corpo tem, que ando fazendo mais do que o meu corpo suporta e não dou as devidas condições para que ele consiga corresponder ao ritmo que eu levo. Nossa são quase três anos aqui nesse blog, é muita coisa mudada pra nada de diferente...
O habitual se faz presente em todas as postagens é como uma espécie de linha que traçada vai codificando todos os textos como num só. Olhando bem amiúde todos são diferentes, tudo tem a ver. É absolutamente normal voltar três pontos anteriores 50 post’s depois qual o problema? Às vezes eu não me fiz entender a um ano e esclareço hoje com uma riqueza de detalhes que não pertence à minha forma de me expressar.
Anh, a normalidade não é muito coerente com a minha pessoa, mas tudo que é estranho aos olhos, a mim, é bem familiar. Ora, um estranho não vê estranheza nas coisas alheias aos normais, ele se sente em casa com essa tonalidade. Fim de semana de uma semana cheia de coisas, provas, trabalhos, trabalho, cansaços, mal estar e tudo o que venho fazer é uma reflexão com muitas palavras, várias vírgulas mal empregadas e muito, mas muito pouco sentido.

Me aponta o que faz sentido na vida que eu dou um giro no mundo, me refaço e passo a ser mais claro nos post’s. (:

Bom fim de semana!

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Sempre, quase sempre...

Hoje o dia nasceu nublado, ventilado, como aqueles dias cinza em que fico num completo estado de reflexão. Não consigo encontrar a palavra perfeita para encaixar nas linhas e, eu não sei, talvez ela deva estar perdida por uma esquina, um seguimento de reta, horizonte desordenado ou simplesmente na contra mão.
Tempestades vêm e vão como se fosse algo completamente comum, e é. Variam entre grandes tempestades e pequenos vendavais que já se tornaram normais, e não são. Fenômenos que chegam e deixam tudo fora de lugar e você não sabe que rumo tomar até se dá conta da direção que seguiu...

Como fica claro, mais um post com muito de nada a dizer... E nada, absolutamente nada de um tudo escondido entre as linhas... (:

É aquele ponto que quase sempre é continuando...
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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Vem chuva por aí?


Sou um ser humano de muitos medos. Sempre fui assim, crédulo de tudo descrente de nada. Alguém que tem a sensação de estar sendo acompanhando mesmo quando está caminhando sozinho, que ainda tem medo do escuro e sente calafrios num calor do cão... Também tem o outro lado, não posso dizer ser um cara 100% crédulo, pois tenho um problema sério de não acreditar em pessoas. Tenho certo pé atrás quando coisas acontecem rapidamente, e isso se acentua no momento em que começo a ficar sensibilizado.

Sinto como se estivesse rodeado pelo acontecimento que reduz o meu espaço a um ponto completamente coberto por um nevoeiro, impedindo a minha visão. Sabe aquela sensação de não estar enxergando um palmo a frente do nariz e ter medo de dar o próximo passo? Então, daí de repente aquela cortina que tomava toda a vista desaparece aos poucos e revela a situação real em que você (eu no caso) se encontra. Num pequeno círculo, mas servido de várias opções de destino, várias direções a seguir... Várias ciladas? (:

Não faz muito tempo, eu postei algo, comentando a respeito de um possível replay. Pareço, nesse momento, estar sendo usado mais uma vez como ferramenta do destino, marionete, projeto de maquete, talvez piloto de teste. Não gosto dessa sensação, sinceramente não é do meu apreço. Acho que ninguém gosta de se sentir perdido. Não entendo o porquê, mas acabo sempre afetado demais é como aqueles milésimos de segundos que faz o motorista perder a direção, que eu devo ter feito alusão em algum post aleatório. Tudo sai do controle muito rápido e não deve ser assim, não pode mais ser assim...



Às vezes eu penso que se a vida real fosse igual a este texto mal redigido, eu poderia excluir tudo aquilo que “não tem nada”, mas que se apresenta como se muito tivesse a ver. Só que aí é aquela parada do controle...



Aqui (no texto), eu posso resolver os excessos quando a coisa foge do controle. Eu arrumo, ajusto, pois tenho o domínio absoluto sobre o que vou colocar no texto ou sobre o comentário a respeito daquilo que posso ter domínio ou não...


A vida toca por conta e eu pago o preço!

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Blind


O mais forte dos edifícios um dia precisa de reparo, reforma ajustes possibilitando que o mesmo permaneça firme e de pé. É preciso erguer patamar de qualidade para que a escada não ofereça riscos aos que farão, por muitos anos, uso dela. O manjado “pessoas caladas – mentes barulhentas” faz mais sentido a cada dia que passa, mas esses barulhos não dizem ou não querem dizer nada, pois são, nesse momento, apenas gritos confusos que me proporcionam várias imagens distorcidas. Nada faz sentido (já fez algum dia?).
O mais forte dos mais fortes aços que existem apresenta uma fragilidade, no fundo ele não representa 100% de segurança assim como nada que se constrói nesse mundo, tudo tem seu lado de vidro. Excesso de inspiração e nada pra dizer contrastam com essas linhas agora. Muita coisa pra fazer, tenho que ir embora, mas não estou com a mínima vontade de partir. É como se eu estivesse sem rumo, à deriva. Cabeça doendo e não consigo transmitir o que deveria se é que deveria.
Necessidade em escrever existe, tem sido assim todo esse tempo sempre existiu desde a criação desse blog. Não precisa fazer sentido muito sentido, não importa se faz pouco sentido, o meu sentido está em cada frase formada...
Talvez o problema não seja inspiração, falta ou excesso dela... Talvez precise de sabedoria, talvez o patamar da minha escada precise de reformas para dar equilíbrio. É isso, preciso de equilíbrio...

Dizem que a águia se refaz e, mesmo com a idade avançada, consegue rejuvenescer...

terça-feira, 3 de setembro de 2013

It’s Slow Fade

Tenho estado bem ausente por aqui e o motivo tem diversas faces, mas jamais falta de inspiração. Na verdade me sobra inspiração ao ponto de tratar de cinco, seis temas diferentes num mesmo texto, fazer dele um beco sem saída aonde não se quer dizer coisa alguma (essa é a ideia). Se formos ver a fundo na vida tudo é assim, uma frase tem vários sentidos e eles podem ser completamente distintos entre si, tudo vai depender somente do ponto de vista de cada um.
Às vezes pretendo me fazer entender diretamente por sentir necessidade, por querer ser compreendido em cima da pedida que dita o texto, talvez por achar, numa tentativa no mínimo inocente, que assim sendo as coisas poderão, quem sabe, mudar. Mudar! Aprecio a ideia de observar as coisas à distância. Acho politicamente correto manter distância, com segurança, manter-me mudo surdo e cego – dane-se a ordem – e poder aguçar a capacidade de percepção.
Na vida há 20 torcendo por você e 20 milhões mordendo a língua, loucos, sedentos por um grito de “chupa, você se ferrou”. Há pessoas que não conseguem seguir em frente e posso me colocar nesse meio, infelizmente preciso ser sincero e admitir, não é? Quero passar isso para os meus filhos, então preciso começar a aprender enquanto ainda não os pus no mundo. Tem aquelas pessoas que tentam seguir em frente, mas sempre trazendo uma linha paralela a cada passo – o que eu diria ser um pouco da característica minha também...

Infelizmente existem aquelas que não conseguem progredir e, para sentir tal sensação, precisam plantar, regar, cultivar o insucesso dos outros. Não sou um exemplo de felicidade, mas não levo uma vida infeliz. Graças a Deus...

Pessoas abdicam de viver... E a queda, a queda é livre. It’s slow fade...