quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Cotidiano...


1º de Dezembro. Nossa! Já chegamos ao último mês do ano e eu não vi o tempo passando/vi sim, foi tudo tão rápido... Pra se ter uma idéia, nem Janeiro que é o mês mais longo de todos os anos, demorou a passar. Minha cabeça dói e sinto umas tonturas, fome não é, pois acabei de almoçar... Enfim, normal!!!
Eu me habituei a almoçar sozinho e já virou algo automático, eu pego a bandeja e já procuro a mais isolada das mesas, hoje não foi diferente busquei uma mesa vazia e deixei minha bandeja, me direcionando ao lavatório para lavar as mãos, mas, hoje, para minha surpresa, ao voltar à mesa, vi duas garotas também colocando a bandeja delas... Eu confesso que fiquei sem entender, completamente. Olhei assustado e, sem falar nada, ia retirando minha bandeja quando uma delas – gêmeas por sinal – me olhou e disse: “pode ficar aí!!!” Eu sentei meio sem jeito, não tenho mesmo o costume de comer na companhia de pessoas que não conheço. É uma situação, no mínimo, constrangente...
Senti-me meio intruso na minha própria mesa. ‘-‘
Mas é assim mesmo, a vida da gente é cercada por situações inusitadas, concordam? Eu não, mas, fazer o quê?!

Esse foi mais para postar hoje, primeiro dia do mês. O post verdadeiro deverá sair nos próximos dias do corrente.


Abração.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio.

Ontem eu participei de uma aula que, poxa, é pura maçada. Nossa! Eu dormi a aula quase toda. Mas no início o professor fez um comentário referente a um assunto que não cabe citar aqui hahahahaha, mas ele disse algo que me chamou atenção, a frase dizia mais ou menos assim: “o pior golpe para o ego de uma pessoa, é ver que ela não faz falta nenhuma.” Será mesmo? Eu posso dizer que existem vários sentidos para essa citação... Às vezes as pessoas fazem questão de não fazerem falta. Às vezes querem isso, mas, no fundo, não é lá o que querem que aconteça. E para outra isso simplesmente não faz a mínima diferença, é como um espelho e reflete para ela o que o oposto é. Ficou confuso de entender? É tipo assim: Eu não faço falta para você? Dane-se, você nem existe para mim – isso que eu quis dizer. (:
 E, olha, isso não é só uma situação exposta nessas mal digitadas linhas, são situações reais e que acontecem na vida. Não sei a quem estou cutucando com isso, visto que várias pessoas lêem as minhas bobagens, mas são coisas que acontecem, Right?
A gente vive num mundo de valores, mas tem-se que abrir um parêntese ao redor dessa palavra valor: Moral? Material? Sentimental? Eu dou a minha resposta; vou dizer que 75% (estou sendo generoso com a categoria) das pessoas supervalorizam o material, e te caracterizam pelo que tens e, não pelo que és. E existem os pré-julgamentos, eu mesmo fui/sou pré-julgado várias vezes, mas tenho que confessar também fazê-los o que me leva ao descrédito de reclamações, ou seja, elas por eras e toca o barco.
Algumas pessoas realmente não fazem falta, ou mesmo você, vocês, eu, nós não fazemos falta para algumas pessoas... mas, não se enganem, isso dura até o momento em que essas pessoas precisem.






E quando esse momento chegar.... Ajudem! Somos semelhantes, somos iguais perante a lei, mas somos distintos.

Ótimo restante de semana.

domingo, 20 de novembro de 2011

Sou mais meu chinelo de dedo, do que cromo alemão apertado. ♫

Domingo já, fim de festa. Eu resolvi fazer algo que caracterizou o meu início de ano caminhar um pouco. Isso foi/é legal, é sadio, faz bem, talvez... Sabe quando você baixa a cabeça e se concentra em passadas? Tipo, sem se importar com que está a sua frente, quando os pensamentos parecem que somem de sua mente e fica aquele vazio, você fica praticamente uma máquina seguindo apenas a direção. E a presença das pessoas não é importante, e os comentários que elas possivelmente farão em relação a você, de diferentes teores, são desinteressantes ou parecem ser alheios a você.
Quando apenas as fadigas musculares incomodam, ou aquela gotinha indiscreta de suor cai por sobre a vista, e você se dá conta de que, naquele instante, é como se estivesse sozinho – e de fato está – e aquilo não se torna nenhum empecilho. Esse ano que pude perceber que ser sozinho não é de todo ruim, eu pude enxergar – após pensar que não conseguiria ir para os lugares sem a presença de algumas pessoas – que o termo “melhor só do que mal acompanhado” faz muito sentido, é verídico.
Mas não posso dizer que durante toda a trajetória da caminhada não pensei em nada, não, não posso dizer isso. Até porque, em algum momento a gente sabe que pensamentos vêm e vão. Pensamentos alternos, pensamentos neutros, pensamentos bons, também vêm os pensamentos ruins... Você lembra, por exemplo, daquele alguém a quem quer muitíssimo bem no mesmo instante em que, evidentemente, a tristeza te revela a lembrança de alguém a quem tu já quisesses bem e que não deveria lembrar, mas no calor do esporte, após alguns minutos de mente vazia, vários pensamentos começam a circular isso é involuntário, infelizmente! É quando o cansaço começa a bater indicando que é hora de retornar e o corpo começa a sentir falta de água, assim como o coração sente falta de amor. E então, nesse momento, é hora de ir...


Ótima semana.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

"Veja bem"

Eu sou um cara crédulo, não sou muito de duvidar daquilo que, para alguns, é inexistente. Muito embora seja preciso ver, ouvir, tocar e sentir eu acredito apenas em ouvir falar. Nunca toquei ou fui tocado por Deus, mas já passei por algumas situações e, acreditem ou não, algo sempre me livra de coisas ruins. Mas, e aí, já que só se pode acreditar naquilo que se vê o que pode ter acontecido? Os críticos e sábios que batam suas cabeças, ok? Os pseudo-críticos, e os famosos “acredito naquilo que a maioria acreditar” que fique na sua falsa personalidade, sem identidade, ora uma coisa, ora outra coisa – isso é deprimente – enquanto eu fico aqui, com minhas crenças. Hahahahaha!
Os sábios e, verdadeiros estudiosos da palavra esses sim, esses têm alguma propriedade para falar, mas é aquela coisa... Eu vou confiar no que acredito, sabe? E se um parente meu que já faleceu aparecer para mim? – É um demônio, porque nossas almas dormem profundamente após a transição, está na bíblia. Ok, Martinho, ok! Mas eu acredito que não. Se a folha fosse uma só, não é? Mas até meu blog pode ser algo santo, ele, pelo menos, é escrito só por mim... Uma única versão!
Vem às férias e com elas as DPLE’s, e com estas vêm Solos II, eu não agüento mais esse inferno, mas tenho um amuleto! Todas as pessoas a quem já perdi, peço força, orientação, acima de qualquer coisa, peço que mantenha a minha cabecinha no lugar, isso é o principal, é algo que não preciso provar a mim mesmo e nem a ninguém... Mas preciso manter e, nas poucas vezes que rezo, peço por isso porque eu não sou ateu nem por conta de amizades e nem por conta de descrença, para mim, Deus sempre existirá e não é por causa da ciência que estou aqui...
Conto comigo mesmo e com a orientação primeiramente de Deus, e dos meus amoletos...



Abraço!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Mudaram as estações, nada mudou. ♫

A vida cheia de fases que trazem dúvidas, medos, receios. Ela é embasada em opções, escolhas – por vezes egoístas – decisões; e isso cabe somente a nós fazê-las e tê-las.
E lutar com isso é tão complicado, porque muitas vezes temos a inocência de fazer algo em função de um alguém, o que, claro, é um atitude nobre; mas não temos o cacoete para fazermos isso e acabamos por caracterizar essa ação como individualista. Chega a ser uma frustração “fiz para o seu bem, pensando em você”, mas, na interpretação geral, na distinção entre quem aplica e quem recebe a ação, tem-se a noção de que foi uma atitude egoísta.
Sabe tudo que se vai fazer, quando não bem explicado, quando não bem esclarecido, deixa brecha para más interpretações. Eu fiz uma prova hoje e isso serve como exemplo... Se a minha resposta não for coerente, se eu não explicar o que tentei dizer com aquela resposta, o professor não considera, é relativamente simples.
O tempo passa talvez a gente falou aquilo que não queria, ou não queria, mas acabou falando. Ou, ainda, deixou de falar alguma coisa. De repente nossas ações repercutem como um ciclone vai ao ponto de uma maneira devastadora, esse momento do êxtase não pensamos muito em nada, nem em como o que dissemos entrará no entendimento das pessoas. Não pensamos, por exemplo, em como encaixar as palavras, ou como elas irão tocar a pessoa, aí, ainda sim, é egoísmo. O que não pode é querer, depois de tudo, seguir com solo seco e céu azul após um temporal, não pode! Estamos lidando com carne, osso, coração, emoção. Não com um joguinho – sim, eu disse jogo – onde você manda, desmanda, controla, seu personagem morre e você dá o reset, depois ele está lá vivinho para você outra vez.


Aqui é vida real, aqui o outro lado sente também... Eu sei bem como é isso... E já fiz muitas pessoas saberem.




Abraço.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Memórias?


Dizem que recordar é viver, mas é preciso saber o que recordar, pois nessa vida passamos por tantas coisas, por tantas situações que eu não diria “recordar é viver”; e diria, até, mas acrescentaria que vivemos coisas boas e as ruins o que me credita dizer que nem sempre vivemos “felicidades” nesse recordar.
Minha memória é mítica em alguns casos e, ao mesmo tempo, totalmente falha aos quais deveria realmente ser boa. Eu recordo cenas de quando era criança e fui para Cruzeiro do Sul e acredite, eu era muito criança nessa época. Mas é aquela coisa talvez eu não saiba daquilo que todos esperam e, no entanto, eu posso saber de coisas que as pessoas nem imaginam que eu sei ao seu respeito. É tudo tão confuso! Sei de nada ao mesmo tempo em que sei de algumas coisas.
Algumas coisas não se apagam da nossa memória, pode passar o tempo que for às vezes até pensamos que conseguimos esquecer e elas findam aparecendo mais vivas do que deveriam. Por que algumas coisas em nossa mente simplesmente não  ... morrem?

Complicado... Eu acho.


Mas eu já até me acostumei, vem e vai, igual a um post que fiz aqui, titulado exatamente assim. Hahahaha!


Abraço.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O amor, indepentende do seus infinitos sentidos, é determinante na vida de uma, ou de muitas, ou de todas as pessoas.

Pode parecer bobagem o que vou escrever aqui – e se de fato for, olhem o banner do blog e verão que não foge ao tema a que ele se propõe – mas as nossas atitudes são como manequins em vitrines, elas servem como exemplo. Seja para alimentar o ego das pessoas falando mal de você, seja para elas enxergarem, de alguma forma, como caminhar.
Eu costumo dizer que não é muito legal comparar pessoas, não gosto de ser comparado a ninguém... Mas, devo confessar que, algumas muitas coisas a gente acaba meio que copiando. Sejam gestos, sejam ditos populares, sejam algumas formas de agir. Vamos dizer que, de fato, é benéfico “copiar” coisas boas das pessoas; aprender aquilo que é produtivo e mais ainda, poder estar passando suas experiências para estas e outras pessoas. Muitas vezes não temos a capacidade de percepção, mas pessoas produtivas aprendem aquilo que temos como ponto de produção e até nos admiram por isso. E isso é legal.
Mas saindo um pouco do profissional e voltando mais para lado família – seja a sua ou a de quem te têm como padrão – suas atitudes podem colaborar tanto para o bem quanto para o mal, e quando você gera um ser, aí sim, que suas atitudes influenciam vitalmente na vida desta pessoa.

- “Sorte, sorte na vida, filhos feitos de amor” Mesmo? E aqueles filhos que não foram feitos de amor, eles não merecem ser amados? A presença dos pais na vida dos filhos é, impreterivelmente, um fator importante e determinante para o que ele será no futuro. Mas ser presente não é estar na sobre o mesmo teto todos os santos dias, ser presente não é disciplinar o filho num momento de um mal feito. Ser presente é dar atenção, é pegar na mão, é se oferecer mesmo quando o filho não quer, de forma alguma, a sua presença perto. Ser presente é, quem sabe, estar à beira da cama do filho quando ele acordar gritando por ter tido um pesadelo. É fazer prevalecer o carinho e a força da família, muito embora ela não exista, mas é importante para criança sentir-se amada! Eu não sou uma pessoa paciente e pode ser hipocrisia estar escrevendo justo sobre isso, mas não sou uma pessoa violenta também... Eu uso das palavras, acho que elas ferem mais do que uma pancada qualquer. Porque depois que a carne cura por dentro e desincha por fora, acabou. Mas as palavras ficam rodando na nossa mente, as palavras, assim como a serpente de Adão e Eva, vêm com a gente desde o momento em que as ouvimos até, quem sabe, o momento em que estamos desencarnando – eu acho, nunca morri, não posso afirmar. Mas os filhos são orientados pelos pais, segundo as leis familiares, para serem cidadãos de bem! “Ah, mas eu não tive auxilio dos meus pais e sou uma pessoa de bem” meus parabéns, justamente por não ter tido apoio da família, dê todo o seu apoio e ainda pegue mais emprestado para dar aos seus filhos. Educar é ensinar, mostrar e guiar para o que é certo. Educar é disciplinar no momento certo, cobrar com respaldo, com propriedade. Existem famílias que dão tudo aos filhos, desde a liberdade até o conforto e todos os bens materiais de que lhe são do agrado, mas, justamente na hora de disciplinar, jogam tudo isso na cara dos filhos como se fosse algo fundamental para a vida deles e aí eu pergunto: E os pobres? Eles podem julgar os filhos por aquilo que eles não puderam dar? E quando são questionados, por exemplo, “ Mãe, mas o pai do meu amigo faz de tudo por ele. Ele calça sapatos de R$500,00, estuda em escola particular, vai à Itália final do ano, mas recentemente eu descobri que ele anda faltando aula para se encontrar com aquelas pessoas. Mãe, eu queria um sapato daquele e uma calça bem bonita.” Será que dói nessa mãe? Bom se colocar na situação. Mas, sei, eu acho que dói mais na família daquele garoto. Pois ele tem tudo, mas não tem os pais. Ele tem pessoas que lhes dão tudo o que ele precisa, mas ele não tem amor. Ele não tem a presença dos pais, ou do pai ou da mãe. E ele vai crescer... E quando começar a fazer coisas adversas, os pais se perguntam – geralmente com as mãos na cabeça – onde foi que eu errei, eu nunca te deixei faltar nada, porque você é assim, meu filho? Errou em estar perto do filho, mas estar longe, porque o jornal com notícias sobre o Kadafi era mais importante, porque, quem sabe, o penúltimo capítulo da novela iria ser legal e não podia perder, deixou de estar presente porque a festa era mais importante... Deixou de estar presente porque havia resistência da outra parte e, na oportunidade, não manifestou, para servir até mesmo como argumento de defesa num futuro, vontade de estar ali. É como se, de repente acontece isso: “Quer me matar, me mata, minha doença não tem cura e eu vou morrer amanhã, pelo menos já adianta.” Simplesmente aceitar...

Os guias dos filhos são os pais, o sucesso e o fracasso dos filhos são, de fato, de inteira responsabilidade dos pais. O que eles serão quando crescer começa a ser definido pela educação, e isso, amigos, não começa na escola, começa dentro de casa... Eu não sou ótimo como pessoa, não sei se serei bom pai, não prometo isso porque sei do meu temperamento... Mas procurarei sempre lembrar que, tudo o que meu filho fizer, independente de quantos anos tenha, é minha responsabilidade. O nosso erro induz os nossos filhos em sua vivência... O princípio de tudo é dentro de casa...



Até mais!