Fico extremamente contrariado quando pessoas agem de forma a
pensar que nós temos a obrigação de esquecer. São aqueles estereótipos cara de
pau que chegam como se nada tivesse acontecido, pensando estar tudo numa boa,
tudo bem, mas aí é que entra o sentido da frase: quem bate esquece e quem
apanha lembra. Em se tratando de mim, uma pessoa rancorosa, algumas memórias
ficam vivas demais para que eu possa agir desta força, deixando de lado e
seguindo como se o passadinho fosse apenas um pesadelo.
Às vezes quando a gente para e observa o vai e vem de pessoas, e
toda aquela movimentação maluca do dia-a-dia, percebe o quão elétrico é o ritmo
do cotidiano. É como quando se está em uma atividade puxada, de grande esforço
físico, parar e olhar tudo ao redor que já foi feito! Acredito ser mais ou
menos esta a sensação, além do momento (sol)!
Odeio a onda de querer e ter que ser o cara me atrai a ideia de
ser alguém, talvez até pela simplicidade da palavra, mas é que acho um pouco
mais credencial. As pessoas não pensam iguais e ainda que concordemos com
alguns pontos de vista, sempre acrescentamos uma parcela pra que aquilo não
seja 100% aceito da forma que fora lançado, é aquela coisa ninguém é igual a
ninguém.
Acho que preciso de um analista e apesar de o nome ser tão
sugestivo, estou longe de saber o que um faz. Analisa? Observa? Dá um norte?
Não sei, sinceramente não sei! É legal estar na contra-mão observando o fluxo e
o movimento. As pessoas nos fazem de fantasmas de acordo com o grau de precisão
e, o que é pior, quando há necessidade sem sempre é você quem sumiu jamais
eles... ;)