segunda-feira, 15 de julho de 2013

The game.

Chega um ponto onde você percebe que fazer aquele mesmo trajeto já não satisfaz e quando a trilha espira cansaço o sinal é de que está no momento de parar. Parar, curtir novos ares, sentir novos cheiros, soar novos tons, novas cores mudar de rumo! Quando a maré não ajuda você se sente meio sem destino e parece que as avenidas se tornam vielas mais que estreitas ao fim da curva poda haver uma rua sem saída e a última cartada talvez não seja última, mas, sim, apenas mais uma delas.
Para alguns a primeira cartada já pode considerar-se a última e falha, pois tudo depende da capacidade de atuação e aí que entra a relatividade – Já demonstrei aqui mesmo como as coisas podem tonar-se relativas, tudo depende de quem propõe as situações e do contexto que as vai envolver – pessoas diferentes, características e atitudes diferentes e, consequentemente, desempenho diferente.
Uma dica: se você não é um bom jogador jamais se empolgue com a sorte, jamais cometa o erro de apostar tudo, pois os bons jogadores dispõem de jogadas, cartas na manga; você, bem, você só conta com a sorte parcialmente ao seu lado e quando ela não mais estiver nossa, você é um antílope em meio a leões, presa fácil.
Murros em pontas de faca? Sim, aconselho! Seria meio hipócrita de a minha parte dizer o contrário uma vez que faço, mas, hein, acabei de dar o último soco em umas das muitas que trago comigo. Murro em pontas de facas que valham apena.

Dica 1: Se não sabes jogar, não arriscas o que tu não tens;
Dica 2: Murro em ponta de faca que valha apena;

Abraço.

sábado, 13 de julho de 2013

Você está...

Dia mundial do rock, enfermidade imposta e os pensamentos voam, viajam para perto daquilo ou daquela que jamais poderei chegar. O tempo está tão indeciso, tanto quanto eu nesse momento em que vos escrevo. O céu não sabe se vai chover e o vento não diz que vai esfriar, a chuva ameaça, mas não vem. Quando esse momento chega tudo é responsável, tudo me faz lembrar, o dia, o lugar, a conta no extinto Orkut, a caixa da verdade... Verdade?
13 de julho, exatos 10 (dez) dias que antecedem marcaram, há exatamente dois anos atrás, o início do inexistente existente. Confesso que se tivesse o controle jamais deixaria chegar a esse ponto. E não, não estou arrependido da fábula escrita um ano atrás, não há do que arrepender-me. Pelo contrário, com toda dor que possa existir eu me sinto honrado de ter podido sentir tanta paz em tão pouco tempo, só fico triste em ter me acomodado em esquecer que o sempre, sempre acaba como diz a canção.
O tempo parece ter se decidido não choveu e o frio não veio, o vento, no entanto, permanece mais próximo ao polar, gélido, mas longe do frio. Ainda sim me lembrei de ti e sei que cometo um pecado ao fazer isso, pois você é o braço de mar que eu não posso e tampouco devo tentar abraçar. Você hoje é doce lembrança, isso mesmo, doce lembrança, mesmo depois de tudo que foi falado e lido. Você estar, assim como eu vou estar nas canções, nas expressões, nas brincadeiras de alguém, da mesma forma você está para mim...

...

Quando a corda é bamba todo passo passa a representar perigo ao condutor, que são os próprios pés responsáveis pelos passos. Na real o ponto de equilíbrio entre o real e o imaginário é aquilo em que se crê e aquilo em que se vê realizar. Tudo a um palmo do nariz, na palma das mãos ou realidade distante, ponto médio entre a localização e o curso a percorrer.
A curva tem a mesma inclinação para todos que precisam passar por ela, a mesma distância para todos, mas o seu diferencial, aquilo que define a distância traduzia em movimentos é tamanho dos passos daqueles que se lançam na estrada e, em se tratando de mim, preciso compensar os passos curtos pela rapidez.
Dizem que percalços aparecem para que, quando deparados, fortaleçam suas vítimas. Dizem que correr pelo certo é o caminho do sucesso, mas que nem sempre esse certo é traçado em linha reta. Qual a diferença entre uma linha reta e uma linha curva? Bem, a resposta é mais simples e não necessita de cálculos, até porque eu os odeio. O que difere uma da outra é simplesmente a distância entre elas. Às vezes caminhar em ziguezague pode demorar mais, no entanto oferece mais segurança e talvez credibilidade.

Até hoje não sei o que define o correto e aquilo que o difere do errado, pois erramos na mesma proporção que acertamos e isso ocorrem todos os dias. Desde que o mundo nasce ao abrirmos os olhos, até o seu fim quando dormimos.

domingo, 7 de julho de 2013

Week of July

Sete de julho e novamente me pego impressionado, mas não tanto quanto assustado, com a velocidade do passar dos dias. Para quem espera um, dois, três anos, pessoas que têm interesse nessa rotatividade veloz, pode parecer e soar normal, mas para quem está acostumado com uma passagem mais lenta acha estranho e, em se tratando de mim, se assusta.
Não conto com expectativas, deve ser porque todas as vezes que me empolgo as vejo naufragar tal qual o titanic, cujo mesmo nem Deus afundaria, e que foi preciso apenas alguns encontrões em montanhas de gelo pra que sua fragilidade fosse deflagrada. Hoje fui traído por uma lembrança instantânea o que, além dos meus defeitos, parece ser o meu carma mais forte.
Se me disserem que sou novo para ter carmas digo que as pessoas nunca envelhecem quando o assunto é aprender. Só sabe o tamanho da dor quem a sente e então os modos de ver, perceber e sentir são extremamente diferentes. Com uns mais tarde, com outros quase no fim, comigo pode parecer cedo. Para mim, não é. Sou linha dura quando o assunto é fazer esta defesa.
Sou linha dura em diversos assuntos, mas neste em específico a briga é maior porque é difícil fazer com que as pessoas percebam que não dá para bitolar uns pelos outros. Somos tantos e tão diferentes, muito embora em um universo pareçamos iguais, a realidade é que somos muito desiguais e com isso me refiro abrangendo os mais diversos aspectos, para que não seja preciso citá-los.
Iria escrever mais, mas decidir terminar por aqui. Que venha mais uma semana de Julho.

terça-feira, 2 de julho de 2013

The Black Storm

Às vezes passamos muito tempo, perdemos muito tempo e damos muito tempo a coisas fúteis, por achar que aquilo é essencial, e esquecemos que as coisas boas da vida estão na simplicidade. Que um sorriso sincero te faz ganhar o dia, mesmo que este tenha começado com pé esquerdo.
À medida que o tempo vai passando começamos a perceber a necessidade de amadurecer, é o tipo de mudança que exige essa locomotiva maluca da vida, onde nem sempre quem teima em contrariar remando para o lado oposto se dá bem.
Acho que as coisas são difíceis, mas podem se tornarem fáceis de acordo com esforço próprio de cada um, tenho a impressão de que meu esforço próprio é preguiçoso – assim como eu – e que as coisas tendem a ser um pouco mais difícil para mim, talvez por eu dificultar, acho. Acho que gosto quando uso frases pontuais com a palavra acho porque fica bem explícita a minha opinião e, evidentemente, não torna o autor subjetivo. Como numa conversa formal ou informal eu estou incluso no texto!
O mar não tem me deixado velejar e estou perturbado com as tempestades de pensamentos que ventilam em minha mente. Quisera eu transformar todas elas em textos meu blog ganharia um boom, mas, acreditem, mente e espírito precisa estar em verdadeira simetria para que os textos fluam. Por mais que eu monte umas paradas bem maneiras no papel imaginário quando sento para executar só fica o que realmente faz sentido e, em se tratando do meu blog, nada faz sentido e tudo é o meu sentido.
Anh, ainda sou o mesmo homem feito de ontem, é aquele que diz ter medo do escuro, do desconhecido e não se vê preparado – porque não está –; ainda sou aquele que curte tomar banho de chuva e, ao por do sol, deitar-se na grama. Que valoriza coisas relativamente simples, mas que nos dias modernos já não se vê mais.

Acho que sou aquele que não é desse tempo, estou perdido em uma dimensão na qual não pertenço e isso explica porque muitas vezes sou apontado como o cara estranho...

Abraço.