segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Desabafo.



Ética, dignidade, hombridade, caráter, são palavras fortes, marcantes e características de pessoas consideradas sensatas. Durante algum tempo na minha vida convivi com estas e outras palavras do gênero que sugeriam a mim como um infrator de tais costumes, um leigo de tais valores, um... talvez... zero à esquerda.
A vida é realmente surpreendente e a cada dia nos mostra que somos tão pequenos quanto um grãozinho de areia que se dispersa no ar. Podemos todos os dias olhar para qualquer lado, qualquer direção, com a certeza de que teremos uma vista privilegiada... Perigoso é quando olhamos para cima com a impressão de estar subindo e deixamos que essa sensação nos suba à cabeça, porque quando se está em cima olha-se de cima para baixo, jamais de igual para igual... Solidão é um sentimento ruim, mas que muitas vezes é consequência de ações de pessoas mesquinhas... E então resolve o filho pródigo voltar, mas o ''ainda é cedo'' pode não mais ser...
E o edifício reformado que eu citei um dia, então ele ainda apresenta as velhas falhas, mesmo aparentando uma estrutura nova. E aquelas palavrinhas lá do início, que eu tanto ouvia sendo desferidas contra mim, como desrespeitador de tais significados, ficam cada vez mais em evidência nas atitudes de muitos.
Pessoas utilizam de mentiras e falácias numa tentativa frustrada de aproximação, tentam, penso eu, achando que todos são imbecis tal qual o intelectual detentor dos pensamentos, tentam porque ainda subestimam a inteligência alheia e isso é um erro grave.

Tentam porque é preferível inventar uma verdade e mascarar uma situação de impotência, do que enfrentar com caráter e, de fato, colocar os pinguinhos nos is, tenta porque a covardia se escudela de mentiras e vice-versa e, sem perder a pose, vai abrindo horizontes e tornando novos tontos em imbecis qualificados...

Boa Tarde, com T maiúsculo.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Lance de dados...



Hoje me bateu uma saudade daquilo que... conheci [?] e as vezes dá vontade de nunca ter... conhecido [?] Alguém pode me explicar o por que disso acontecer? Curiosidades partem de todos os lados sob um só alvo e, quando esse alvo sou eu, atrás das linhas inimigas, é abatido em cheio. Eu acho que jamais vou compreender o porquê de ter essas sensações, nem mesmo quando tiver os meus 50 anos... Uma estimativa muito otimista – visto que estou na metade da 5ª década – achar que ainda terei certas sensações. Será mesmo que ainda lembrarei de coisas desta era? Não sei responder assim como também não sei se amanhã fará sol.
Eu tenho estado muito viciado ultimamente e começo a ter uma noção mesmo que superficial daquilo que passam os dependentes químicos, mas o meu vício remete-se à música que de repente descobri uma fascinação estranha pelos arranjos, letras e harmonias das canções sinceras, inteligentes, com conteúdo dos Engenheiros do Hawaii. Não, isso não tem nada a ver com a saudade, tampouco com a vontade de não tê-la, mas confesso que as letras agem como um veículo que me leva aos lugares nos quais não gostaria de estar...
Parece que criei raízes em solos aonde não nasci, mas já morri há muito tempo. Parece que aquele tipo do jogo onde você joga o dado e ele vai ditar quantas casas a percorrer, daí quando você está bem a frente cai na casa desagradável do volte tantas casas”. No lance de dados da vida, ou seria mais correto dizer, da minha vida, eu tenho sempre voltado a algumas casas desnecessariamente até...

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Rotina...



Observando o ambiente em que estou incluído, pude notar que lido com todos os tipos de pessoas e que esse dado não é, em nível de análise, suficiente para formalizar uma opinião.
Todos muito definidos e ao mesmo tempo indefinidos, todos muito na suae ao mesmo tempo na de todo mundo. Não sou o tipo que busca se enturmar, porém só o faço quando percebo a vontade e receptividade da outra parte.
Não procuro agradar a ninguém e nem espero que isso aconteça sou natural, do furacão a calmaria, sou absolutamente normal. O fardo de ter que falar o que as pessoas esperam/querem ouvir não me pesa, pois o mesmo não carrego.
Distribuo em palavras as minhas verdades, ora saibamos que a verdade absoluta pertence a ninguém, mas me sinto bastante feliz por, através da sinceridade, estar em dia comigo mesmo. Afinal de contas, como posso ser verdadeiro com alguém sendo falso comigo mesmo?

Abraço!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Change...?



Li hoje em um blog a seguinte frase: talvez eu mude para não mudar. Talvez ser o mesmo num mundo diferente seja uma grande mudança. Essa frase me chamou atenção, pois não faz muito tempo vi algo sobre mudanças em uma rede social que me comovi profundamente, eu diria. No que tange ao termo mudar voltar a ter certas atitudes pode ser considerado como retrocesso, mas ao meu modo de ver o mundo talvez seja apenas um desejo que se encontrava latente, uma mania que nunca foi mudada.
Se basearmo-nos pelos dias – ando falando muito deles ultimamente – pode parecer fácil mudar, mas não é. Posso fazer uma comparação com uma vaca holandesa que fora transportada para o Acre, ora, este animal é oriundo de climas frios, aqui no Acre ele teria produtividade? Sim e não. Começarei pelo não: não teria sua potencialidade. Sim, seria imposta uma mudança drástica das condições climáticas e ela iria produzir, ainda que longe do seu potencial.
Às vezes sentimos necessidade de mudar dizem que é necessário e, com um mundo cada vez mais diferente, tornasse quase que indispensável uma mudança, mas a transformação precisa mesmo acontecer. É diferente uma mudança natural daquela que é imposta à força, porque você nunca muda totalmente e quem conhece sabe.
Eu disse três post’s atrás que, mesmo lidando com as pessoas no dia a dia, não conseguia identificar a verdadeira face do mal. E realmente não sei. Hoje, neste exato momento, não sei especificar o tipo de sentimento que tenho ao escrever este texto longo e mal redigido... Embora a confusão exista o meu modo de dizer as coisas continua irreverente como sempre e eu não penso em mudar.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Days.



Os dias têm sido difíceis como difíceis são todos os dias o que é absolutamente natural. Acho que o que torna os dias fáceis e leváveis é a forma com que conduzimos todas as situações que se expressam, mas é preciso ter uma interpretação adequada para tudo que pitar e jogo de cintura nesse momento é peça chave.
Não sou a melhor pessoa em se tratando de saber lidar com situações, pois minhas reações são de momento e fica difícil dizer que vou conseguir me portar de tal forma, se fosse previsível eu certamente não magoaria tantas pessoas.
Acho que não sou melhor em muitas coisas que me atrevo a falar aqui, mas é questão de opinião e muitas vezes nós queremos para os outros o bem que não fazemos a nós mesmos. Acho que o diferencial em cada um é a maneira que se tem de ver as coisas, mas geralmente você não consegue tomar como prece aquilo que aconselha...

domingo, 3 de fevereiro de 2013

But...?



O coração é uma terra onde todos parecem ter pisado e ao mesmo tempo é o lugar onde ninguém pôs os pés. O coração é terra de ninguém! Segundo a ciência a mente humana é tão complexa quanto o genoma que segue analisado com a necessidade incessante por descobertas a respeito do código genético, mas o coração também é um ponto de interrogação e engana-se quem supõe achar que conhece todos os seus caminhos e propriedades.
O coração é aquele degrau da escada que parece estar inteiro, mas que quando você pisa o teu pé passa direto, devido ao material já não apresentar mais durabilidade e consistência. É aquela parede falsa que te mostra fragilidade, mas que quando você escora nela a ponto de querer derrubá-la é arremessado no sentido contrário.
É mais eficaz do que qualquer mágica quando o assunto é surpreender e, acredite, está sempre pregando peças que esticam uma linha tênue entre o maravilhoso ao desagradável. É e tem muita gente que diz: eu conheço o meu coração e vou fazer o que ele pede! Aparentemente é uma atitude muito inteligente, mas e quando o que ele pede vai de encontro com os teus princípios?

Existem loucos que abdicam da felicidade para manterem-se fidedignos aos princípios em que acreditam.

Há pessoas certas que fazem de tudo e passam por cima de tudo e de todos, pois o objetivo é ser feliz.

Talvez haja eu, que assiste a tudo isso com fones de ouvidos curtindo um som qualquer...

Ótima semana...

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Dias e dias.



Um dia desses relatei que tenho vivido no meu limite e que essa relação acaba sendo um pouco perigosa. Pois é, realmente é uma relação muito perigosa. Sabe é difícil, quando se vive no limite, prever qual será o próximo passo, o que vai acontecer na próxima cena e quem cairá, quem tomará a iniciativa, quem ficará de pé.
No dia a dia acabo por não saber, mesmo lidando com as pessoas, identificar a verdadeira face do mal. É como um filme de suspense onde você instintivamente rotula vários vilões para dar cabo de apenas um mocinho. É um suspense que acaba tornando-se filme de terror, quando é trazido à vida real, e isso tem mexido com meus nervos.
Viver sem limites quando o que te mantém dentro do teu senso natural, a ponto de entrar em ataque de nervos, é exatamente o teu limite. Não sei dizer se existe lógica nisso, sinceramente acho que não. Se enxergarmos como projeção terá a constatação de que vivemos uma sequência de dias que, hora varia entre bons e ruins, mantém uma constante bons, melhores podendo – ou não – chegar a ótimos. Aparentemente uma analogia bem pessimista, não?
Dizem que os dias e o brilho deles quem faz somos nós mesmos, mas se for analisar, mesmo naqueles dias em que você diz: ninguém vai estragar o meu dia, mesmo assim aparece algo ou alguém que desmonta toda aquela estrutura. Querendo ou não, mesmo os nossos dias e a saúde deles, estão fora do nosso controle. O querer ainda não é poder...

Abraço!