quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Happy Birthday late.



Tenho postado algumas coisas esses dias, mas passei batido ao fato de que o blog fez dois anos e resiste bravamente, como o nome do próprio diz, enquanto eu tiver disposição e bobagens ele será alimentado por elas e, então, resistirá.
Ele abrigará todas as minhas vivências e experiências da minha forma, é claro, serão expostas todas as situações que me afetam direta ou indiretamente, seja para o lado bom ou para o ruim. Abri esse diário – que não é tão diariamente assim postado – com o intuito de esvaziar a cabeça e me livrar do stress.
Ele tem cumprido tarefa a qual foi ordenado, tem substituído com primor o desabafo mais comumente praticado e me auxilia em diversos outros aspectos, no entanto tem me transformado numa pessoa um pouco mais fechada, o que torna o convívio social bem mais seleto e de difícil acesso.
É que às vezes eu sinto mais segurança de falar as coisas aqui, mesmo sabendo como se fosse apenas uma voz, como aquelas pessoas que falam com as flores, com o cachorro, com os gatos, pessoas que estão dispostas apenas a falar e não querem ouvir. Tudo bem eu sei que pra isso existem os psicólogos, analistas e os amigos confidenciais, mas e aí? Quando a gente já sente uma segurança imensurável no blog, qual o problema não é?
Acho que tudo nessa vida gira em torno de alternativas, escolhas, perseverança e coragem de fazer dessas escolhas eventos reais. Vão haver escolhas erradas que podem findar dando certo, também haverá aquelas que poderiam ter dado certo e foram descartadas...


Haverá sempre aqueles que te influenciarão a fazer algo, mas se caso isso dê errado serão, também, os primeiros a dizer: eu avisei que você ia se ferrar que não era pra fazer...

E o blog vive em função disso, em conformidade com que as coisas acontecem comigo, na minha vida ao meu redor. Já deixei bem claro que o campo de enfoque é amplo no blog e o domínio... bem, o domínio continua sendo meu.

Abraço.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Janeiro.



Eu desconhecia um janeiro tão úmido assim parece que todas as chuvas do ano resolveram pairar nos céus durante esse início de ano. O bom disso é a mescla de nuvens que faz do céu cinza e lembra os dias das cidades geladas aonde o sol pouco dá o ar da graça.
Acho que as coisas na vida da gente são como as águas do mar, sempre variando entre calmarias e tempestades, sempre no limite –pelo menos eu tenho vivido em meu limite – independente do que esse limite vá significar.
Coisas do presente sempre parecem estar trazendo coisas do passado à tona, isso não causa um efeito legal e, eu ainda me pego nas inconstâncias ocasionadas por certas circunstâncias. Não sei talvez eu coloque o pé no passado, vivendo ali, o presente vivo, o momento corrente, será que consegui arranjar mais um fantasma? Não creio, mas é o que se desenha.
Não tenho a intenção de ser fantasma de ninguém, adoraria não ter fantasma algum também, mas quem é que pode determinar essas coisas não é mesmo? Cada caso é um caso diferente, cada romance é um detalhe paralelo, cada amor é tanto e diferente fica difícil diagnosticar assim tão repentinamente.

Ainda preciso tirar aquele dia de por tudo em ordem tenho vivido empurrando tudo com a barriga e, no meu limite, isso não é legal.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Eu presto atenção nos que eles dizem, mas eles não dizem nada...



Às vezes na vida não há muito que compreender até mesmo quando coisas se desenham de forma súbita, rápida, inesperada, é simplesmente fazermos à leitura e, dependendo das circunstâncias, seguir em frente ou deixar passar. Um bom discurso eu diria, mas não sei levá-lo à frente...
Dizem que é com o passar dos anos que vamos amadurecendo e com as pancadas que vamos aprendendo. Dizem que quem muito apanha um dia aprende a bater não sei dizer se isto é verdadeiro, mas posso dizer que se aprende a não apanhar mais.
Por motivos passados, sou um interprete diferente no presente deixando algumas coisas correrem seu curso normal ou que eu acho que seja. Quase sempre vendo e achando tudo natural, sei lá, acho que isso deve tirar a paciência, um dia disseram que eu não ajudo e fiquei tipo, três semanas tentando desvendar o significado disso.
Às vezes penso e comparo a um jogo de futebol onde os dois times se preparam, entram em campo e começam cada um fazendo o seu jogo, mas depois de metade de um dos dois tempos de partida um resolve começar a vencer... Foi assim com Flamengo x Santos no 2º turno ano passado, Flamengo não quis vencer e o Santos resolveu ganhar.


Hoje eu tive um daqueles momentos que só acontecem uma vez e em ônibus. HOEHAUEOAHAHEOA.

Acho que por isso, por só acontecer uma vez, eu fui notado. Hahaha!

Boa noite.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

It's just a game that I play...



Nada dura pra sempre as coisas não tendem a permanecer no mesmo lugar, uma rocha não será rocha eternamente depois de um tempo ela começa a intemperizar. O tempo muda a direção dos ventos mudam também, os pensamentos mudam as estações do ano as luas...
Não acho que deva levar tanto em consideração as alterações repentinas ou momentâneas e não consigo explicar o porquê de levar tudo isso em consideração. Não sei dizer por que, de alguma forma, tudo isso me causa uma leve perturbação.
O desapego deveria ser tão fácil quanto o apego e as amarras afetivas não deveriam existir, ou deveria, mas que fossem como as nuvens de fumaça facilmente dispersáveis ao vento.

Sabe aquele tempo pra mim? Pois é, ainda tô precisando agendar esse momento para que eu possa conversar comigo mesmo, mas não aqui pelo blog a conversa tem de ser em ritmo de meditação, olhar para dentro, fazer a retrospectiva e pontuar as negativas e as positivas organizar geral...




De uns tempos para cá tenho adotado uma postura silenciosa diante de fatores e situações dessa natureza. As árvores não se distanciam das pessoas... elas (pessoas) é que se distanciam das árvores.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Nós e entre-nós.



Tenho meditado nos últimos dias sobre algumas coisas que começam a tomar forma diante de mim. É sempre muito estanho quando começo a escrever sem algo assim, digamos que, pré-determinado. Poucas foram às vezes em que sentei aqui para escrever e me vi sem caminhos, ou sem atalhos.
Acho que não deva ser encarada de forma natural pelos professores a ideia de estarem sendo avaliados. Logo eles que estão ali todos os dias avaliando os alunos que coisa mais maluca, pois é, mas eu mesmo depois de um tempo passei a estudar as pessoas, avaliá-las, analisá-las... Sou um imbecil por isso?
Tenho sentido uma sensação estranha ultimamente e isso tem me deixado encafifado. É como se eu, que analiso, avalio e estudo as pessoas estivesse sendo estudado. É uma sensação estranha que causa certa tensão porque para nós que avaliamos fica aquela ideia de querer adivinhar, mas aí vai e cai na real de que neste jogo o player não é você.

Como se fosse uma espécie de teste, sei lá, parece que os meus pensamentos são tabelados e monitorados ou que as expectativas têm que ser quebradas em determinados momentos.

Sinto-me em uma arena andando em círculos e sendo observado de algum palanque... Eu só queria entender o porque de estar me sentindo assim.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Similaridade



Gosto de dias completamente nublados que fazem o céu tonalizar cinza e dos ventos gélidos que lembram o fenômeno friagem, típico da minha região. Esse tempo mais frio mexe um pouco com o humor de algumas pessoas, tratando especificamente de mim, interfere nos pensamentos eu acabo ficando mais aéreo. Nos últimos anos eu tenho erguido muros diante de mim numa busca extrema por sintonia comigo mesmo, na tentativa de consertar algumas coisas, renovar outras, tenho processado algumas ideias que contribuem bastante para o nosso desenvolvimento como pessoa e auto-observação é um caminho bem certo.
Transformei-me numa pessoa antissocial por consequência de uma série de fatores dos quais não quero citar, passei a analisar as pessoas e isso tem reflexo tanto positivo quanto negativo, de longe é uma forma de triagem para com aqueles que vou me relacionar e algumas pessoas não veem  com bons olhos. E os muros, bem os muros são escudos talvez até naturais que erguemos para proteção. São escudos também praticados em consequência de situações anteriores que visam proteger, mas que também acabam por repelir algumas coisas boas...

Um fato novo tem ocorrido nos últimos tempos que tem me deixado um pouco confuso e acabei descobrindo que esse muro não é assim tão intransponível. Parece que dependendo da leveza da flor as barreiras se abrem em passagens e eu, como sempre o para raio, vou enfraquecendo cada vez mais...

domingo, 6 de janeiro de 2013

Return? No...



O inverno resolveu chegar mais cedo, friagem resolveu chegar mais cedo, ou é apenas o meu coração que se enche de frio quando teima em me fazer lembrar de certo passado, ou que eu pensei e acreditei ser passado... Às vezes eu acho que as coisas estão erradas porque não bate o tempo com o personagem. Não me sinto eu, ou me sinto tão eu, mas o tempo está contando a mais. Ficou compreensível isso?
Chega a ser assustador como nós, seres humanos, somos fortemente influenciados pelo emocional. É como se fôssemos refém de sentimentos e lembranças que, na verdade, sequer chegam a ser lembranças essas coisas me assustam. Em algum lugar desse mundo existe alguém que, não sei o porquê, mas ainda não deixou de existir aqui para mim embora não devesse mais.
E a saudade que vem cortando, dilacerando, vem de dentro da alma com uma força que eu pensei não mais ter. Novamente do nada o coração me deixa a mercê dos pensamentos e sentimentos que já deveriam ter se perdido com o tempo... Nem mesmo a primavera e verão que vieram após você foram capazes de te apagar...