Li hoje em um blog a seguinte frase: talvez eu mude para não mudar. Talvez ser o mesmo num mundo diferente seja uma grande mudança. Essa
frase me chamou atenção, pois não faz muito tempo vi algo sobre mudanças em uma
rede social que me comovi profundamente, eu diria. No que tange ao termo “mudar” voltar a ter certas atitudes pode ser considerado como
retrocesso, mas ao meu modo de ver o mundo talvez seja apenas um desejo que se
encontrava latente, uma mania que nunca foi mudada.
Se basearmo-nos pelos dias – ando
falando muito deles ultimamente – pode parecer fácil mudar, mas não é. Posso
fazer uma comparação com uma vaca holandesa que fora transportada para o Acre,
ora, este animal é oriundo de climas frios, aqui no Acre ele teria
produtividade? Sim e não. Começarei pelo não: não teria sua potencialidade.
Sim, seria imposta uma mudança drástica das condições climáticas e ela iria
produzir, ainda que longe do seu potencial.
Às vezes sentimos necessidade de
mudar dizem que é necessário e, com um mundo cada vez mais diferente, tornasse
quase que indispensável uma mudança, mas a transformação precisa mesmo
acontecer. É diferente uma mudança natural daquela que é imposta à força,
porque você nunca muda totalmente e quem conhece sabe.
Eu disse três post’s atrás que, mesmo
lidando com as pessoas no dia a dia, não conseguia identificar a verdadeira
face do mal. E realmente não sei. Hoje, neste exato momento, não sei
especificar o tipo de sentimento que tenho ao escrever este texto longo e mal
redigido... Embora a confusão exista o meu modo de dizer as coisas continua
irreverente como sempre e eu não penso em mudar.