sábado, 28 de julho de 2012

Não é fácil.

Certa vez conversando sobre a força da mente ouvi dizerem que a mente é extremamente complexa e é. Até hoje os super cientistas não conseguiram desvendá-la, se agora que conseguiram alguma coisa relacionada ao genoma, né? Mente humana wins.
Mas ela muito forte sim e tem a capacidade de desestruturar uma pessoa em questão de segundos. Sim, ela tem essa capacidade impressionante, é como se fosse um desses carros escrotos com jingles de campanha jogando a todo o momento em sua cabeça algo que aconteceu e que te marcou tanto para o bem quanto para o mal.
Quando tu lembras algo bom que te faz sorrir feito um retardado olhando para o nada e vendo a vida linda é prazeroso demais, é um vale a pena ver de novo...
Mas e quando começa aquele vídeo tape de várias coisas que remetem a dor e você se vê em meio a um cinema grande e vazio com um telão enorme exclusivamente para você, para repetir um festival de cenas que irão te fazer desabar como se fosse uma espécie de punição pra te jogar na cara tudo aquilo, pra te fazer sentir ao ver.
Pra mostrar o quanto ela, a mente, é superior e indomável, não temos controle pleno. Até mesmo quando não estamos pensando em nada o cine belas artes resolve entrar em ação e te põe no chão com um simples brilho de luzes.


A mente é realmente fantástica e complexa. Às vezes e, na maioria das vezes eu diria, ela é do mal.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Os olhos enxergam de maneiras distintas.

O que seria viver se o significado mais normal e até esperado não fosse caminhar com as próprias pernas e, evidente com os pés no chão, longe de outras costas? Não é uma crítica direta e nem indireta – antes que a carapuça venha a servir e sejam feitas suas respectivas choramingadas à vontade – resolvi fazer um texto em cima de uma conversa que tive e o contexto da conversa era esse.
Bem conforme a emissão e recepção de comentários não existe, dentro da sociedade, um padrão correto de se levar a vida e sendo assim cada qual vive da forma que lhe é cabível. Uns de uma forma mais confortável e outros nem tão confortável assim, mas acredito que tudo que existe em ambos os grupos foi algo que a vida lhes proporcionou e, se não é algo grandioso, paciência amigo, você não correu atrás o bastante!
Já me chamaram de conformista porque quase tudo é aceitável na minha concepção que eu deveria questionar e brigar até ir contra certas situações, mas é questão de coerência e acho que esse tipo de visão ficará comigo até o dia de minha morte. Eu vejo as coisas, ou pelo menos tento ver as coisas da forma mais simples, porém abrangente possível. Tudo que se constrói depende de uma capacidade. Você não nasce um craque no futebol são etapas, assim como não nasce um grande executivo, profissional em quaisquer que sejam as atividades e tudo o que construímos é, ou deveria ser fruto do nosso suor.
Eu acho que cada um tem aquilo que merece ter porque está fazendo por onde, naquele momento, estar em determinada situação. Tudo bem que em variadas situações as coisas não sabem como se planeja ou – mais claramente falando – tudo dá errado meeesmo, só que não podemos culpar o mundo e as pessoas por isso.
Eu acho que para ser feliz num geral precisa tentar encontrar a felicidade consigo mesmo... Viver com medo seja ele qual for sempre vai influenciar em tudo que gira em torno... E aí é um comentário pessoal e, real, compartilho desse tipo de situação. Eu acho que é errado jogar no mundo a culpa da infelicidade que você nutre dentro de si mesmo, a força negativa que não te permite sentir-se de pé, forte, seguro...
Devemos procurar sempre o melhor, mas sempre enaltecendo aquilo que já possuímos como sendo fruto do esforço... Pessoas ligam muito felicidade, dignidade com o material...

Eu não sou de assistir jornal e passei de relance na sala estava passando a matéria do casal morador de rua, eles encontraram 20.000 mil reais, devolveram e podem ser admitidos como funcionários...









Bom... Acho que isso explica o post.


Bom fim de semana, abraço!

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Tempo Maluco

Calor, frio, chuva, calor, chuva, calor de novo e frente fria... Calor e chuva novamente. Mundo maluco, tempo estranho que muda a todo o momento. Sim quem muda é o tempo, pois o clima permanece sempre o mesmo e é por isso que nos nossos telejornais a previsão é para o tempo de amanhã.
Tempo fechado com pancadas de chuva... Mas é possível – em determinados contextos – que o clima mude. Clima de alegria passa a ser um clima de tensão, dramático... Tudo vai depender bem do contexto que você estiver expressando, da interpretação de que está ouvindo e, claro, da forma como você estiver expressando. Nós somos, em tese, responsáveis pela interpretação alheia por falta de precisão ao passar a mensagem...
Falando novamente do tempo e suas mudanças temos que, de fato, não existe nada definido assim como o dia de sol e céu azul pode se transformar em temporal, muitas outras coisas pode vir a mudar.
A natureza é sempre uma incógnita ambulante a variar e dificilmente alguém consegue prevê-la com exatidão. Uma tempestade não avisa com antecedência dias antes de sua vinda, ela avisa sim, bem próxima dos minutos em que vai acontecer e muitas vezes ela vem e arrasa tudo que encontra é uma forma de a natureza mostrar sua força e revolta contra os crimes a ela cometidos... Neste post o sentido não é bem o que parece... Tempestades vêm e arrasam, destroem casas, cidades... Felizmente são coisas que podem ser refeitas, demora um pouco, mas é reconstituível.

O frio traz melancolia, lembranças, algumas saudades... Mas, talvez, muitas decepções.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

20 de Julho.

Dia do amigo ou mais corretamente falando: dia mundial da amizade. Amizade é uma palavra muito bonita, porém muito rara a verdadeira é bastante difícil de encontrar; as genéricas estão aos montes por todos os lugares, olhares, sorrisos, até atitudes, por que não?
Hoje 20 de julho de 2012, exatamente há algumas horas atrás – perdurando por todo o dia – faz 1 ano que esse plano perdeu uma das pessoas mais fantásticas a que me foi premiada a oportunidade de conhecer. Uma pessoa de poucas palavras, mas que essas em sua essência eram bastante sábias. Alguém que deixava explícito para quem quisesse ver, que deixava no som para quem quisesse ouvir o prazer que tinha em ensinar, o amor que tinha por sua profissão, a esperança em estar contribuindo para formação de bons profissionais que lhe dava forças para lecionar.
A seriedade nos ensinamentos e as poucas, mas bastante engraçadas brincadeiras, o entusiasmo em ensinar que sempre fazia com que o horário das aulas excedesse... Tudo pode ser resumido em apenas uma palavra: saudade. Eu repito aqui o mesmo que disse há exatamente um ano atrás ainda com a vista embaraçada: Mestre você deixou muitas saudades e deixou em seu lugar uma lacuna que, sem dúvidas, nem o tempo vai preencher.
O valor com certeza só vem depois que perdemos as coisas isso é algo realmente certeiro, o excedente nos minutos das aulas só demonstrava o quanto você amava o que fazia e isso irritava aos alunos, inclusive a mim... Bobagem, doce bobagem. De longe as aulas práticas mais produtivas que já tive e que, com toda certeza, jamais terei igual sequer parecida...


Espero que o senhor esteja preparando muitas trincheiras aí em cima, ou analisando os solos sagrados para que nós, no momento certo, possamos aplicar tudo aquilo que você ensinou enquanto esteve com a gente.

Espero que de onde o senhor esteja que olhe por todos nós, que nos oriente, pois se existe história profissional a sua foi um exemplo.




Aonde quer que esteja, Feliz dia do Amigo, Prof. M.e. Manuel Alves Ribeiro Neto.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Um toque, nada mais.

A vida ensina que para termos inimigos, desafetos não precisa brigar, falar mal ou qualquer coisa do gênero basta você ser sincero e falar aquilo que não soa como música aos ouvidos alheios – poderia usar aqui o falar a verdade, mas não acho que seja recomendável ao contrário de algumas pessoas eu penso antes de escrever ou falar as coisas, usar a variante sinceridade é mais correto – que já consegue um par deles.
Eu gosto de esperar passar um tempo até que a poeira possa baixar para de repente me manifestar sobre algumas coisas. Nesse caso em especial não vou me manifestar de forma direta, até porque não vejo motivo e sequer necessidade. Às vezes eu paro e fico lembrando algumas coisas que fui obrigado a engolir, coisas a mim atribuídas e que, certamente se houvesse um ser pensante e neutro, saberia facilmente um a um destacar quem era quem. Hoje eu sou capaz de dizer que a pessoa que acusava era tudo aquilo do qual jogava pra cima de mim.
E digo mais naquela época eu também tinha as mesmas condições, elas apenas não seriam aceitas e, sob o confronto do dois contra um, seria facilmente refutável e eu permaneceria no banco dos réus  porque fica fácil julgar quando você tem uma porcentagem maior ao seu favor a arte de manipular dá poderes incríveis, tão fácil que você consegue camuflar os mesmos erros dos quais usa para apontá-los e atribuí-los a alguém, é um verdadeiro cheque-mate. Difícil é você apontar contra essa porcentagem estando sozinho, mas jamais arredar o pé... Aí sim, eu quero ver fazer.
É costumeiro das pessoas tentarem passar sempre o lado coitado da coisa um meio de se autofragilizar e aí eu não sei dizer se são por querer ou sem perceber, daí as pessoas – porque não se dão nomes aos bois – são especuladas como monstros e de repente personagens de uma ficção criada pela mente insegura e fantasiosa, mas que tendo como suporte um orgulho inútil se mantém ou acha que se mantém acima de tudo e de todos, mesmo que deixe ao sol o seu teto de vidro. É triste, eu acho triste.

Se pessoas que se dizem mudar e não mudam dá até #pena... Pessoas que vivem se agarrando a frases de auto-ajuda para tentar se sentirem bem, ostentando demasiadamente das aparências e deixando, por outro lado, ficar explícito o contrário são tristes, infelizes e nos faz sentir mais pena ainda...

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Mais um dia de Julho.


Às vezes é preciso ter um controle dos pensamentos para que não se exceda demais nas atitudes e acabe fazendo algumas coisas ruins ferindo pessoas. Ao nosso redor existem várias pessoas, muitas mesmo e, todas elas estão ao nosso lado. Para o bem ou para o mal, todas estão. Mas e se estão do nosso lado, qual mal seria esse? Simples: de repente você tem centenas de pessoas ao seu redor enquanto consegue gerar certo tipo de atividade, mas quando você já não consegue mais ser a peça utilitária dessa engenhoca percebe que de centenas ficaram apenas alguns unidades, e esses, colegas, esses são os que realmente estão ao seu lado.
É complicado falar disso porque temos tendência a valorizar sempre quem nos dá bordoada e acabamos esquecendo as pessoas que realmente nos apóiam, nos dão força, nos aconselham... Acabamos dando ponto, a roupa do corpo e os esforços àquelas pessoas que nos inspiram nas empreitadas que irão fazer com que a gente se foda lá na frente e, pior, ainda vão falar pelas costas. Eu mesmo sou bem mestre para esse tipo de coisa porque quando você é besta demais, amigo, é exatamente isso que você merece se foder mesmo!
Anh... Eu não estou irado ou algo do gênero, simplesmente deu vontade de expressar no popular o que acaba acontecendo e eu o fiz porque esse sou eu, não é mesmo? Não posso ser um poço de cultura e educação aqui, sendo que na vida real sou apenas um jarro num molde imperfeito.
Não sou a melhor pessoa para falar em valorizar alguém, não, nem de longe sou essa pessoa. Acredito ser assim por ruindade de minha natureza algo que não sei explicar e, também, por ocasiões que colaboraram. Mas deve ser sim uma atitude bonita você valorizar a quem está ao seu lado, talvez até mais louvável fosse não virar às costas para o grupo que sempre esteve. E aí eu entro naquele detalhe que eu falei lá em cima das centenas e da engenhoca. E aí eu meio que questiono as verdadeiras pessoas a quem se deve dar valor, pois algumas se merecem...



É como jogador de futebol, coleguinhas, quando ele não consegue mais fazer a função, ou quando tem um que serve mais, simplesmente é encostado e negociado com outro time, ou seja, foi usado e jogado fora. Hahahahaha! A torcida é para que o mundo não gire, né? Tudo cai. Roma, Berlin, a cortina de ferro na china, deve de ser porque nada e para sempre, o que é hoje pode não ser amanhã... Jamais podemos dizer dessa água não beberei não é mesmo?

Vi uma frase até interessante no facebook outro dia: quando subir não menospreze que está embaixo, pois você pode encontrá-los na queda.


Ótima semana.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

...


Algumas pessoas esquecem-se de viver por supor achar que outras pessoas vivem sua respectiva vida. Olha já me disseram que eu tinha síndrome de perseguição porque eu aloprava todas as vezes que notava alguma coisa, e disseram que eu sempre notava alguma coisa, que qualquer coisa para mim soava diferente, que se o vento mudasse de direção era um sinal negativo e, olha hoje eu entendo o porquê de terem me dito essas coisas, pois vejo constantemente esse tipo de situação e começo a rir. A diferença é que de 100% eu tinha sempre 98% de razão nas minhas notações podia demorar, mas sempre vinha átona.
Hoje notei algo estranho nas músicas que ouço enquanto venho trabalhar. Não sei dizer se sou eu, mas a impressão que tive é de que elas estavam – todas elas – mais lentas que o normal. Bom eu sinto febre e dores por todo o corpo, além de estar gripado e agora estar sentindo frio dentro de um forno... Enfim saí do texto porque isso é sempre habitual, minha cabeça está doendo e uso dessa técnica para fazer fluir melhor o contexto, ou não.
Não consigo entender a dimensão de certos comentários ou intuito dos mesmos, de repente o que percebo é uma grande e constante insegurança mesclada com criancice. Pessoas que se prendem muito ao que os outros pensam e, não sei, mas deixam transparecer que vivem a sombra disso. O que me assusta é como esse tipo de pessoa se auto-intitula ao tempo em que demonstra sempre o contrário.


Vai entender...


Chega até a ser cômico, mas eu cansei de ver esse tipo de coisa.