quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Nem tudo que reluz é Ouro.


Existe uma frase do Johnny Depp – você nunca sabe a força que tem, até que a sua única alternativa é ser forte – que nos incita a sermos fortes ou mesmo descobrirmos a força que temos. Uma frase louvável, eu diria. Mas se formos levá-la por instrumento de inspiração em algumas situações ela perde completamente o valor. Veja saberemos que somos fortes quando esta for a nossa única alternativa, isso quer dizer que, só saberemos a força de algo quando este for posto a prova, não é verdade?
Imaginem um objeto de vidro bem bonito, algo assim bem, digamos, ornamental e, em sua estrutura, de uma rigidez indiscutível. Esse material, apesar de toda a sua estrutura rígida, é quebrável! Ele tem sua resistência, foi projetado para isso ser resistente, mas ainda sim, é quebrável. E quando ele quebra que alguns de seus cacos ficam no chão e alguém, por descuido, pisa em cima, o que acontece? Isso mesmo ele entra no pé, corta, fura. Ele é frágil, mas tem a capacidade de ferir.
Eu confesso que mais uma vez cheguei a acreditar naquilo que, sei lá, parecia ser. Eu confesso também que já tinha dito que jamais confiaria de novo no que parece ser, porque nem tudo que parece é, nem mesmo se acreditarmos e tive uma constatação disso, na primeira oportunidade o gesso saiu do estado sólido para o líquido... Ou seja, ele se desmanchou. ;)
Hoje eu conversava com uma amiga no facebook e, na verdade, apenas me dei à liberdade de comentar o seu status que trazia questões interessantes ou, de repente, a mim interessáveis. E ela questionava sobre sentimentos e/ou a capacidade de querer sofrer...
Sabe isso me chamou – e sempre chama atenção – porque é prática comum do ser humano. Nós somos atraídos a isso, sempre. Mesmo aqueles que ainda não conseguiram se encontrar dentro de si um dia sempre vem. E quando isso nos chega, acreditamos, confiamos, fazemos planos e até sonhamos acordado. Pensamentos insanos.*

Eu também cheguei a imaginar outras coisas... ^~



* O Mundo é um Moinho.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

^~

Hoje é um dia especial onde se comemora o dia dos pais e eu comecei a fazer esse texto mais pelo impulso do que mesmo pela importância da data. Como se fala dos paisacredito eu que tudo o que vá se falar de relevância à esta data seja homenageando a todos os pais, muito embora alguns não mereçam esse título.
Então já que se faz uma homenagem em massa vamos nós não é mesmo? Eu tenho orgulho, apesar dos meus 25 anos, de dizer que acredito em super heróis. É eu acredito em super heróis e hoje é o dia deles. Eu tenho um super herói, e vocês?
Ele é o meu espelho, a sombra que eu procuro encaixar os meus passos, naquilo que forma o íntegro é o meu orgulho e, ao mesmo tempo, inspiração de ser pelo menos 1/3 do que ele é. Apesar de não termos lá uma relação completamente harmoniosa e afetiva pai-filho, mas posso dizer que dos últimos 8 anos essa é a melhor faixa de tempo de bom relacionamento entre nós dois. Ele não vai ler esse post até mesmo por não saber da existência do blog, mas me deu vontade de escrever isso e cá estou.
Feliz dia dos pais para todos os pais e para os pais que não deixaram de ser filhos e que, por serem filhos, não aprenderam o sentido de ser pai. Sabe, eu espero daqui uns anos receber assim dois pulos nos braços e dois beijos em cada lado da face daquela forma bem afoita e, de repente até violenta – no sentido de machucar – com um Feliz dia dos Paisduplo, pois gostaria de ser pai de um casal.


A figura de um pai na vida dos filhos é muito importante porque é um suporte para a sua educação, índole, formação. Os nossos pais são os nossos heróis, algumas vezes até são vilões, mas jamais nossos inimigos. São os nossos verdadeiros amigos.



Feliz dia dos pais para todos os pais...  desse mundão ae...


PS: Quando fiz o post era dia dos pais, não postei antes por falta de conexão com a internet.

sábado, 11 de agosto de 2012

Existe vida mais bonita do que a vida enquanto criança? Bem se perguntado isso a algumas crianças com certeza terei um turbilhão de respostas negativas o que, dentro do entendimento de cada uma delas, pode ser aceitável, pois levar alguns carões ou palmadas de vez em quando pode ser encarado como algo negativo pelas crianças. Eu mesmo fui, apesar dos pesares, feliz na minha infância, mas não sabia disso... Hoje eu sei que fui e queria muito que tudo voltasse.
Vou tentar fazer um post tranquilo porque ele tem um significado especial, não que os demais também não tivessem, mas esse é meio que uma homenagem.
A gente dá importância a tantas coisas na vida da gente sem ao menos fazer o simples e auto questinamento: será que isso é realmente importante assim dessa forma que classifico? Não existe isso, eu tiro mesmo por mim. Mas eu falava de criança e de como a vida delas é bela, claro, enquanto criança. Qual o grau de importância de uma criança em sua vida? Veja bem não estou perguntando se no momento você pode ou não ter uma criança, não estou mandando ter também. Apenas perguntei sobre o grau de importância: existindo no momento ou mesmo que venha existir só posteriormente a criança. Quero saber o sentimento em relação a elas.
Hoje é o dia de uma pessoa bastante especial na minha vida, um anjo de Deus, que completa 10 (dez) aninhos de vida. É interessante quando você vê pequenininho (a) e pega no braço com todo cuidado aquele ser frágil e inocente, passado um tempo você acompanha os primeiros arrastados e depois os primeiros passos, primeiras palavras, é uma sequência linda... Eu já tive o prazer de acompanhar isso e hoje eu paro, olho e penso como o tempo passou. Como aquele serzinho que eu vi dar as primeiras corridinhas com os cabelinhos cheios de cachos pulando feito molas hoje está crescida, mas ainda sim continua sendo a minha criança. Muito importante na minha vida, sem dúvida é uma das coisas que fazem a vida da gente ter algum sentido. É um motivo para que você seja exemplo ter alguém que olhe pra você e que, com certeza, suas atitudes influenciarão na vida desse alguém.


Espero me manter assim, pois também pretendo fazer os meus. (:

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Words, yeah?



Escrever ultimamente tem sido uma prática de vomitar palavras unindo vogais e consoantes formando frases toscas e por vezes sem sentido. Escrever tem sido uma forma de alimentar o blog, pois essa é a finalidade de ter um – dependendo do tipo de pretensão de cada pessoa que resolve abrir uma pagina desse tipo – depositar textos.
Não vou dizer que meu blog tem um padrão porque como já disse em outras ocasiões tudo aqui é desorganizado, mas o estilo muitos querem associar ao de um diário. Prefiro não denominá-lo, mas reconheço que todas as coisinhas corriqueiras do meu dia-a-dia ou do meu passado recente, quem sabe até do meu passado mais que passado venham a fazer parte sim.
Eu descobri nesses minutos que perdi entre pontos, vírgulas e acentos que escrever sem roteiro faz o tempo passar mais rápido muito embora não se tenha ao fundo – e eu sempre tenho – uma mensagem ou sentido a deixar no ar.
Mexer com palavras é algo muito bom para quem sabe e você pode fazer coisas extraordinárias e ordinárias também. Você pode ir de um ponto a outro se conseguir manter-se nos trilhos com bastante facilidade. O problema é incorporar essa habilidade com o sentido da fala... Porque aqui eu tenho o intervalo de tempo necessário que me permite formatar cada frase escrota e sem sentido que vocês vão ler nesse texto pessoalmente o tempo de raciocínio, muito normalmente, é mínimo.
Eu pergunto: de que adianta saber conduzir as palavras se no verdadeiro momento de usá-las a sua habilidade, sei lá, talvez principal falha? Não é geral, mas algumas pessoas realmente não conseguem fazer o bom uso dessa conexão de palavras no momento de falar... No meu caso em especial talvez seja, talvez não, com certeza é por conta da minha timidez... Mas algumas pessoas não só dominam aqui como no momento de falar. Oh shit! Leva vantagem, claro, quem sabe contorná-las também na arte da lábia... Para mim, não sei o que seja melhor... Talvez palavras curtas e diretas, o problema é fazer com que elas tenham som!

domingo, 5 de agosto de 2012

In reason

Tenho visto ultimamente muitas coisas sem sentido e até cabe em alguns momentos a pergunta: o que faz sentido? Um temporal que surge de um céu azul completamente sem nuvens? Ou um avião que cai estranhamente sem nenhum problema mecânico? Nada disso faz sentido e, ao mesmo tempo, tudo faz sentido.
Sei que não devo usar essas coisas como parâmetro para tentar relacionar com quaisquer que sejam as situações que me venha a mente comentar, mas é como eu falei em algum momento nesse blog que apesar de ser desorganizado, que faz as regras por aqui sou eu.
É tão interessante quando estamos no exercício da razão porque ela é um dispositivo tão empolgador que nos faz sentirmos maiores: a voz altera, o peito infla, até os nossos erros e falhas somem nesse momento. É uma sensação de extrema superioridade poder levantar e apontar o dedo à face de alguém e dizer você é, você faz, você está... Mas sabe o que é mais cômico nisso tudo? A mesma razão que te faz parecer um gigante pode ser razão só em sua cabeça, ou seja, ao geral ela é inexistente.
Mais uma vez eu participei de uma situação da qual estou bastante acostumado e o balanço que tenho é que, em todo caso, nada mudou apenas confirmou-se o que eu já previa ser verdade. Quando você está sempre no banco dos réus e precisa realizar a própria defesa e pior, quando existem pessoas que aparentemente acreditam naquilo e, pois, você é réu transitam na mente pensamentos cabulosos referentes a essas pessoas e eu pude confirmá-los.
As pessoas ficam tão tomadas pela verdade no exercício de acusar, tão potentes apontando o dedo à face de alguém que esquecem – e quando indagadas negam ou não reconhecem – que podem estar cometendo ou demonstrando até mais do que aquilo que acusam, mas é aquela coisa só vence quem é maioria. Alguns disfarces caem fáceis e quando julgo necessário mando sim comparações diretas.



Todos lutam por seus direitos, todos têm e querem sempre mais ter razão... Poucos dão razão ou reconhecem a razão do próximo, porque é mais prazeroso e indolor acusar o próximo, mas reconhecer alguma falha dói.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Tarde de aprendizado.

Tive uma tarde bem atípica – apresentação de proposta de candidatos a reitores da universidade e debate em seguida – daquilo que tem sido e que na realidade é o habitual. Chamaram-me muita atenção algumas falas, muito embora tenham sido proferidas no ensejo político convençatório voltado a toda a comunidade acadêmica, mas que já me fez refletir aqui mesmo neste blog aplicando-as à vida e eu não tenho como questionar a legitimidade de cada uma das falas seja no contextual, ou independente de quem as tenham vomitadas; eu estava ali com um propósito e ouvi algumas coisas que com as quais simpatizo.
Eu já comentei bastante aqui sobre opinião e na ocasião até deixei bastante claro que tenho minha opinião formada, que sou uma pessoa difícil de lidar difícil de mudar aquilo que pensa, mas aí é que ta porque ninguém nasce com opinião pronta. Você vai formando opinião a partir do que vivencia e do que ouviu outrora é preciso apenas saber filtrar o que tudo aquilo que entra aos ouvidos.
Ainda falando sobre o dia de hoje – estou considerando o momento em que fiz o texto, não que postei – um professor antes de lançar a pergunta à mesa disse várias palavras, mas o que me marcou foi exatamente o seguinte: a sua história dentro da gestão, dentro da instituição é aquilo que você faz. Para o bem e para o mal, o que fica é aquilo que foi feito ou não foi feito. Você é lembrado por suas opiniões, suas atitudes, sua forma de conduzir as coisas, sua forma de fazer as coisas. O seu nome é feito a partir das suas ações, das suas atitudes e do seu caráter e quando as pessoas ouvem falar seu nome elas já têm involuntariamente um perfil em cima do seu nome.
Saindo do clima eleição universitária trata-se da mais pura verdade o seu nome, por mais feio que possa ser, é um indicador importante daquilo que você é, mas ele é construído a partir daquilo que você faz; passa a ser conhecido de acordo com multidões que você consegue te fazer acompanhar e exaltá-lo por merecer. Eu passei a admirar algumas pessoas as quais ouvi falar hoje nesse debate e posso estar me deixando levar pelo dom da falácia dessas pessoas, mas elas conseguiram, no meio da política, uma coisa que é bem difícil de conseguir quando relacionado à minha pessoa: admiração!


Às vezes você apóia certas questões das quais se dizia contrário, mas nem sempre se está caindo em contradição, apóia-se para poder debater dentro daquele grupo os porquês de ser contra. Vencer ou ser vencido no debate sem deixar de lado aquilo em que se acredita, sem perder a autonomia e a voz para falar sobre aquilo que concorda e que não concorda. Eu posso dizer que tive uma palestra – quando analisando individualmente alguns personagens ouvidos – de autenticidade, coragem e legitimidade... De repente eu busco um pouco de inspiração em pessoas como essas...

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Nem sempre tem que ser teu o primeiro passo

Pressa! Uma palavra que corriqueiramente tem feito parte da minha vida e que quase sempre tem atrapalhado ela também. Não tenho muito registro de que conseguiu chegar ao destino quem saiu com pressa, normalmente o que se sabe são dos acidentes onde ocorrem infrações ocasionadas por diversos fatores, inclusive a pressa.
Ela é capaz de te atrapalhar mais do que se possa imaginar e isso só é possível notar depois que toda essa tensão se vai, depois que algumas coisas já não têm mais volta Ah eu estava com muita pressa”.
Acho que essa capacidade de pensar da qual fomos agraciados – em alguns casos desmerecidamente – não serve exclusivamente para nos diferenciar dos outros animais. Ela tem uma utilidade muito importante e é preciso saber usar. Mas e se o tempo for curto, como vou pensar? Bem... Se tu não pensares duvido muito que saias do lugar, por outro lado se agires por impulso podes ver mais a frente o tamanho daquilo que construístes lá atrás.
Às vezes é bom refletir em cima de que tudo vem a seu tempo ao seu momento adiantar a carroça na frente dos bois não vai fazer com que ela possa ir mais rápido. Não nascemos falando, andando, tudo leva tempo. Sabe... Uma das coisas legais de uma pessoa fria é a capacidade de esperar e, cara, se for ver eles são carne e ossos como qualquer outro ser humano, mas têm o dom da paciência e conseguem executar tudo, ou grande parte daquilo que tramam...



Eu tenho estado absolutamente tranquilo e vou permanecer assim, não preciso de afobação, não cabe a eu desesperar também. Cabe esperar.


 ... Certos esforços são inúteis quando que na verdade é com jeito que se fazem as coisas.”    ¯¯¯¯ Manuel Alves Ribeiro Neto.